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PREOCUPAÇÕES PRÓPRIAS DA FASE DE FORMAÇÃO DO ELENCO



Faltando quatro vagas para serem decididas na Série B, que serão preenchidas pelos clubes rebaixados da Série A, por enquanto o Fortaleza, na contingência de visitante atuará em treze cidades, a saber: Belém; Campinas, Caxias, Criciúma, Florianópolis, Goiânia, Itápolis, Londrina, Maceió, Pelotas, São Luiz, Sorocaba e Varginha e percorrerá uma distância de 75.584 quilômetros, considerando-se as viagens de ida e volta.


Não raro a televisão tem mostrado a façanha protagonizada por algumas pessoas aventureiras que conseguem fazer a volta à terra, cuja distância, seguindo a circunferência é de 21.000 quilômetros. Como o Fortaleza, faltando conhecer ainda quatro adversários, caminhará por enquanto 75.584 quilômetros, temos que a distância que andará seria suficiente para dar 3,59 voltas à terra.


Para ir e voltar do Oiapoque ao Chuí a distância percorrida é de 8.360 quilômetro de modo que os 75.584 quilômetros de espaço aéreo que o Fortaleza percorrerá são suficientes para fazer o percurso citado 9,04 vezes. Lembramos apenas que o clube que viajará mais, no lado de cima do mapa, será o Paysandu e no lado de baixo o Brasil de Pelotas.


No Norte e Nordeste o Paysandu, o Sampaio Corrêa e o Fortaleza serão os clubes que andarão mais. No Sul, o lado debaixo, percorrendo inversamente as mesmas distâncias, estão Brasil de Pelotas, Juventude e Criciúma. Isso me lembra um refrão de uma das músicas do Luiz Gonzaga, “minha vida é andar por esse país”, que se aplica a esses clubes.


Benditas viagens”! Na Série C regionalizada, o Fortaleza percorria distâncias muito menores e ficava mais cedo sem calendário, conforme aconteceu no ano em curso, em que foi mais longe e que chegou à final, posto que, nos anos anteriores não passava do primeiro mata-mata.

Todos que me acompanhavam sabem que eu defendia a premissa de que o time a ser apoiado era o deste ano, sem medalhões, de campanha irregular e que, afora o goleiro e mais dois ou três jogadores, não inspirava confiança. Esse meu ponto de vista contrapunha-se à argumentação de que os times de 2016 e 2014 eram melhores.


Eram sim, mas não conseguiram o acesso, provavelmente por lhes ter faltado raça e mais comprometimento com os objetivos do clube, virtudes que sobraram no time deste ano. Ademais, faltava um treinador motivador que, se não teve um desempenho excepcional à frente da equipe, até porque o tempo foi exíguo, conseguiu motiva-la na medida certa para que conquistasse o acesso. Isso e o que ficou valendo para a história.


Estou acompanhando as discussões nas redes sociais, em que o torcedor, em linhas gerais, manifesta a sua preocupação em razão da temporada do Fortaleza iniciar-se somente no dia dezoito de dezembro, restando muito pouco tempo para entrosar a equipe, considerando-se os feriados nesse período. Reclamam do fato do Rogério Ceni chegar tão somente uma semana depois.


Descontando-se os feriados e levando em conta de que nos sábados haverá treinamento a comissão técnica tem dezoito dias para treinar a equipe, período razoável, embora eu esteja entre os que defendem que o ideal seria iniciar o treinamento no dia onze de dezembro. Se o planejamento não contemplou esse período alguma razão deve ter.


Quanto ao Rogério não vejo nada demais, vez que o mesmo já havia feito um planejamento da sua vida particular e assumido compromissos profissionais, antes de fechar com o Fortaleza, chegue uma semana depois, isto porque, os seis dias da primeira semana, incluindo o sábado, que vão do dia onze ao dia dezesseis, servirão para as avaliações devidas.


Será um período de trabalho intenso para os diversos setores que trabalham com preparação física, a exemplo dos preparadores físicos, dos analistas de desempenho, dos fisiologistas, etc. Não podemos obscurecer o fato de que, por mais que os atleta se cuidem é mais do que comum que cheguem, após um período de férias, fora das condições físicas ideais, exigindo muito trabalho, por parte dos profissionais citados, de forma que a primeira semana é para isso.


Tudo ao seu tempo e no seu lugar, de modo que a minha preocupação maior é com a formação do elenco que, evidentemente tem precedência sua a sua preparação. Fico apreensivo com o fato de que, conforme vimos alertando, para formar um bom plantel demanda dinheiro e estou vendo o programa de sócios, que seria uma boa fonte de recursos, quase que paralisado. A evolução tem sido a conta-gotas. Esse sim, precisa avançar. Fechamos a semana com 12.809.


Pensamento do Dia – Faça sua parte e não se preocupe com os outros. Acredite que Deus também fala com eles, e que eles estão tão empenhados quanto você em descobrir o sentido da vida. (Paulo Coelho).



Por hoje c’est fini.







 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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