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RODADA QUASE PERFEITA


A sexta rodada foi quase perfeita para Fortaleza. Teria sido melhor se na partida Londrina 1 x 2 CSA não tivesse tido vencedor, mas também a felicidade infinda é apenas uma quimera, donde concluímos que devemos nos contentar com a alegria que nos bate à porta e que fomos capazes de conquistar.


O melhor resultado, sem dúvidas aconteceu no jogo Oeste 2 x 0 Vila Nova, tendo em vista que o time goiano sonhava com uma goleada em cima do oponente objetivando voltar à ponta da tabela.


O Vila Nova, como seria óbvio não confessava esse desejo secreto, guardado às sete chaves, ao contrário da imprensa goiana que o escancarava aos quatro ventos. O Oeste, no entanto, praticando um futebol mais objetivo, vez que tecnicamente as duas equipes são muito parelhas, frustrou o sonho dos goianos e de quebra ajudou ao Fortaleza.


Os outros resultados estiveram dentro do esperado, contudo o Sampaio Corrêa, que amargava uma posição na zona de degola, venceu o Brasil de Pelotas, fora de casa por 2 x 1, conquistou um grande resultado e, como consequência, colocou o rival na zona de rebaixamento. No caso do Brasil de Pelotas podemos dizer literalmente que o mesmo, além de cair sofreu um coice.


Eu cogitava que após esta rodada o número de concorrentes ao G-4 caísse um pouco, me enganei redondamente, posto que agora temos nove: Fortaleza. CSA, Vila Nova, Paysandu, Avaí, Coritiba, Atlético (GO), São Bento e Figueirense, numa demonstração inequívoca do equilíbrio do certame.


Com relação ao nosso jogo o Fortaleza, logo no início, numa bola cruzada da direita, que espirrou no Tinga, sofreu o gol, por sinal de bela feitura, mas a exemplo do que vem ocorrendo, o time não se abateu e foi à luta e aos dez minutos empatou por meio do Bruno Melo, que se aproveitou de uma grande jogada do Edinho.


O segundo gol foi assinalado pelo Edinho, que chutou de fora da área, tirando do alcance do goleiro, que se esticou todo, mas não conseguiu defender. A partir daí, como seria normal, o Figueirense fustigou muito, mas esbarrou na segurança da nossa defesa e nas grandes defesas do Boeck.


Aliás é bom que se diga que, no campeonato cearense o Jussani claudicou um pouco, foi muito criticado, especialmente pela lentidão, entretanto se recuperou e vem sendo um esteio do nosso sistema defensivo. Há que se reconhecer que o Derley, um verdadeiro cão de guarda, deu mais consistência ao setor.


O jogo virou de 2 x 1 para o Tricolor e no segundo tempo, em que pese a insistência do Figueirense, que buscava o empate a qualquer custou, o Fortaleza manteve a cabeça erguida, e alguém já disse “que a cabeça erguida é o segredo dos vencedores”.


Fez o terceiro com o Gustavo, numa boa trama de toda a equipe, que durou 40 segundos, praticamente todos os jogadores tocando na bola e que terminou com o Leonam, que cruzou da esquerda, para o Jean chutar e no rebote do goleiro o Gustavo marcar dando números finais ao placar.


Nessas seis rodadas tenho sempre escolhido um ou dois jogadores como destaques, mas nesse jogo vou me abster de fazê-lo, porque todos se houveram muito bem, razão por que eu cometeria uma injustiça se fizesse essa escolha.


O time como um todo merece nota nove, pois saiu perdendo, manteve a calma e a tranquilidade, soube se impor, tanto é que em alguns momentos parecia estar em casa, quebrando o tabu de nunca ter vencido o adversário no Orlando Scarpelli, e o fez com grande estilo. Nove e meio para o Ceni.


Por hoje c’est fini.







 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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