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EMPATE COM GOSTO DE JILÓ


GUSTAVO COMEMORA O GOL CONTRA O CEARÁ


O Fortaleza cedeu um empate ao Ceará nos acréscimos da partida de ontem no Castelão. Uma lástima, especialmente porque, em um jogo de tamanha importância, diz a máxima popular que nos últimos minutos tem que ser “bola chutada para o mato, porque o jogo é de campeonato”.


O Fortaleza se esqueceu disso e instintivamente, já que o Rogério em momento algum autorizou o recuo, voltou para o seu campo defensivo e se limitou a rebater as bolas, diante da pressão e do abafa do Ceará.


Nesse gol e sem querer crucificar nenhum jogador, infelizmente, o Ligger, que vem jogando mal, vez que desde à partida contra o Ferroviário não consegue se antecipar numa única jogada, preferindo ir no corpo do adversário, tem muita culpa no cartório.


Preferiu mais uma vez ir no corpo do Artur, que é um jogador jovem e de força física, que como seria obvio, levou vantagem e quase sentado assinalou o gol de empate. São essas falhas que faz com que a torcida peça insistentemente o Adalberto, inquestionavelmente um jogador com qualidade técnica mais apurada.


Agradecemos ao Ligger por tudo que fez no ano da ascensão, mas no momento o Adalberto está mais inteiro, haja vista que tem mais força física, mais velocidade, antecipa-se bem às jogadas e também sabe apoiar. Apenas num quesito o Ligger é melhor, no cabeceio, fundamento em que o Adalberto tem que melhorar.


Quanto ao jogo reputamos como parelho e que, pelo que produziu no primeiro tempo, se tivesse que ter um vencedor, este seria o Fortaleza. O Fortaleza, assim como o rival, buscou a vitória, o Rogério Ceni escalou o time para a frente e não pode e nem deve ser criticado em função das substituições.


Se não vejamos: Tirou o Edinho, que já estava extenuado e colocou o Osvaldo, que participou muito bem do lance do gol e ainda criou mais uma oportunidade, milagrosamente salva pelo goleiro Everson. Aliás em termos de defesas difíceis os dois goleiros se sobressaíram aos demais sendo que, o goleiro do Ceará, no primeiro tempo teve que trabalhar um pouquinho mais.


No segundo tempo o Boeck mostrou as suas qualidades ao defender, pelo menos, três cobranças venenosas do Pio, além de mais duas defesas importantes. Por mais paradoxal que pareça o clássico foi bem movimentado, mas os destaques ficaram por conta dos goleiros.


Como o meu assunto é Fortaleza eu destacaria o Boeck, o Adalberto, o Bruno Melo, o Edinho e o Gustavo. Quanto ao Gustavo acabou essa história de dizer que “só fazia gols em time pequeno”. Fez no Ferroviário, por sinal dois, e no Ceará. A não ser que ambos sejam times pequenos. Logo...


Como de “médicos, técnicos e loucos nós todos temos um pouco” eu diria que o Rogério Ceni em momento algum se acovardou, tanto é que na quarta parte da partida, ou no quartano, e me parece que essa palavra se encaixa no contexto, continuou com um time ofensivo, que recuou por conta própria, situação que tem que ser administrada nas próximas partidas.


Com relação à arbitragem nada a reclamar. Havia dúvidas com referência ao gol do Gustavo, mas a televisão mostrou prodigamente que o Pio lhe dava condição de jogo, vez que o Gustavo se encontrava acerca de quase meio metro atrás da linha em que se encontrava o Pio, tendo pois dois jogadores, o Pio e Everson entre o Gustavo e a trave.


Fosse um árbitro local a possibilidade, em cerca de 99% era de ter anulado o gol. Por falar em árbitro local o sindicato reunido declarou que os seus filiados não mais apitarão jogos do Fortaleza. Notícia muito boa se fosse verdade, se não fosse jogo de cena.


Duvido muito, pois a obrigação e atribuição sobre as arbitragens é da Federação, que arcaria com as despesas e não aceitará essa espécie de insurreição e indisciplina. Eles têm que arbitrar os jogos, porém com lisura. A torcida do Fortaleza está inconformada com tantos “erros” contra o Tricolor. É bom não esquecer isso, afinal de contas “o futebol mexe com as paixões que vêm de dentro”.


Pensamento do Dia – Há pessoas que têm os defeitos das suas qualidades, mas outras têm as qualidades dos seus defeitos. (Joaquim Nabuco).


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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