FORTALEZA 3 X O GOIÁS - VITÓRIA PRA NINGUÉM BOTAR DEFEITO
- ADVÍNCULA NOBRE
- 14 de mai. de 2018
- 2 min de leitura

Osvaldo - Última partida pelo Tricolor de Aço.
O Fortaleza venceu o Goiás por 3 x 0 e podemos afirmar que, com relativa facilidade, especialmente pelo que produziu no segundo tempo, embora, no cômputo geral o Tricolor tenha dominado sobejamente as ações, tanto é que o Marcelo Boeck só foi efetivamente exigido em cerca de quatro lances, durante toda a partida.
Nessas intervenções, três foram importantíssimas, vez que evitaram a queda da cidade tricolor. Numa delas, num chute forte do atacante goiano, o Boeck colocou a bola para corner evitando um gol que deixaria o tricolor em dificuldades.
Na outra, saiu nos pés do atacante, defendendo parcialmente e dando tempo para que a defesa espanasse a bola, ressaltando-se que o nosso goleiro saiu muito bem, principalmente por fazer a defesa diante do melhor atacante do Goiás, o Carlos Henrique.
Na terceira mais importante, defendeu parcialmente, quase na linha do gol, dando tempo para que “o Bruno Melo mandasse a bola para o mato porque o jogo era de campeonato”.
Ressalto essas defesas do Boeck pelo fato de que, como o Fortaleza teve o domínio das ações, a sua boa atuação passaria despercebida, até porque, em termos de conjunto o time esteve impecável. Defendo a premissa de que essa foi a melhor atuação do Fortaleza na Série B.
O primeir0 gol foi do Ligger, que cabeceou sem defesa, após a cobrança de falta da direita, executada muito bem pelo Edinho. No segundo, na cobrança de um corner efetuada pelo Dodô, na esquerda do nosso ataque, o Gustavo subiu mais do que a defesa, lá no terceiro andar e, de forma fulminante, cabeceou para marcar.
O terceiro foi uma oba prima. O Marlon, numa bola quase perdida pela direita, de três dedos acionou o Igor Henrique que penetrava pela ponta e deu voltando, tendo o Marlon, dentro da área, dado a impressão que participaria do lance, originando um belo corta-luz, para que o Dodô, de chapa e com categoria, apenas colocasse no canto esquerdo do goleiro do Goiás.
Teria até umas restrições a fazer, mormente no sistema defensivo, em que o Ligger, em duas oportunidades quase se complica, até por excesso de confiança, esperamos que deixe de nos dar esse tipo de susto.
Em que pese o time como um todo merecer uma nota nove, instei a muitos torcedores, para opinarem acerca de quais jogadores teriam sido os destaques do Tricolor. As respostas foram unânimes, corroborando, aliás, com o meu ponto de vista: Derley e Dodô. Nota nove e meio para ambos.
A imprensa que cria factoides, em que pese não gostarem que a gente fale, mas ela existe, fez tudo para que as relações entre o Rogério Ceni e o Ney Franco ficassem ainda mais extremadas. Esse pessoal quebrou a cara. O que se viu foi um longo e afetuoso abraço entre os dois, diria que respeitoso, que afastou qualquer possibilidade de dissensão ou de estremecimento. Ganharam a ética e o Futebol.
Por hoje c’est fini.
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