BRIGA ACIRRADA PELO G-4.
- ADVÍNCULA NOBRE
- 24 de jul. de 2018
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BRIGA ACIRRADA PELO G-4
N

BRIGA ACIRRADA POR POSIÇÃO NO GRUPO DE ELITE.
Nesta noite teremos nove jogos, os quais em cada um dos tercetos da tabela são sempre decisivos, de forma que todos são de suma relevância, especialmente num campeonato de muito equilíbrio, em que do primeiro para o nono a diferença é somente de 6 pontos e do quarto para o nono é de apenas 3.
Quatro partidas envolvem 7 dos 9 clubes, situados entre a primeira e a nona posição, visto que dois já se engalfinharam ontem, CSA e Atlético Goianiense que, conforme vimos, empataram e 2 x 2. Esses clubes pelejam em duas frentes, uns para se manter no G-4 e outros para adentrar. A maioria desses jogos são confrontos diretos, nos chamados embates de seis pontos.
O Vila Nova, o terceiro, com 27 pontos recebe o Figueirense, o sexto com 25 e apenas 2 pontos os separam. O Goiás, oitavo com 24, se digladia com o Coritiba, o nono, que tem sua mesma pontuação.
Somente a Ponte, a sétima com 24 pontos usufrui de uma espécie de refresco, posto que combate o Juventude, o décimo segundo com 21, não deixando de ser um choque direto, contudo o time gaúcho, por sinal um estado muito preconceituoso com relação aos nordestinos, não briga por vaga no grupo de elite.
No jogo mais importante da rodada o Tricolor, que se mantém na primeira posição com 30 pontos, mesma pontuação do segundo, o CSA, de quem ganha pelo número de vitórias, necessita vencer, por diversas razões.
Na primeira delas visando fazer as pazes com a vitória, vez que vem de duas derrotas consecutivas e um empate. Fora de casa perdeu para a Ponte e em casa para o Atlético Goianiense. O empate aconteceu fora de casa, com o CSA, na última rodada. Nos nove últimos pontos em disputa o Fortaleza somou tão somente 1.
O Rogério, com algumas dificuldades está tentando remontar o ataque, tarefa que não se configura como das mais fáceis, visto que, nesse setor perdeu três jogadores, que estavam entre os melhores do elenco e, para nossa desdita e preocupação, ainda não foi encontrada a composição , que depende do desempenho dos substitutos.
O Wilson, infelizmente ainda não deslanchou e temos o Marcinho voltando de contusão, afora os novos contratados que precisam ganhar ritmo e entrosamento. Em que pese essas dificuldades temos a esperança inabalável de que no embate de hoje teremos um ataque mais operante.
Acredito que o Rogério manterá a escalação dos sistemas de defesa e meio campo, formando com o Boeck; Tinga, Jussani, Ligger e Leonan; Derley, Bonilha, que fez boa estreia, e Dodô.
O xis da questão, para não fugir à regra das últimas seis partidas, será o ataque que tanto pode ser repetido como pode sofrer alterações.
Não há qualquer indício da composição do ataque tricolor, uma vez que os treinos são fechados, com o fito de se preservar dos “olheiros”, no que o treinador tricolor está muito certo.
Poderá manter Marcinho, Wilson e Marlon, ou por outra, sacar o Wilson para utilizar o Getterson, como centroavante. Pode ser mais ousado, mantendo o Wilson e escalando pelos lados o Getterson e o Marcinho.
De qualquer forma estamos diante de uma espécie de enigma que não conseguimos decifrar e nem estamos muito interessados em fazê-lo, exatamente para não dar munição ao inimigo.
O ponto pacífico é que a presença da torcida será primordial. O Avaí está na quinta posição e se vencer voltará ao G-4 e, pela lógica vai lutar pela vitória. O diferencial será o torcedor, vibrando e incentivando o time nas arquibancadas.
A diretoria, num grande esforço, vez que necessita de receitas para atingir o equilíbrio financeiro e orçamentário, fez grandes promoções: Mulher paga meia em qualquer setor, e o sócio leva um convidado para qualquer setor, pagando 10 reais, promoção estendida para o não sócio, a exceção do Setor Premium. É pegar ou largar. Todos ao Castelão.
Por hoje c’est fini.
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