TEM GENTE DA IMPRENSA QUE VIU OUTRO JOGO
- ADVÍNCULA NOBRE
- 14 de fev. de 2018
- 3 min de leitura

A torcida tricolor, parte dela, melhor dizendo, costuma fazer fé e dar muito crédito aos boatos que são criados, divulgados e disseminados pelos inimigos tricolores, que criam os chamados factoides, que são notícias plantadas com o fito de desestabilizar o Tricolor de Aço e isso é coisa antiga e não deveria causar qualquer reação.
Esses factoides não são gratuitas ou fortuitos, posto que são engendradas por aqueles que usam desse expediente, e que geralmente pecam e se notabilizam pela irrefutável falta de caráter, e que vivem a soldo de alguém a quem prestam vassalagem, para desempenhar a função precípua de disseminar o mal contra os adversários e opositores desses indivíduos ou grupos que defendem e dos quais recebem um salário que, indubitavelmente, é maldito.
A bola da vez no momento é o Alan Mineiro que, consoante os boatos divulgados amplamente nas redes sociais estria voltando para o Vila Nova. Essas notícias dão conta de que o time goiano teria dinheiro em caixa e que, por essa razão estaria disposto a fazer grandes desembolsos para levar o jogador. Tudo bem, se tiver o dinheiro de que falam e pagando a multa rescisória, não há como segurá-lo, é a regra do futebol.
Supondo que tudo isso fosse verdade qual o papel que caberia à diretoria do Tricolor? Primeiro não abrir mão, em nome dos interesses do clube, da multa rescisória. Chega de liberar jogador de graça e não me reporto especificamente à esta diretoria, mas ao histórico tricolor que costuma liberar as multas com relativa facilidade.
A pergunta que não quer calar, no entanto, é uma só: De onde vem todo esse dinheiro do Vila Nova, que não faz dois meses não teve recursos para segurar o próprio Alan Mineiro e outros jogadores? Teria arrancado uma botija? Assim como o Fortaleza e outros clubes do Brasil, a exceção do Campeoanto paulista, cujo profissionalismo está à frente e a anos-luz dos demais estados, o Vila Nova, disputa um campeonato também deficitário.
Alguém pode afirmar que o clube deve ter recebido a primeira parcela da cota da Série B. Que seja, contudo, essa verba deve ser utilizada para cobrir as despesas de rescisão de atletas no ano passado e contratação de novos jogadores, além do próprio custo Vila Nova, que estariam sendo custeadas com esse dinheiro. É só comparar com o Fortaleza, que teve o mesmo período sem aporte e com carência de capital e as mesmas despesas. E o Fortaleza está nadando em dinheiro? De certo que não.
Então concluímos que a afirmativa de que o Vila Nova tem dinheiro em caixa, ao ponto de poder cobrir multas rescisórias e repatriar jogadores que não pode segurar, no nosso ponto de vista não procede. Tudo isso faz parte da indústria da boataria que tem por objetivo desestabilizar o ambiente tricolor. A torcida já deveria estar calejada, pois essa onda de boato só aparece quando o Fortaleza está bem, não havendo mais o que estranhar.


SLXLM
Acho que o Trem Bala assistiu outra partida e não a do Fortaleza contra o Guarani, em que o Boeck fez, pelo menos, três defesas milagrosas, vez que o seu apresentador afirmando ter recebido uma postagem de um pseudo torcedor, que defendia que “o Boeck só tinha pose, pois vinha praticando um péssimo futebol”, escalou o seu principal comentarista, reconhecidamente inimigo do Fortaleza para comentar o assunto.
O cidadão em questão, além de confirmar a assertiva, ou seja, além de crivar o Boeck de críticas mordazes, ainda calculou o salário por minuto, hora, dia e quinzena, percebido pelo Boeck e, completando o massacre sobre o nosso atleta, aproveitou para afirmar que o goleiro do Ceará era melhor, como se quisesse dizer nas entrelinhas que o aludido profissional, além de ser melhor ganhava menos.
Não satisfeito ainda em destratar o Tricolor e o seu goleiro, completou que o Fortaleza ainda não emplacou, vez que não vem sendo devidamente testado, pois no único teste que pode ser considerado como válido, foi derrotado pelo Ceará. Esqueceu apenas de dizer, e no caso do cidadão em questão a imparcialidade e a coerência moram longe e passam ao largo, que o Fortaleza foi garfado pelo César Magalhães, cujos erros influenciaram diretamente no resultado da partida. Isso ele não disse.
Pensamento do Dia - “Os brasileiros sempre preferiram o conchavo e o corporativismo à discussão e à insubordinação”. (Diogo Mainardi).
Por hoje c’est fini.
Comments