RODADA QUASE PERFEITA
- ADVÍNCULA NOBRE
- 21 de mai. de 2018
- 3 min de leitura

A sexta rodada foi quase perfeita para Fortaleza. Teria sido melhor se na partida Londrina 1 x 2 CSA não tivesse tido vencedor, mas também a felicidade infinda é apenas uma quimera, donde concluímos que devemos nos contentar com a alegria que nos bate à porta e que fomos capazes de conquistar.
O melhor resultado, sem dúvidas aconteceu no jogo Oeste 2 x 0 Vila Nova, tendo em vista que o time goiano sonhava com uma goleada em cima do oponente objetivando voltar à ponta da tabela.
O Vila Nova, como seria óbvio não confessava esse desejo secreto, guardado às sete chaves, ao contrário da imprensa goiana que o escancarava aos quatro ventos. O Oeste, no entanto, praticando um futebol mais objetivo, vez que tecnicamente as duas equipes são muito parelhas, frustrou o sonho dos goianos e de quebra ajudou ao Fortaleza.
Os outros resultados estiveram dentro do esperado, contudo o Sampaio Corrêa, que amargava uma posição na zona de degola, venceu o Brasil de Pelotas, fora de casa por 2 x 1, conquistou um grande resultado e, como consequência, colocou o rival na zona de rebaixamento. No caso do Brasil de Pelotas podemos dizer literalmente que o mesmo, além de cair sofreu um coice.
Eu cogitava que após esta rodada o número de concorrentes ao G-4 caísse um pouco, me enganei redondamente, posto que agora temos nove: Fortaleza. CSA, Vila Nova, Paysandu, Avaí, Coritiba, Atlético (GO), São Bento e Figueirense, numa demonstração inequívoca do equilíbrio do certame.
Com relação ao nosso jogo o Fortaleza, logo no início, numa bola cruzada da direita, que espirrou no Tinga, sofreu o gol, por sinal de bela feitura, mas a exemplo do que vem ocorrendo, o time não se abateu e foi à luta e aos dez minutos empatou por meio do Bruno Melo, que se aproveitou de uma grande jogada do Edinho.
O segundo gol foi assinalado pelo Edinho, que chutou de fora da área, tirando do alcance do goleiro, que se esticou todo, mas não conseguiu defender. A partir daí, como seria normal, o Figueirense fustigou muito, mas esbarrou na segurança da nossa defesa e nas grandes defesas do Boeck.
Aliás é bom que se diga que, no campeonato cearense o Jussani claudicou um pouco, foi muito criticado, especialmente pela lentidão, entretanto se recuperou e vem sendo um esteio do nosso sistema defensivo. Há que se reconhecer que o Derley, um verdadeiro cão de guarda, deu mais consistência ao setor.
O jogo virou de 2 x 1 para o Tricolor e no segundo tempo, em que pese a insistência do Figueirense, que buscava o empate a qualquer custou, o Fortaleza manteve a cabeça erguida, e alguém já disse “que a cabeça erguida é o segredo dos vencedores”.
Fez o terceiro com o Gustavo, numa boa trama de toda a equipe, que durou 40 segundos, praticamente todos os jogadores tocando na bola e que terminou com o Leonam, que cruzou da esquerda, para o Jean chutar e no rebote do goleiro o Gustavo marcar dando números finais ao placar.
Nessas seis rodadas tenho sempre escolhido um ou dois jogadores como destaques, mas nesse jogo vou me abster de fazê-lo, porque todos se houveram muito bem, razão por que eu cometeria uma injustiça se fizesse essa escolha.
O time como um todo merece nota nove, pois saiu perdendo, manteve a calma e a tranquilidade, soube se impor, tanto é que em alguns momentos parecia estar em casa, quebrando o tabu de nunca ter vencido o adversário no Orlando Scarpelli, e o fez com grande estilo. Nove e meio para o Ceni.
Por hoje c’est fini.
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