NESSA ESTRADA EM QUE O TRICOLOR DE AÇO CAMINHA SÓ QUE PODE SEGUI-LO SOU EU, SOMOS NÓS.
- ADVÍNCULA NOBRE
- 16 de mar. de 2018
- 3 min de leitura

Um dos questionamentos acerca do mau resultado, fruto da má exibição do Fortaleza contra o Horizonte, se relaciona com o pretenso déficit físico do elenco, mormente no segundo tempo, tese levantada por alguns analistas e por boa parte da torcida, tomando por base os três últimos jogos do Tricolor de Aço.
No embate contra o Ceará o Fortaleza assinalou o seu gol aos 19 minutos do segundo tempo e poucos minutos depois começou a ceder terreno ao adversário e sem qualquer domínio ou retenção de bola se deixou dominar pelo oponente, passando um verdadeiro sufoco nos minutos finais, tanto é que sofreu o gol nos acréscimos, aos 46 minutos.
A impressão que ficou desse embate é que o time estava completamente extenuado, tanto é que por cerca de cinco minutos, ou um pouquinho mais, praticamente não ganhou um único rebote, conformando-se em ver o Ceará se assenhorear do cinturão intermediário. Esse domínio exigiu defesas milagrosas do Boeck.
No embate contra o Uniclinic o Fortaleza marcou o seu gol aos 19 minutos, mas aos poucos foi cedendo espaço e, em que pese ter tido umas duas oportunidades para ampliar, o Uniclinic esteve muito perto do empate, pois além de exigir uma defesa salvadora e providencial do Boeck, ainda colocou uma bola no travessão nos acréscimos da partida.
Contra o Floresta desnecessário comentar, isto porque o time, como se tivesse chegado à exaustão, não teve poder de reação, tanto é que o Rogério Ceni reconheceu, e já comentamos isso, que o Floresta esteve mais perto do segundo gol, do que o time tricolor do empate.
Os jogadores que exercem liderança e que se prontificam a ser porta-vozes do elenco têm desmentido e refutado essa teoria com veemência, casos do Adalberto e do Boeck, que afirmou que nas 9 vitorias ninguém falou em falta de condicionamento físico, hipótese aventada apenas e tão somente nas derrotas.
Temos que reconhecer que as derrotas mexem com os brios e despertam sentimentos intensos na torcida, provocando um abalo sentimental, por vezes profundo, contudo, pelo sim e pelo não, seria bom que a Comissão Técnica, nesse intervalo, fizesse uma avaliação criteriosa dos atletas, especialmente com o fito de recuperar os que, porventura, estejam em níveis físicos mais baixos.
Viramos a página para apelar para a torcida tricolor para que seja um pouco mais condescendente com o time e a comissão técnica, não se deixando levar por sentimentos emocionais que desconhecem a razão, pois o Fortaleza está numa reta final e mais do que nunca necessita dessa força eletromotriz, que vem das arquibancadas e que produz uma corrente elétrica que impulsiona o time tricolor às vitórias.
Que a torcida escute a voz sábia do nosso capitão, o Boeck, que enfatiza que faltam apenas 5 partidas para o Fortaleza se sagrar campeão. A última desta fase contra o Ferroviário e duas pelas semifinais e duas pelas finais e que, com três vitórias, a primeira delas obrigatoriamente contra o Ferroviário e dois empates, o título irá para o Pici, como um prêmio para esses guerreiros, que vêm lutando bravamente.
Pode ser que tenham fraquejado um pouco em três partidas desta primeira fase, mas importante é o desejo de se soerguer e de seguir em frente e o condutor e o guia desta caminhada será a Nação Tricolor. Deixem que os inimigos esbravejem e critiquem. Nós tricolores temos mais é que que apoiar e incentivar o time, pois se não fizermos isso os inimigos jamais o farão.
Lembrando uma música do Fagner quero frisar à Nação Tricolor que “só acredito no pulsar das suas veias”, pois “nessa estrada que está sendo desbravada pelo time tricolor só quem poderá segui-lo sou eu, somos nós”. Torcida tricolor: Precisamos “daquela luz que havia em cada ponto de partida para iluminar o nosso ponto de chegada. Só nós unidos é que poderemos romper esse escuro véu”.
Pensamento do Dia – “Só nós podemos amar o Fortaleza, pois só nós somos escravos dessa paixão”.
Por hoje c’est fini.
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