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TORCEDOR TRICOLOR: SONHAR É POSSÍVEL


Em que nível está o nosso sonho enquanto torcedor? Com certeza está num patamar mais elevado, isto porque, no início da Série B, a nossa ideia e objetivo eram de lutarmos renhidamente para permanecermos e conseguirmos fincar o pé nesta divisão, pensamento natural e lógico para um clube que vinha de oito anos de Série C.


A nossa apreensão, como relação à permanência, tinha razão de ser, haja vista que o time não tinha engrenado no campeonato, perdido para o rival que nos suplantou nos dois jogos decisivos pelo mesmo placar, 2 x 1, de forma que saímos daquela competição meio crestados e um tanto quanto desnorteados.


O campeonato não deu liga, mas serviu de laboratório, digamos assim, para o Rogério Ceni que, como mais algumas peças e não tão badaladas, a exemplo de Dodô e Jean Patrick, conseguiu ajustar a equipe, levando-nos a brigar na parte de cima da tabela.


Do time base que terminou o campeonato a defesa continua a mesma, ressalvando-se que no aludido certame, de vez em quando, de acordo com a disposição tática de cada jogo, poderiam entrar o Adalberto e o Roger Carvalho que, mesmo deixando o Rogério com o coração partido, estão na reserva, isto porque o Jussani e o Ligger cresceram demasiadamente de produção.


A grandes mudanças ocorreram no meio de campo e no ataque, tendo em vista que algumas peças perderam a titularidade, outras saíram e chegaram novos componentes que deram mais qualidade e confiança ao elenco.


Perderam a titularidade ou deixaram de ser utilizados mais frequentemente: Adalberto, Roger Carvalho, Anderson Uchoa, Felipe, Pablo, Igor Henrique e João Henrique, num processo que podemos reputar como revolucionário.


Saíram Alípio, Alan Mineiro, Leo Natel e Osvaldo, titular absoluto, ao lado do Gustavo, unanimidades no time. Com relação ao Osvaldo a expectativa era de que a equipe sentisse por demais a sua saída, entretanto as novas contratações, a exemplo do Marlon, aliviaram mais os efeitos dessa enorme perda.


Vieram Edinho, Jean Patrick, Dodô e Marlon, afora Marcinho e Minho, que ainda não conseguiram demarcar o seu território, peças que se encaixaram como uma luva no time.


Contamos também com o reforço do Derley, contratado que fora no início do ano, mas que teve que ficar esperando condição de jogo, em razão de uma punição de seis meses. Valeu a espera porque o jogador no momento, pela raça e entrega, é um dos que mais identificados com a torcida.


Desse modo, com um time base formado por Boeck, Tinga, Ligger e Bruno Melo; Derley, Jean Patrick e Dodô; Edinho, Gustavo e Marlon e disputados cerca de 30% do campeonato, o Fortaleza vem fazendo uma excelente campanha, que já embala os sonhos mais elevados da torcida, que considera que podemos brigar mais em cima da tabela.


A diretoria e nós, enquanto analistas, achamos que ainda é muito cedo para arroubos, contudo, “sonhar é preciso e um sonho amais não faz mal”, nos dizem os refrãos de belas músicas do nosso cancioneiro, de forma que, com alguns ajustes e mantendo a pegada, enquanto torcedores e até como comentador, temos pleno direito de alimentar as nossas quimeras. Sonhar é preciso...e possível.

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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