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QUEM NUNCA COME MEL QUANDO COME SE LAMBUZA!



O Floresta manda, mas nem tanto. Primeiro não pode mandar num jogo sem o laudo do Corpo de Bombeiros, ou quaisquer dos laudos e, ao que consta o citado laudo estará vencendo no dia 31 do corrente, ou seja, no sábado. Por outro lado o nosso adversário, que está “colocando as manguinhas de fora” não pode ao seu bel prazer levar o jogo para onde quiser.


Para transferir para outra sede, que não seja a da capital, ou da zona metropolitana, teria que ter feito esse pedido com antecedência de 10 dias e para consubstanciá-lo deveria haver um motivo de força maior, que o justificasse, tipo cataclismo, desastre da natureza, ou um problema da ordem pública, ou uma convulsão social.


O artigo 13 do RGC – Regulamento Geral das Competições, no seu artigo 13 é bem claro no que tange à mudança de sede: § Único – Não será autorizada a mudança de sede, salvo em caso de impedimento técnico ou jurídico.


No nosso entendimento a falta de um laudo e de capacidade de estádio para receber uma torcida numerosa quanto a do Fortaleza, numa fase tão importante, com a semifinal, além de ser um problema técnico, que pode redundar em danos físicos irreparáveis aos torcedores, também é jurídico, pois, além de contrariar as leis, poderá trazer consequências para o clube mandante, a exemplo da obrigação compulsória de indenização de possíveis perdas.


Logo mais às 14 horas acontecerá uma reunião do Núcleo de Desporto e Defesa do Torcedor (NUDTOR),com a presença dos clubes envolvidos, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, e Federação, numa tentativa de resolver o impasse, que não era nem para existir, pois deveria prevalecer em primeiro lugar e sempre a segurança e os interesses do torcedor.


O promotor Edvando Elias França tentará um acordo, dentro da possibilidade de lavratura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) a ser assinado, pelo Corpo de Bombeiros, estendendo a validade do laudo, por mais 30 dias, e tentando demover a Polícia da recomendação de transferência de sede.


Acho uma temeridade que essas pessoas sozinhas assumam a responsabilidade de prorrogar um laudo para liberar um estádio, que não pode ser utilizado em toda a sua capacidade, correndo o risco de acidentes e de distúrbios que podem ceifar vidas humanas. Seria uma responsabilidade muito grande sobre os ombros dessas autoridades.


No nosso ponto de vista o Fortaleza não pode aceitar o TAC, pois isso colocaria em risco o seu torcedor e, ademais, lei é lei e tem que ser cumprida, razão por que contestamos a declaração do dirigente do Floresta, senhor Cleber Lavor, que afirmou taxativamente que ele manda no jogo e a Polícia na segurança.


O cidadão está errado, pois de acordo com todos os preceitos legais o time mandante é o responsável pela segurança e pela integridade física do torcedor. Dizem que “quem nunca come mel, quando come se lambuza”. Caso do Floresta que, especialmente contra o Fortaleza, não sei por que interesses, vem se notabilizando por criar obstáculos.


Fico pensando se contra o Ceará o time da Vila Manoel Sátiro adotaria o mesmo comportamento, provavelmente não, pois o Uniclinic, que dificultou tudo para o Fortaleza, contra o Time de Porangabuçu, mais parecia um cordeiro. Time pequeno não cresce porque a mentalidade é tacanha.


Esse negócio de dizer que o estádio já recebeu Flamengo, Palmeiras e outros clubes, não justifica, isto porque a época era outra, na qual a citada praça de esportes tinha toda a sua capacidade liberada não trazendo, pois, riscos para o torcedor. Quem assim argumenta deve entender que as águas de um rio não passam duas vezes pelo mesmo lugar.


Na contra-argumentação apresento um fato recente que não foi criticado e nem levado em conta pelos analistas que defendem a realização o jogo em Horizonte a qualquer preço e diz respeito ao Presidente Vargas que, estando pronto, deixou de ser utilizado por quase um ano por falta de laudos e olha que a sua capacidade foi diminuída em apenas 2.000 lugares e não em 80%, qual o Domingão.


Pensamento do dia - É quase impossível encontrar racionalidade, inteligência e imparcialidade quando o assunto é futebol. (Frederico Spaniol).


Por hoje c’est fini.







 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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