FORTALEZA E CEARÁ EMPATADOS NAS DISPUTAS DIRETAS PELO TÍTULO
- ADVÍNCULA NOBRE
- 3 de abr. de 2018
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Fortaleza e Ceará já decidiram 36 campeonatos e, evidentemente, que estamos falando de títulos oficiais, ou seja, desde 1920, quando da criação da ADC – Associação Cearense de Desportos e a sua respectiva filiação à FIFA. As competições anteriores, consoante os historiadores da época, não passavam de torneios amadores, reunindo, geralmente, combinados, de que eram tradicionais Rio Branco e Maranguape, aliados históricos.
Para tentar dar um ar de legalidade a esses torneios até documentos foram forjados e existem, pasmem! Uma gravação de um gol do Ceará, quando o Rádio só seria inaugurado em Fortaleza em 1934, ou 19 anos depois. O que falta ao Fortaleza é sangue no olho, para anular esse Penta Fajuto. Dou a mão à palmatória se forem apresentados os documentos cartoriais.
Bem, mas voltando ao assunto, e ressalvando que nesse contagem tem dois títulos também usurpados: 1992 em que a Federação, graciosamente, estendeu um título conquistado dentro das quatro linhas pelo Tricolor para o Ceará, o Icasa, o que foi extinto e não o atual e para o Tiradentes.
Além desse título de 1992 o Ceará conquistou, com as benesses do TJDF e a ajuda da Federação, o campeonato de 2002, em que escalou em diversas partidas, o costarriquenho David Madrigal, que não tinha visto de trabalho para exercer a sua profissão no Brasil.
O Fortaleza, em disputa direta com o rival, conquistou os títulos do anos de 1924, 1933, 1959, 1964, 1965, 1969, 1973, 1974, 1985, 1987, 1991, 1992, 2000, 2001, 2004, 2009, 2010 e 2015.
O Ceará, por sua vez, em disputa direta com o Tricolor conquistou os campeonatos de 1922, 1925, 1941, 1958, 1971, 1972, 1975, 1976, 1977, 1978, 1984, 1986, 1990, 1997, 2002, 2006, 2012, 2014.
No tira-teima desse ano, mesmo que o Ceará esteja empatado com o Fortaleza, em razão de ter agregado essas conquistas imorais e antiéticas, que não podemos dizer que foram ilegais porque foram legitimadas pelo TJDF, que é um espelho da justiça brasileira, tudo será diferente, isto porque esperamos que forças ocultas não atuem para decidir o campeonato em favor do nosso rival.
Será diferente porque o Ceará bem que tentou árbitros locais, mas não logrou êxito, haja vista que o regulamento, que teve a sua aprovação, é cristalino: Qualquer clube, mandante ou visitante, que quiser o concurso de árbitro de outras plagas não precisa de nenhuma autorização especial, basta arcar com as despesas.
Nessa sua tentativa de contar com árbitros locais, sintomaticamente apontou dois árbitros, o Leo Simão e o César Magalhães, useiros e vezeiros em prejudicar o Tricolor de Aço, especialmente o César Magalhães que, na decisão da Fares Lopes, mediante três “erros” dantescos e grotescos tirou o Fortaleza da Copa do Brasil e não vou nem me reportar às falhas no Clássico-Rei deste ano que, coincidentemente só beneficiaram ao Ceará.
A arbitragem é de fora, todos da FIFA, posto que, de acordo dom o REC – Regulamento Específico da Competição, o clube que se propuser a trazer árbitro de fora, deverá trazer, obrigatoriamente, o quarteto inteiro, certamente um artifício para dificultar a pretensão dos clubes.
O que se espera é uma arbitragem imparcial, para que o vencedor do título deste ano, o conquiste por méritos próprios e não por injustiça, ou por ajuda externa, a exemplo daquela que o Simon pretendia dar em 2009, ao assinalar uma penalidade absurda, contra o Tricolor, cuja marcação foi alvo de chacota na imprensa nacional e internacional.
Ah! Para terminar, não consideraremos essa vantagem do Fortaleza, presenteada de mão beijada pelo Uniclinic. O Tricolor jogará como se não tivesse nenhum handicap a favor, envidando todos os esforços para estabelecer uma vantagem dentro de campo, logo nessa partida, na luta por esse título, dos mais importantes para a sua história.
Pensamento do Dia - Há dois tipos de pessoas: As que fazem as coisas, e as que dizem que fizeram as coisas. Tente ficar no primeiro tipo. Há menos competição. (Indira Gandhi).
Por hoje c’est fini.
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