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O FORTALEZA DOMINOU O FLORETA INTEIRAMENTE E O PLACAR NÃO DIZ O QUE FOI A PARTIDA



O Fortaleza venceu o Floresta por 3 x 2, numa partida em que poderia ter marcados mais gols, especialmente no segundo tempo em que dominou inteiramente as ações. O placar não diz o que foi a partida, até porque dois dos três gols do Floresta foram assinalados em razão de duas falhas lamentáveis do Felipe, que tem muito futebol, inclusive, pra ser titular do time, mas que de forma muito corriqueira vem pecando pelo excesso de displicência. Um pouquinho mais de seriedade não lhe fará mal.


O primeiro tempo foi truncado não havendo um futebol que possa ter agradado. Vimos de um lado um Floresta plantado na defesa, que praticamente não ultrapassava a linha divisória do campo e um Fortaleza sem inspiração, incapaz de organizar uma saída em velocidade, única ação que lhe permitiria furar o forte bloqueio do adversário.


A rigor O Tricolor teve apenas uma chance com o Gustavo, que penetrou pela lado direito da grande área e acossado pelo defensor chutou de forma transversa, sem muita força, permitindo que o goleiro defendesse em dois tempos. Não me lembro de um ataque do Floresta que tenha levado perigo à meta defendida pelo Boeck.


O Floresta no primeiro tempo, dentro da sua estratégia de se defender com o máximo de jogadores possível e de se utilizar dos contra-ataques visando explorar as falhas dos defensores tricolores se deu relativamente bem nessa empreitada, sem falar que se notabilizou por fazer cera, visto que o empate lhe garantiria a classificação antecipada para a segunda fase.


E por que a estratégia do Floresta foi vitoriosa no primeiro tempo, conseguindo um zero a zero diante de uma equipe que, mesmo não jogando bem, lhe era superior? Simplesmente porque o meio de campo do Fortaleza não conseguia produzir. O Pablo que há muito tempo anda muito perdido, sem função tática bem definida e o Alípio, que fez uma péssima partida, contribuíram para que o Fortaleza fosse um time apático e sem inspiração.


Por outro lado, para dificultar ainda mais o desempenho do meio de campo, O Igor não conseguia apoiar e o Felipe, que ganhou a posição por ter mais qualidade na saída de bola, ficou muito preso à defesa, atuando como um terceiro zagueiro, confinado à direita da retaguarda tricolor. Acredito que o Felipe ficou incumbido de proteger o lado direito em razão da velocidade do Paulo Victor, que viria a fazer dois gols.


No segundo tempo o Rogério Ceni sacou o Igor, mas se tivesse sacado o Pablo, não faria diferença, fazendo entrar o Alan Mineiro, que deu mais qualidade ao meio de campo, mostrando que, mesmo não estando nas condições físicas ideais, não pode e nem deve ser reserva desse time. O resultado é que o Fortaleza passou a dominar inteiramente as ações.


Quando mais dominava a partida, numa troca de passes na defesa o Felipe foi atrasar e deu a bola nos pés do velocíssimo Paulo Victor que, sozinho deu um leve toque para marcar na saída do Boeck. O time se recompôs, especialmente após a substituição do Alípio, que foi negativamente ovacionado por parte da torcida, entrando o Wesley que deu mais velocidade e movimentação à equipe.


O Fortaleza criou muitas oportunidades, que foram sendo desperdiçadas, pelo Edinho, Gustavo e Wesley, mas num cruzamento preciso do Tinga o Gustavo de cabeça empatou o jogo. O domínio continuou e na cobrança de um corner o Bruno Melo, também de cabeça virou o jogo.


O Edinho, que começou meio tímido, se recuperou e fez uma boa partida, cedendo o lugar para o Leonan e saindo bastante aplaudido. O Leonan, que deu mais velocidade ao setor esquerdo, recebeu uma bola do Alan Mineiro, entre os zagueiros, e na saída do goleiro tocou por cima para marcar um belíssimo gol, os zagueiros tentaram desesperadamente salvar, mas já era tarde, a bola ultrapassou a linha.


Antes o Gustavo marcara um gol de pênalti, mas o juiz anulou por invasão da área, por sinal do Wesley. Na segunda cobrança o Gustavo desperdiçou e o correto seria a repetição, visto que houve invasão por parte dos defensores do Floresta. Dois pesos e duas medidas. Afora isso o Cleuton Lima se houve muito bem.


Quando tudo se encaminhava para uma vitória tranquila do Fortaleza, como tranquilo foi o jogo inteiro, o Felipe cometeu mais um erro e o veloz Paulo Vyctor fez o segundo do Floresta. Não dava tempo pra mais nada e o jogo acabou. O Felipe, pela sua displicência só não foi estrepitosamente vaiado em razão de ter feito uma boa partida e o resultado também concorrer para que houvesse a complacência da torcida.


O Felipe deve ter cuidado porque se o time for derrotado, ou pelo menos empatar, por um desses seus atos de negligencia a torcida não perdoará e a sua titularidade estará seriamente comprometida. E já vimos alertando sobre isso há algum tempo.


Pensamento do Dia - O homem só envelhece quando os lamentos substituem seus sonhos. (Provérbio chinês).


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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