TIVE UM SONHO, SERÁ QUE SE REALIZARÁ?
- ADVÍNCULA NOBRE
- 7 de mai. de 2018
- 2 min de leitura

Eu tive um sonho. Sonhei que o meu pai, que mora com Deus, me aparecia de forma nítida como se fosse real e me pedia para procurar o Osvaldo e convidá-lo para ficar na nossa casa. Imediatamente saí procurando-o. Primeiro cheguei a uma praia deserta em que a areia não era branca, mas cheia de pedregulhos e o Osvaldo não estava lá.
Segui em frente e cheguei a uma região inóspita, de mata seca, como se fora uma caatinga, que se perdia de vista, mas também aí não o encontrei. Não desisti, porém, da minha missão, até porque me fora dada pelo meu pai.
Caminhei bastante e cheguei num relvado, cujas trilhas bancas e retas no meio da relva eram vistas de longe e se perdiam no Horizonte e aí encontrei o jogador, sentando numa mesa rústica de madeira, com quatro cadeiras, numa das quais se sentava lateralmente, ficando a outra parte lateral, à sua frente, desocupada.
Nas duas cabeceiras sentavam-se, supostamente, duas pessoas, encobertas por uma névoa, aparecendo apenas as suas silhuetas, e a impressão que tive é que não faziam parte do meu sonho.
Sentei-me na cadeira em frente à do Osvaldo e lhe transmiti o convite do meu pai. Relutou, pediu um tempo, informando-me que estava sendo muito pressionando, em duas frentes, para não aceitar o convite. Com pouco tempo e em sonho o tempo inexiste, para minha alegria comunicou-me que aceitaria a hospedagem na nossa casa.
Não consigo decifrar esse sonho, até porque não sou expert no assunto, contudo a pressão dobrada alegada pelo jogador me leva a fazer algumas cogitações: A primeira, inquestionavelmente deve vir do time da Tailândia, o que é muito natural, mas começo a divagar sobre a segunda, lembrando-lhes que foi apenas um sonho, que pode ter ou não correlação com a realidade.
E de quem seria a segunda força que pressionava o Osvaldo? Do empresário, que também reputo como normal, pois esse pessoal sempre quer mais dinheiro? Ou seria do nosso rival, que não se notabiliza exatamente por ser um poço de ética e de conduta ilibada e que por isso na calada da noite, como sempre fez, resolveu entrar na disputa?
Foi um sonho sim, mas que mexeu com a minha capacidade de desconfiar, especialmente quando está tudo bem e quando o nosso rival não fica plantando notícias falsas através do segmento de imprensa que lhe é “fiel”.
Pelo sim pelo não é melhor prestarmos atenção ao meu sonho. Fiquemos de orelhas em pé e torcendo para que eu não tenha razão com relação à possível e maléfica interveniência do nosso rival. Melhor colocarmos as nossas barbas de molho.
Por hoje c’est fini.
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