O FORTALEZA MAIS UMA VEZ FOI PREJUDICADO PELO CÉSAR MAGALHÃES
- ADVÍNCULA NOBRE
- 5 de fev. de 2018
- 3 min de leitura

Tenho reiterado que no nosso quadro de árbitros o mais confiável é o Avelar Rodrigo, os outros, com uma ou outra exceção, não gozam do nosso apreço. Ontem o César Magalhães mais uma vez nos garfou a olho nu e a céu aberto e o pior de tudo é que vai ficar por isso mesmo. No meu ponto de vista está mais do que na hora do Fortaleza, via representante na Federação, e através do seu Departamento Jurídico, adotar as providências cabíeis.
Entra ano e sai ano e esse cidadão na maior desfaçatez tem causado enormes prejuízos e irreparáveis, ao Tricolor de Aço. Recentemente nos grafou na decisão da Taça Fares Lopes, e o interessante é que nos jogos decisivos, a “sorte” cai sempre sobre ele. Será sorte mesmo?
No ano passado apitou o Clássico-Rei e a decisão da Fares Lopes à qual nos reportamos. Neste ano arbitrou novamente o nosso principal clássico. Gostaria muito de assistir a um sorteio e conferir as pedras ou o que for, para que eu possa acreditar e me certificar da sua imparcialidade.
No jogo de ontem e só não é hilário porque é trágico para o Tricolor, o zagueiro Valdo cometeu a penalidade máxima sobre o Alípio, vez que o empurrou acintosamente com as duas mãos no seu peito, derrubando-o a um metro de distância, para só então tocar na bola. Pênalti claríssimo não assinalado. Depois do lance e ninguém sabia se o Cesar Magalhães iria dar bola ao chão, os jogadores tricolores ficaram à espera da sua marcação, acreditando que teria a mecânica e o encaminhamento costumeiros. Qual nada!
Em qualquer lugar do mundo o árbitro ao dar bola ao chão chama dois jogadores, evidentemente que um de cada time, e toca a bola para um deles para que o mesmo possa fazer o fair-play. Se alguém achar que não é assim, incluindo o Senhor César Magalhães, que me conteste. O que foi que o cidadão, sé é que assim podemos chama-lo, fez? Pegou a bola, deu no pé do jogador Pio que, usando de malandragem, acionou o ataque do Ceará, diante de um Fortaleza desarrumado que, embora de forma não acintosa, ainda se queixava da não marcação do pênalti.
Evidentemente que o nosso setor de marcação vacilou, isto porque, conhecendo o adversário, que está sempre se utilizando de ações antiéticas e é vezeiro em burlar as leis, todos teriam a obrigação de ficar atentos. Diz o ditado que, “em terra de sapo de cócoras com ele”. Não estou pregando aqui a filosofia de que o Fortaleza também tem que usar a malandrice ou da esperteza, mas que tem que ficar pelo menos focado, diante de um adversário que usa desses artifícios e subterfúgios. [W71]
Passemos à expulsão do Gustavo. Inegável que o atleta cometeu a falta, que poderia ser evitada, até porque aconteceu no meio de campo. Obviamente que também era para ser punida com um cartão amarelo. O César Magalhães, que se encontrava quase encoberto e a uns trinta metros do lance, já correu de lá com o cartão vermelho na mão.
Nem se quer conferiu o que havia acontecido ou consultou o auxiliar, que talvez nem adiantasse, porque esse passou o jogo todo com a mão engessada para cima marcando falta a favor do nosso rival. Este seria, no entanto, o comportamento usual e esperado.
Cinco minutos depois o Elton entrou com a mesma intensidade no Bruno Melo e com o agravante de a falta ter sido cometida por trás, e o aludido árbitro, utilizando-se de dois pesos e duas medidas foi mais rápido ainda em apresentar o cartão amarelo, que teria de ser vermelho se houvesse a coerência e a conformidade de sua parte.
Ressalte-se que o César Magalhães nos tirou literalmente da Copa do Brasil, posto que, quando da decisão da mesma, Fortaleza 1 x 1 Floresta, marcou uma penalidade não existente pretensamente cometida pelo Bruno Melo; deixou de assinalar uma falta máxima dentro da área cometida sobre o Lúcio Flávio e anulou um gol legítimo e lídimo do Gabriel Pereira. Foram três erros gravíssimos ou três achaques? Quem se habilita a responder?
PENSAMENTO DO DIA - Para julgar um homem, basta observar quais os seus amigos. (François Fénelon).
Por hoje c’est fini.
[W71]
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