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FORTALEZA VENCEU, MAS COMPLICOU UM JOGO QUE P0DERIA TER SIDO MAIS FÁCIL.



Não sou defensor do Mauro Carmélio, até porque não tenho procuração para tal e mormente porque, se necessário for, o criticarei, porém, de forma educada e ética, exatamente ao contrário do que fazem os seus inimigos ferrenhos e vorazes, segundo os quais, se o céu estiver nublado, ou se a temperatura estiver demasiadamente alta, a culpa lhe recai sobre os ombros.


Fiz esse preâmbulo ou esse exórdio para patentear que as federações recebem uma cota de dias limitados para formatarem os seus campeonatos, penalizado por dois motivos: Primeiro a CBF quer, e vai conseguir, acabar com os esses certames e sem criar um estrutura adequada para abrigar todos os clubes brasileiros, especialmente, os menores que nesse sistema já não têm calendário para o ano todo e que tenderão a sumir do mapa se os campeonatos acabarem.


Por outro lado o calendário do futebol brasileiro deixa os clubes sobrecarregados, embora eles queiram e briguem para ter essas dificuldades. Intercalados ente si, e com datas muito apertadas e que por vezes atropelam os preceitos legais o futebol brasileiro tem no primeiro semestre: Campeonatos locais, Copas Regionais, Copa do Brasil, disputada agora durante o ano todo.


No segundo semestre tem a disputas das quatro divisões do Brasileiro, a Copa do Brasil, que prossegue, a Sul-Americana e a Copa Libertadores, que agora também, desde às fases preliminares são disputadas no ano inteiro, evidentemente que respeitando o recesso de fim de ano, que tem o intermeio entre dezembro e janeiro do ano seguinte. Não dar para culpar o Mauro Carmélio por tudo isso, ou por todo esse descalabro.


Isto posto passamos ao Fortaleza para dizer que o mesmo venceu o Tiradentes por dois a um e reassumiu a ponta da tabela, indiscutivelmente uma vitória importantíssima sobre esse aspecto e também se levarmos em conta que o time vinha de uma derrota para o Horizonte, que deixou a todos com um espinho atravessado na garganta.


No primeiro tempo tivemos um time esquálido e muito distante da equipe que nos encantou nas três primeiras partidas, especialmente pelo fato de não conseguir articular as jogadas no meio de campo e como consequência faltou velocidade na saída de bola. Se não bastasse, alguns jogadores erraram passes excessivamente, casos do Felipe, do Pablo, do Igor Henrique e do Léo Natel.


No ataque o Alípio atuava muito longe da área, deslocado pela esquerda, desenho tático do Rogério Ceni que certamente previa a entrada de um meio-campista pelo meio, para encostar no Gustavo, o que efetivamente não ocorreu e, assim, o nosso centroavante se viu sozinho e tendo que se virar nos trinta. Assim mesmo pelo espírito de luta, ainda incomodou e por muito pouco, numa cabeçada não abriu o marcador.


Na primeira parte da partida o Tiradentes incomodou mais, especialmente com o seu meia atacante Forlan, que deu muito trabalho à defesa tricolor, decididamente um bom jogador. O Boeck teve dificuldades, principalmente numa cobrança de falta pela intermediaria em que teve que mandar para corner, praticando uma grande defesa.


O Fortaleza atacou sem muita intensidade construindo poucas jogadas, O Igor chutou uma por cima e o Alípio desequilibrado perdeu uma boa oportunidade, além da reclamação de uma penalidade que teria sido cometida sobre o mesmo, que não fiou muito clara. O Waldyerisson esteve dentro dos padrões de normalidade.


No segundo tempo entraram de início o Alan Mineiro e o Wesley e ambos deram outra movimentação ao Tricolor, tendo o Rogério Ceni sacado um zagueiro, o Murilo, alteração de certa forma surpreendente, mas que surtiu efeito. O Wesley fez o segundo gol, de bela feitura, numa tabela com o Gustavo, que começou meio truncada, mas que terminou bem e o primeiro, de cabeça, foi do Gustagol, que se antecipou, como sempre, à defesa, para abrir o marcador.


Tudo ia muito bem, com o Fortaleza dominando o jogo e na iminência de marcar o terceiro, quando o Felipe, numa saída displicente, perdeu a bola, um pouco à frente da linha de intermediária, ensejando que o jogador do Tiradentes chutasse forte, para o Boeck defender parcialmente, mas a bola sobrou para o centroavante do Tiradentes que não perdoou, ficando o placar perigosamente de dois a um, situação que deixou a torcida muito apreensiva.


O Fortaleza ainda teria duas oportunidades para ampliar, com o Gustavo e o Edinho, mas as bolas caprichosamente não entraram. Um jogo que poderia ter sido fácil no segundo tempo e se complicou, em decorrência de uma displicência e desatenção do Felipe, que deve ser chamado às falas pelo Rogério Ceni, pois num embate importante, ou mesmo em qualquer partida, uma pequena negligência pode botar tudo a perder. Pelo segundo tempo nota oito para o time tricolor.


Pensamento do Dia – Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. (Antoine de Saint-Exupéry).


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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