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O FORTALEZA CRIOU POUCO, MAS SE ENTREGOU MUITO.

O FORTALEZA CRIOU POUCO, MAS SE ENTREGOU MUITO.


Em que pese alguns comentaristas acharem que o jogo entre CSA e Fortaleza foi um purgante, peço vênia par discordar, possivelmente viram outra partida. Vi um embate bem movimentado e de muita marcação, tanto é que o time alagoano, jogando em casa, criou somente cerca de quatro oportunidades reais de gol, três de dar calafrios.


Em duas delas o Niltinho, o camisa 11, sempre muito habilidoso, lépido e perigoso, não azougou ou não calibrou a pontaria, chutando as duas por cima do travessão. Ressalte-se que em ambas o Boeck estava em cima do lance, crescendo para cima do atacante, para usarmos um clichê de alguns comentaristas.


Em outras duas chances o Boeck foi o “salvador da pátria” e pelas suas defesas, sempre providenciais e importantes, arrisco-me a afirmar que nas duas últimas décadas o nosso arqueiro se irmana e se equipara ao Bosco, como os nossos dois melhores goleiros. O Fabiano, pelas defesas do Tetra, em 2010, completaria o trio.


Na primeira defesa o Walter foi mais rápido do que a nossa defesa, que é lenta e que por essa razão necessita ser policiada, acompanhada e protegida constantemente por um dos nossos volantes, penetrou sozinho ensejando que o Boeck saísse e salvasse, de forma arrojada, a cidadela tricolor.


Na segunda oportunidade o Ligger, como sempre acontece, e estando sem a devida cobertura, resolveu driblar, sem levar em conta que estava acossado por dois atacantes, perdendo a bola, de forma que o time somente não sofreu o gol em decorrência de mais um intervenção milagrosa do Boeck, na minha ótica o melhor jogador do Fortaleza em campo.


Ressalte-se que não é a primeira, a segunda, ou a terceira vez que o Ligger faz isso, só que estamos sempre esperando que seja a última para que tenhamos as nossas coronárias preservadas. No meu ponto de vista a Comissão Técnica deveria mostrar-lhe todos os vídeos relativos às suas falhas, para que assim pudesse se corrigir.


O Rogério gostou do time, assim como nós, embora a equipe não tenha produzido a contento, posto que, a rigor, criou apenas três oportunidades em toda a partida, sendo louvável a sua entrega e o espírito de luta. Três oportunidades, no entanto, é muito pouco para uma equipe que pretenda a ascensão.


O Rogério falou certo ao afirmar que não dar para remontar um ataque, como num passe de mágica, que perdeu todos os seus componentes, especialmente quando os substitutos não estão à altura dos substituídos, e sempre tenho defendido essa tese.


Tenho a esperança, entretanto, que contra o Avaí, um jogo importantíssimo para o Tricolor, o nosso ataque possa funcionar, vez que o Rogério já pode contar com dois extremas velozes, o Marcinho e o Getterson. O Marcinho, indiscutivelmente é um bom jogador, mais precisa se ligar mais à partida.


Quanto ao Wilson, acho que desta vez irá fazer gol e quem me dar essa esperança são as estatísticas. No Fortaleza, 11 jogos e 1 gol; no Linense, 11 jogos e 1 gol, no Ventforet Kofu do Japão, 22 jogos e 2 gols, ou seja, média de 1 gol a cada 11 partidas. Não é possível que nesta ele não marque. Vou torcer.


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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