O ALAN MINEIRO, QUE NÃO PRODUZIA NO FORTALEZA, NO VILA NOVA PARECE OUTRO JOGADOR
- ADVÍNCULA NOBRE
- 7 de mai. de 2018
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O ALAN MINEIRO DE REPENTE PARECE ATÉ MAIS MAGRO
O Fortaleza, após três rodadas, perdeu a liderança da competição para o Vila Nova, que continua como o único clube com 100% de aproveitamento, ou seja, 12 pontos conquistados em 12 possíveis.
Após o término da quarta rodada, e em função desse triunfo do Vila Nova sobre o Goiás, que derrubou os matemáticos, que reputavam o alviverde com 34,5% de chances de vencer, contra apenas 30,6% de possibilidades do Vila Nova, o G-4 sofreu alterações substanciais.
O Vila, que antes da partida era o quinto colocado, com 9 pontos, mesma pontuação de CSA, terceiro colocado e Figueirense o quarto, os quais foram superados pelo saldo de gols, ao vencer deu um passo gigantesco, assumindo a primeira posição, da qual defenestrou o Fortaleza, que terminou a rodada em segundo, com 10 pontos.
O CSA, que também tem 10 pontos, mas perdendo para o Tricolor no saldo de gols, caiu para a terceira posição e o maior prejudicado da rodada o Figueirense, foi defenestrado para a quinra posição.
A vitória do Vila Nova foi incontestável e merecida, haja vista que, desde o primeiro minuto, passou a ditar as normas do jogo, diante de um Goiás apavorado e sem qualquer coesão nas suas linhas e muito lento na saída para o ataque, dando ao time rubro tempo para recompor o seu sistema de marcação.
Eram imensas as dificuldades para o Goiás sair do seu campo de defesa, não apenas em decorrência da boa marcação do Vila Nova, que povoou mais o meio de campo e dominou inteiramente o setor, mas também em função do franco e notório predomínio técnico vilanovense, que por essa razão não tomava conhecimento do adversário.
Abriu o marcador numa bola em que o goleiro do Goiás se assustou e tomou um frangaço, e poderia ter ampliado ainda no primeiro tempo se não tivesse sido indolente, como se estivesse conformado com o placar e com o inconteste domínio territorial. Como gostam de dizer os analistas, optou por tirar o pé do acelerador.
O castigo veio a seguir, vez que, o Goiás saiu em contra-ataque, num dos poucos que acertou e em num cruzamento da esquerda para o meio da área, numa bola que quase saia pela linha de fundo, o atacante Rafinha chutou de voleio, produzindo um lance de grande beleza plástica, para marcar o gol de empate.
Ressalve-se que a bola resvalou no zagueiro, tirando o goleiro da sua trajetória. O Vila por muito pouco não marcou o segundo gol, inda na fase inicial, vez que nos acréscimos, uma bola chutada por um dos atacantes, se chocou com o travessão, voltando para o Alan Mineiro que, na pequena área, chutou por cima.
Esperava-se no segundo tempo um jogo mais equilibrado, contudo não foi o que aconteceu, pois desde os primeiros minutos o Vila Nova mostrava superioridade, e com o Alan Mineiro duas vezes, deu números finais ao placar: 3 x 1.
O Alan Mineiro fez um belo gol de falta, o que não acontecia no Fortaleza, em que a maioria das suas cobranças se chocaram com as traves. Num contra-ataque rápido, puxado pelo lateral Maguinho, que saiu em velocidade da defesa, e “fazendo três contra um”, rolou de bandeja para o Alan marcar de bico o seu segundo tento.
Uma vitória incontestável e justa do Vila Nova que, dos adversários do Fortaleza que observei me parece o mais ajustado, tática e tecnicamente, até porque o Alan Mineiro caiu como uma luva no time, não corre, mas tem quem corra por ele. Voltaremos em breve a falar do Alan Mineiro, até para desfazermos e corrigirmos injustiças.
Poe hoje c’est fini.
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