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MEU DEUS! QUE NOS PRÓXIMOS CEM ANOS NÃO PERCAMOS TANTO PARA O CEARÁ NO TAPETÃO.


Estamos em clima natalino, mas não dar para engolir e aceitar de bom grado a matéria tendenciosa do Jornal O Povo, que se intitula: “Chegando para reforçar o maior do estado”. E quem é o maior do Estado? Segundo os institutos de pesquisas o Fortaleza é o maior, a começar pela maior torcida e pelo maior número de títulos ganhos licitamente.


Está faltando coragem a nós tricolores, para lutar para anular esse “penta fajuto” e, mesmo reconhecendo que a nossa Justiça, assim como as demais instituições do país, não inspira confiança defendemos, no entanto, a premissa de que essa mesma Justiça não pode ir contra os fatos históricos. E falamos de livros sérios e não daqueles escritos com o fito de locupletação, ou de servir a interesses que não são os da verdade histórica.


Quando falamos da verdade histórica temos que nos atermos a Frederico Maia, que escreveu o livro “A Verdadeira História do Futebol Cearense, da qual foi testemunha ocular, que compreende o período de 1904 a 1940 e que afirma que o Campeoanto oficial da ADC, de 1919, foi vencido pelo Fortaleza, de modo que se esses títulos forem considerados, o Ceará teria apenas um tetra.


A verdade cristalina é que o nossos rival, burlando a lei juntou os clubes amigos, cerca de três clubes, nos quais se inseria o Maranguape, de quem é aliado desde as primeiras horas, e à revelia da Liga Metropolitana, contra quem se insurgiu, criou um campeonato não oficial e graças a esse artificio ilícito, pois contrariava a ética e o regulamento acordado por todos, ganhou um título ilegalmente que resultou no penta fajuto.


Gestaria muito que aqueles que defenderam e outorgaram esse penta ao nosso rival, a bico de pena, baseado em livros escritos com o fim de “dar-lhe uma aura e um cunho de legalidade”, me contestassem. Duvido muito. Aproveito para conclamar o Departamento Jurídico do Fortaleza a lutar para restabelecer a verdade, maquiada a favor do nosso rival, situação que tem prejudicado muito ao Fortaleza.


Os que me conhecem sabem que não sou de fazer críticas infundadas e inconsequentes, contudo não dar para entender as razões que nos leva a perdemos no campo jurídico todas as disputas e demandas para o nosso rival. Isso só pode acontecer por duas razões: Ou somos incompetentes ou não temos coragem para bater de frente com uma justiça provavelmente tendenciosa e parcial.


Vamos às últimas derrotas e cito apenas as mais importantes: 1993: O Fortaleza foi o campeão legítimo, mas no “Tapetão” Ceará, Icasa e Tiradentes foram declarados campeões, no que considero uma derrota fragorosa nossa.


2002: O Ceará jogou com um atleta irregular, sem o visto de trabalho e mais uma vez sofremos uma derrota, pois o título, que deveria ser do Fortaleza, continua com o nosso rival e alguns tricolores se esquivam de falar no assunto, como se fosse algo intocável.


2008: A Federação Cearense declara o Ceará penta campeão, cujos fatos históricos comentamos no caput desse artigo, e o Fortaleza, não foi capaz de reverter o caso na Justiça Desportiva e na Comum. A Justiça Desportiva, o que me dar frouxo de risos, considerou que o Fortaleza não era parte interessada e como não?


Em face dessa decisão esdruxula o Fortaleza passou a ter menos títulos e ainda não é parte interessada? A disputa desses títulos aconteceu diretamente com o Fortaleza, que venceu o campeonato oficial de 1919 e ainda não é parte interessada?


Essa decisão mostra o corporativismo existente na Justiça que, aliás, no momento está sendo contestada pela Nação Brasileira, por pecar por vários fatores, inclusive tendo a honestidade de alguns dos seus membros proeminentes sendo posta em dúvidas e que, no caso do Fortaleza, mesmo a decisão de uma instância inferior não se sustentando à luz da lei, foi mantida.


Em 6 de fevereiro de 2015 o Ceará, que deveria ter perdido o título daquele ano, foi absolvido no caso Assisinho, que foi expulso no último jogo do ano anterior, em que atuava pelo Fortaleza e que foi utilizado no campeonato pelo Time de Porangabuçu, sem que tivesse cumprido a suspensão automática, cujo preceito emana da FIFA sendo, pois, universal.


Somente nesses relatos temos sete títulos usurpados e que o nosso Departamento Jurídico, independentemente de quem fora o Diretor da época, não foi capaz de anular. São esses títulos usurpados e irregulares que levaram o Jornal O Povo, a considerar o nosso rival como o maior clube do estado. Uma vergonha para um órgão de comunicação que deveria ter compromisso com a verdade.


No próximo século de vida do Tricolor, estou contritamente rogando a Deus que nos conceda a ventura de não permitir que o Fortaleza perca tanto no “Tapetão” para o Ceará, pois só assim os nossos sucessores não sofrerão amargamente essas derrotas acachapantes que estão engasgadas nas nossas gargantas e que dilaceram os nossos corações


Pensamento do Dia - “Devemos defender a verdade a todo custo, mesmo que voltemos a ser somente doze”. (São João Paulo II).


Por hoje c’est fini.







 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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