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PRECAUÇÃO E CALDO DE GALINHA NÃO FAZEM MAL A NINGUÉM


FORTALEZA: CUIDADO COM OS HOMENS DE PRETO


A torcida do Fortaleza está se queixando pelo fato de que o primeiro colocado, de acordo com a tabela da segunda fase, perde o mando de campo para o quinto e sexto, exatamente contra os piores da competição e que, ao invés de estarem sendo penalizados por isso, foram beneficiados.


Alegam que mandar os jogos contra o segundo, o terceiro e o quarto, pouco influi, isto porque dois desses jogos serão disputados em campos tidos como neutros. Nessa linha de elaboração da tabela do returno pela FCF o Fortaleza primeiro posicionado goza de menos privilégios do que o segundo, o Ceará.


Provavelmente os que recamam têm razão com relação ao segundo colocado, o Ceará, que não correrá nenhum risco contra os últimos colocados, posto que não se digladia contra nenhum dos dois, Uniclinic e Floresta, fora dos seus domínios, passando a impressão de que a tabela foi dirigida.


E por que nas Redes Sociais a torcida reforça esse ponto de vista? Simplesmente amparada no fato de que, consoante as denúncias, no sábado, por ocasião do jogo Tiradentes x Ceará, um dia antes da rodada terminar e de serem definidas as colocações finais, a tabela da segunda fase já estava sendo divulgada no estádio, tanto é que o Júlio Salles, na sua coluna denunciou esse caso.


Em função dessa tabela o que temos de fato concreto que o segundo colocado, O Ceará foi por demais beneficiado, em detrimento do primeiro, o Fortaleza. A explicação que se tem, por ser a mais lógica, é a de que a tabela foi elaborada considerando que o time de Porangabuçu seria o primeiro colocado e que a benesse foi mantida, a despeito do mesmo ficar em segundo.


O Ceará, independentemente de ser o mandante ou o visitante, joga todos as suas partidas em Fortaleza, se não vejamos: Contra o Uniclinic – Castelão; contra o Fortaleza, idem; contra o Ferroviário - Presidente Vargas; contra o Iguatu – Castelão e contra o Floresta o estádio ainda não foi definido, mas será Castelão ou Presidente Vargas, em face de ser o mandante.


Os que se contrapõem à tese da manipulação, ou da tabela dirigida alegam que os dois clubes, Uniclinic e Floresta, de forma antecipada, já haviam comunicado à Federação que mandaríamos seus jogos no Domingão. Consoante à torcida tricolor esse não é um atenuante, pelo contrário, é um agravante, pois sabendo antecipadamente disso, a tabela livrou o Ceará de jogar fora.


O certo e o mais justo seria que o primeiro colocado auferisse de mais benefícios, o que efetivamente não ocorreu, de modo que, na pior das hipóteses, os dois clubes teriam que fazer pelo menos um jogo fora.


Os papeis parecem invertidos e por isso a torcida reclama, posto que, a impressão que a mesma tem é que houve uma inversão, ou seja, que a tabela relativa aos jogos do primeiro colocado foi trocada com a do segundo.


A diretoria tricolor pode nem acreditar nisso, mas a torcida considera que “precaução e caldo de galinha não fazem mala ninguém”, defendendo, por conseguinte, que os dirigentes têm que ficar atentos, pois esse é apenas um problema, vez que não podemos esquecer as arbitragens, que vêm nos garfando há muito tempo.


Contra o Ferroviário se o Gustavo não tivesse se desvencilhado do Amaral e marcado o gol o Fortaleza teria sido prejudicado, pois foi cometido um pênalti no início do lance pelo jogador do Ferroviário, que agarrou o nosso atacante pelo meio, lance exibido pelas televisões imparciais.


O Leo Simão, que se encontrava bem posicionado não assinalou a penalidade, esquecendo-se de que a regra é clara: “Em lance de penalidade não há a lei da vantagem” e, portanto, infração tem que ser marcada tempestivamente. A desfaçatez fica por conta do Ferroviário, que ainda teve a petulância de pedir a anulação do gol e da imprensa marrom, que não teve a hombridade de exibir o lance.


Diz a máxima que “time ganha jogo e diretoria ganha campeonato”, na qual nos baseamos, fazendo coro com a torcida, para dizer que o staff diretivo tricolor tem que ficar atento à essas manobras, que têm o fito de prejudicar o Tricolor. Como diz o campeão mundial Ricardo Rocha “tem hora que é necessário incendiar o colchão”.


Esses são os fatos para que vocês tirem as suas conclusões.


Pensamento do Dia – “Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada”. (São Mateus 10,34).


Por hoje c’est fini.





 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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