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O ALAN MINEIRO, QUE NÃO PRODUZIA NO FORTALEZA, NO VILA NOVA PARECE OUTRO JOGADOR


O ALAN MINEIRO DE REPENTE PARECE ATÉ MAIS MAGRO


O Fortaleza, após três rodadas, perdeu a liderança da competição para o Vila Nova, que continua como o único clube com 100% de aproveitamento, ou seja, 12 pontos conquistados em 12 possíveis.


Após o término da quarta rodada, e em função desse triunfo do Vila Nova sobre o Goiás, que derrubou os matemáticos, que reputavam o alviverde com 34,5% de chances de vencer, contra apenas 30,6% de possibilidades do Vila Nova, o G-4 sofreu alterações substanciais.


O Vila, que antes da partida era o quinto colocado, com 9 pontos, mesma pontuação de CSA, terceiro colocado e Figueirense o quarto, os quais foram superados pelo saldo de gols, ao vencer deu um passo gigantesco, assumindo a primeira posição, da qual defenestrou o Fortaleza, que terminou a rodada em segundo, com 10 pontos.


O CSA, que também tem 10 pontos, mas perdendo para o Tricolor no saldo de gols, caiu para a terceira posição e o maior prejudicado da rodada o Figueirense, foi defenestrado para a quinra posição.


A vitória do Vila Nova foi incontestável e merecida, haja vista que, desde o primeiro minuto, passou a ditar as normas do jogo, diante de um Goiás apavorado e sem qualquer coesão nas suas linhas e muito lento na saída para o ataque, dando ao time rubro tempo para recompor o seu sistema de marcação.


Eram imensas as dificuldades para o Goiás sair do seu campo de defesa, não apenas em decorrência da boa marcação do Vila Nova, que povoou mais o meio de campo e dominou inteiramente o setor, mas também em função do franco e notório predomínio técnico vilanovense, que por essa razão não tomava conhecimento do adversário.


Abriu o marcador numa bola em que o goleiro do Goiás se assustou e tomou um frangaço, e poderia ter ampliado ainda no primeiro tempo se não tivesse sido indolente, como se estivesse conformado com o placar e com o inconteste domínio territorial. Como gostam de dizer os analistas, optou por tirar o pé do acelerador.


O castigo veio a seguir, vez que, o Goiás saiu em contra-ataque, num dos poucos que acertou e em num cruzamento da esquerda para o meio da área, numa bola que quase saia pela linha de fundo, o atacante Rafinha chutou de voleio, produzindo um lance de grande beleza plástica, para marcar o gol de empate.


Ressalve-se que a bola resvalou no zagueiro, tirando o goleiro da sua trajetória. O Vila por muito pouco não marcou o segundo gol, inda na fase inicial, vez que nos acréscimos, uma bola chutada por um dos atacantes, se chocou com o travessão, voltando para o Alan Mineiro que, na pequena área, chutou por cima.


Esperava-se no segundo tempo um jogo mais equilibrado, contudo não foi o que aconteceu, pois desde os primeiros minutos o Vila Nova mostrava superioridade, e com o Alan Mineiro duas vezes, deu números finais ao placar: 3 x 1.


O Alan Mineiro fez um belo gol de falta, o que não acontecia no Fortaleza, em que a maioria das suas cobranças se chocaram com as traves. Num contra-ataque rápido, puxado pelo lateral Maguinho, que saiu em velocidade da defesa, e “fazendo três contra um”, rolou de bandeja para o Alan marcar de bico o seu segundo tento.


Uma vitória incontestável e justa do Vila Nova que, dos adversários do Fortaleza que observei me parece o mais ajustado, tática e tecnicamente, até porque o Alan Mineiro caiu como uma luva no time, não corre, mas tem quem corra por ele. Voltaremos em breve a falar do Alan Mineiro, até para desfazermos e corrigirmos injustiças.


Poe hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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