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FORTALEZA 3 X O GOIÁS - VITÓRIA PRA NINGUÉM BOTAR DEFEITO


Osvaldo - Última partida pelo Tricolor de Aço.


O Fortaleza venceu o Goiás por 3 x 0 e podemos afirmar que, com relativa facilidade, especialmente pelo que produziu no segundo tempo, embora, no cômputo geral o Tricolor tenha dominado sobejamente as ações, tanto é que o Marcelo Boeck só foi efetivamente exigido em cerca de quatro lances, durante toda a partida.


Nessas intervenções, três foram importantíssimas, vez que evitaram a queda da cidade tricolor. Numa delas, num chute forte do atacante goiano, o Boeck colocou a bola para corner evitando um gol que deixaria o tricolor em dificuldades.


Na outra, saiu nos pés do atacante, defendendo parcialmente e dando tempo para que a defesa espanasse a bola, ressaltando-se que o nosso goleiro saiu muito bem, principalmente por fazer a defesa diante do melhor atacante do Goiás, o Carlos Henrique.


Na terceira mais importante, defendeu parcialmente, quase na linha do gol, dando tempo para que “o Bruno Melo mandasse a bola para o mato porque o jogo era de campeonato”.


Ressalto essas defesas do Boeck pelo fato de que, como o Fortaleza teve o domínio das ações, a sua boa atuação passaria despercebida, até porque, em termos de conjunto o time esteve impecável. Defendo a premissa de que essa foi a melhor atuação do Fortaleza na Série B.


O primeir0 gol foi do Ligger, que cabeceou sem defesa, após a cobrança de falta da direita, executada muito bem pelo Edinho. No segundo, na cobrança de um corner efetuada pelo Dodô, na esquerda do nosso ataque, o Gustavo subiu mais do que a defesa, lá no terceiro andar e, de forma fulminante, cabeceou para marcar.


O terceiro foi uma oba prima. O Marlon, numa bola quase perdida pela direita, de três dedos acionou o Igor Henrique que penetrava pela ponta e deu voltando, tendo o Marlon, dentro da área, dado a impressão que participaria do lance, originando um belo corta-luz, para que o Dodô, de chapa e com categoria, apenas colocasse no canto esquerdo do goleiro do Goiás.


Teria até umas restrições a fazer, mormente no sistema defensivo, em que o Ligger, em duas oportunidades quase se complica, até por excesso de confiança, esperamos que deixe de nos dar esse tipo de susto.


Em que pese o time como um todo merecer uma nota nove, instei a muitos torcedores, para opinarem acerca de quais jogadores teriam sido os destaques do Tricolor. As respostas foram unânimes, corroborando, aliás, com o meu ponto de vista: Derley e Dodô. Nota nove e meio para ambos.


A imprensa que cria factoides, em que pese não gostarem que a gente fale, mas ela existe, fez tudo para que as relações entre o Rogério Ceni e o Ney Franco ficassem ainda mais extremadas. Esse pessoal quebrou a cara. O que se viu foi um longo e afetuoso abraço entre os dois, diria que respeitoso, que afastou qualquer possibilidade de dissensão ou de estremecimento. Ganharam a ética e o Futebol.


Por hoje c’est fini.




 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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