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NAÇÃO TRICOLOR: É TEMPO DE  UNIR PARA CONSTRUIR


DERLEY


O Fortaleza anunciou a contratação do jogador Derley, egresso do Santa Cruz, que tem passagens e títulos por clubes do exterior, mas que fez a sua carreira em Pernambuco, defendendo o Náutico e o Santa , cada um em duas temporadas.


Trata-se de um volante pegador que, pelo seu estilo, vem suprir uma lacuna em aberto no setor de contenção, vez que com esses predicados, típicos de quem impõe respeito, nos últimos anos só tivemos o Dude. Não incluo nesta lista o Wesley porque era muito estabanado.


O Anderson Uchoa é um bom jogador, distribui bem a bola, tem bom acerto de passe, contudo é muito leve, necessitando de alguém ao o seu lado de mais pegada e mais vigor físico, função que o Pablo também não desempenha a contento, visto que o seu estilo é praticamente semelhante ao do Anderson. A sua vinda abrirá uma boa opção para o Rogério Ceni escalar dos volantes, cujos modos de atuar, se complementam. O setor agora ficará equilibrado: Um bate e o outro sopra.


Em que pese ser uma espécie de Brucutu, de vez em quando o Derley se arrisca a ir à frente, tanto é que tem 32 gols na carreira, tendo assinalado mais tentos pelo Náutico, 21 gols em 185 jogos. Marcou ainda pelos Emirates Club, 1 gol em 12 jogos; Léon do México, 1 gol em 18 jogos; Juarez (México), 5 gols em 40 jogos; Dibba Al-Fujairah, 3 gols em 12 partidas e Santa Cruz, 1 gol em 21 embates.


Tenho presenciado duas espécies de críticas com relação à sua contratação. Uma da grande imprensa, especialmente da sensacionalista, que critica em razão da contratação anunciada, não ser bombástica e se constituir de um volante, como se os clubes não necessitassem de atletas nessa posição, que envolve muito choque e combate, cujo número ideal para o setor gira em torno de cinco e o Fortaleza agora é que tem dois.


A outra crítica, muito recorrente nas redes sociais, faz ressalvas em decorrência do jogador está vindo de um time de Série C, rebaixado da Série B no ano em curso. Ora, para não irmos muito longe, gostaria de acentuar que o goleiro Éverson e o volante Richardson, do Ceará, titulares absolutos e, seguramente duas das melhores peças do elenco, vieram do Confiança de Sergipe, time de Série C e que foram contratados exatamente por terem se destacado.


O Botafogo, por exemplo, tem dois de seus titulares vindos de clube pequeno e de divisões inferiores. O zagueiro Marcelo foi contratado do Resende e o meia João Paulo ao Santa Cruz. Se esses argumentos dos que se contrapõem a esse tipo de contratação estivessem corretos e fossem pertinentes a renovação no futebol brasileira estaria condenada à falência, uma vez que é muito comum os times grandes se abastecerem de jogadores de times pequenos, ou de divisões inferiores.


O problema maior é que parte da nossa imprensa costuma criticar todos os atos do Fortaleza, insuflando e influenciando a opinião de torcedores que não têm opinião formada e convicção e ideias firmes, ou aqueles que nunca se contentam, que são poucos, até porque alguns, por maior que sejam os acertos só enxergam e catalogam os erros.


Defendo o princípio de que temos que ter muito equilíbrio nesse momento em que a diretoria tricolor, com recursos escassos, e tenho sempre batido nessa tecla, por ser oportuno, está tentando formar um elenco competitivo, fazendo, como se diz popularmente, das fraquezas forças.


É hora de ajudar mais e criticar menos. Associar-se abriria caminho para que o staff diretivo pudesse cumprir os objetivos propostos. Não há como fazer boas contratações sem dinheiro em caixa. Aos poucos, no entanto, e como muita parcimônia e moderação o Fortaleza montará o seu elenco e acelerar o processo depende da ação proativa de cada torcedor.


As críticas, as censuras e as observações, desde que construtivas, são necessárias, contudo, não há como aceitar críticas de quem nunca construiu nada. O meu apelo é para que todos venham se associar ao Fortaleza, impregnados e imbuídos dos desejos de construir um novo amanhã, pois a construção do porvir começa hoje e se não for feita agora, permaneceremos no “passado”.


Pensamento do dia – "As críticas não construtivas são palavras que não assumem nenhuma responsabilidade”. (Glauber Lima).


Por hoje c’est fini.





 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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