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O FORTALEZA PRECISA DE UMA BLINDAGEM MAIOR - O SEGREDO É A ALMA DO NEGÓCIO


O Fortaleza está tentando montar o seu elenco, mas esbarra em algumas dificuldades. Algumas de ordem financeira que já comentamos sobejamente com o objetivo de despertar a atenção da torcida para a necessidade de se associar, proporcionando ao clube os recursos necessários para a formatação do plantel.

Diariamente abordamos esse assunto para que fique bem claro a necessidade de divisão de responsabilidades, pois o Fortaleza e a sua torcida não subsistem um sem o outro. A grandeza e o sucesso do Fortaleza são divididos com o seu torcedor, assim como os fracassos atingem a ambos, donde se depreende que ambos têm que trabalhar e administrar os seus problemas e oportunidades objetivando serem vitoriosos.

Outro problema diz respeito ao vazamento das notícias, um mal crônico para o qual, me parece, não tem remédio. Quando o Fortaleza demonstra interesse por um jogador, esse desejo imediatamente é publicado nas redes sociais, como se estas tivessem uma bola de cristal direcionada para o Pici.

O pior é que essa intenção e esse propósito amplamente divulgado pela redes sociais, também passam a ser noticiados e divulgados pelos programas de rádio e pelos jornais e pasmem! Os primeiros a se inteirarem do assunto e, provavelmente os únicos, são os inimigos do Fortaleza, tipo Trem Bala que, de um jeito ou de outro, vão procurar frustrar essas pretensões, ou como se diz popularmente, vão fazer de tudo para “colocar terra”.

Em sendo um jogador bom o nosso rival é avisado e entra no circuito apenas para atrapalhar as negociações e, em alguns casos, para contratar, para que o próprio Trem Bala possa nos gozar ao meio dia, afirmando que “o Ceará deu mais uma rasteira no Fortaleza”. Não devemos dar asas a cobra, porque, conforme diz o ditado chinês, “a cobra, por melhor que seja, será sempre uma cobra”.

Recentemente o nosso presidente, que deve ter cuidado com os “buchos furados” que pululam ao seu redor, manifestou interesse pelo zagueiro Alex Silva, que pelo seu relacionamento com o Rogério Ceni poderia vir para reforçar o nosso elenco, decididamente um atleta de nível, contudo o interesse vazou e as especulações viraram uma bola de neve e os nossos inimigos passaram a fazer corrente para que a contratação não desse certo.

Dito e feito! O zagueiro renovou por mais dois anos com o seu clube frustrando as pretensões tricolores. Uma pena, especialmente para os que sonham com um time competitivo, capaz de presentear a torcida com a ascensão à Série A no ano do seu centenário. Seria o presente dos sonhos.

Por outro lado, no momento em que o Fortaleza manifesta interesse por um jogador, de forma inconsequente, a notícia vaza e o atleta se valoriza astronomicamente e de repente aparece uma dúzia de clubes querendo o seu concurso. Essa valorização foi atribuída ao fato de que o Boeck renovou e perceberá um salário compatível com o seu valor.

A respeito do efeito Boeck, vi e ouvi esse tema sendo explorado no rádio, com o qual não concordo, posto que, nos clubes e muito menos nas empresas os jogadorese os funcionarios têm salários padronizados e tão pouco os que ganham mais atrapalham e dificultam a contratação de outros jogadores.

Prosperasse essa linha de raciocínio e os grandes clubes não teriam jogadores diferenciados, percebendo verdadeiras fábulas, enquanto os coadjuvantes, ou os de menor quilate técnico, percebem salários menores. Exemplos clássicos: Cristiano Ronaldo e Neymar, para não nos estendermos no assunto.

No meu ponto de vista a própria imprensa tricolor, ao disseminar essa ideia, cria uma espécie de dificuldade para o clube e para a sua diretoria, podendo causar um mal-estar e uma grande barreira no que tange ao relacionamento entre os atletas que comporão o elenco. Bola murcha para os que patrocinam essa ideia. Fica provado que nós mesmos criamos os nossos próprios problemas.

Temos que torcer para que o Fortaleza comece a se fechar em copas e essa deve ser uma determinação do Marcelo Paz, a exemplo do nosso rival, cujas notícias, principalmente com relação a contratação, são guardadas e sete chaves. Precisamos nos blindar mais.

Uma queixa recorrente por parte da imprensa tricolor é a de que os inimigos têm direito a notícias em primeira mão e os amigos não. Defendo a premissa de que a mudança tem que começar por aí, isto se a reclamação for pertinente, para que ninguém seja privilegiado, especialmente os inimigos. “Aos inimigos não se mandam flores”.

Pensamento do Dia – Transforme as pedras que você tropeça nas pedras de sua escada. (Sócrates).

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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