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SEXTA RODADA DA SÉRIE B COMEÇA COM ALTOS E BAIXOS.


A sexta rodada da série B se iniciou ontem com duas partidas. Na primeira, em partida disputada às 19:30, no Estádio Rei Pelé, em Maceió, o Avaí, confirmando a sua boa fase, vez que vinha de vitória por 1 x 0 sobre o seu maior rival, o Figueirense, não tomou conhecimento do CRB e lhe aplicou uma sonora goleada, por 4 x 0.

O resultado, de certa forma foi surpreendente, visto que, consoante os matemáticos, o time catarinense tinha um leve favoritismo, 37,7%, contra 36,3% do oponente. Em razão desse empate técnico, em termos de previsões matemáticas, conjeturávamos que a partida poderia sair empatada e erramos redondamente.

Nos minutos iniciais bem que o CRB, atuando ao lado da sua torcida, tentou se impor, mas aos poucos o melhor futebol praticado pelo Avaí se impôs e o time catarinense, sem muitas dificuldades e diante de um time defensivamente atabalhoado, foi construindo o marcador e já ao final do primeiro tempo vencia por 3 x 0.

O segundo tempo serviu apenas para que administrasse a vantagem, que ainda foi ampliada e se mais se esforçasse a goleada poderia ter sido mais expressiva. Não podemos dizer, de sã consciência, no entanto, que o CRB jogou mal, pois consideramos que o seu esforço valorizou a vitória do Avaí. O que se viu, na verdade, foi uma enorme superioridade técnica do time catarinense.

Mediante a vitória o Avaí alcançou à quarta posição do G-4 e não chegou por acaso. Trata-se de um time que tem uma defesa muito sólida e um ataque muito rápido, especialmente, com Renato, lateral de origem, que se reveza pela direita com o Guga, e se projeta muito ao ataque, tanto é que é o artilheiro da Série B, com quatro gols.

Imprimindo uma velocidade frenética, na frente conta ainda com o Rômulo, que triangula pela direita com o Guga e o Renato, que servem ao artilheiro Rodrigão, que ontem fez dois gols.

Pela esquerda o lateral Capa, que fez um belo gol, é fortíssimo no apoio e, não raro, atua como se fora ponta esquerda. Em resumo posso afirmar que dos times da Série B, que aspiram a ascensão, pelo que vem produzindo de momento o Avaí se configura como um forte candidato.

A outra partida, que não acompanhei por inteiro, em razão da apresentação do programa Fala Leão, junto com o Araújo Coração de Leão e o Rodrigues Andrade, pela Rádio Metropolitana, AM 930, pelo que vi no segundo tempo, foi um jogo bisonho e até dantesco, em que o zero a zero é um retrato fiel do péssimo futebol apresentado pelas duas equipes.

Parafraseamos o saudoso Agildo Ribeiro para dizer que foi um jogo “horroroso”, com três expulsões, duas pelo Juventude e uma pelo Criciúma, duas das quais criminosas.

O jogador do Criciúma, além de derrubar o oponente, pisou com força e propositadamente nas suas costas, deixando visível os sulcos das travas das chuteiras. Tivesse ido para uma delegacia e não seria nada demais.

Para não ficar por baixo o zagueiro do Juventude chutou o pescoço de um dos atacantes do Criciúma, cometendo uma falta, que não pode ser admitida por parte de um profissional de futebol.

O jogador que assim age, deveria considerar que tem que respeitar o adversário, até porque corre o mesmo risco de se lesionar seriamente. Se pegarem apenas uma partida estaremos diante de uma apologia e de um culto à impunidade e à violência.

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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