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OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA - CONTRA A PARCIALIDADE.


OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA - ALBERTO DINES


Costumo afirmar que não sou do Observatório da Imprensa, embora renda sempre as minhas homenagens ao grande e conceituado jornalista Alberto Dines, que à frente daquele órgão tem por foco “a análise da atuação dos meios de comunicação em massa no país”. “O Observatório da Imprensa apresenta-se “como uma entidade civil não-governamental, não corporativa e não-partidária que pretende acompanhar, junto a outras organizações da sociedade civil, o desempenho da mídia brasileira”.


Inspirado no espírito do Website fundado em 1996 e tendo como escopo o restabelecimento da verdade e a apresentação do “contraponto”, que é a técnica de contrastear as notícias com o fito de fazer emergir soberana e assomar a verdade dos fatos, passarei a embasar as minhas contestações contra determinadas notícias veiculadas na imprensa esportiva local.


Desse modo vamos analisar notícias veiculadas em dois programas de televisão. Como ponto de partida quero acentuar que tenho o maior apreço pelo programa A Grande Jogada que, mesmo tendo como apresentador e comentaristas profissionais que torcem pelo Ceará, no meu ponto de vista, os mesmos agem com profissionalismo, no que pese a irreverência do seu apresentador.


O programa, entretanto, da edição de hoje cometeu uma gafe ou um grande equívoco, vezo que, ao comentar as razões das dificuldades encontradas pelo Fortaleza diante do Floresta, atribuiu-as ao fato do Tricolor ser da Série C, cujo nível técnico, no entendimento do apresentador, não é dos melhores, de modo que essas dificuldades traduziam a baixa qualidade das equipes daquela divisão.


Respeito a opinião, contudo, me sinto no dever e no direito de contestar, isto porque o Fortaleza, mesmo sendo de Série C, há sete jogos não perde para o Ceará, clube que está na iminência de ascender à Série A e só não conseguirá se for muito incompetente, ou se de uma hora para outra a carroça começar a descer a ladeira, alternativa das mais improváveis, até porque a Série B deste ano é uma das mais fracas dos últimos anos.


Esquece ainda o renomado apresentador que o Fortaleza, no mata-mata, desclassificou o Ceará, com um time de Série B e que ingressou na competição com o único fito de atrapalhar o Tricolor e nesse objetivo se deu mal e passou vergonha, visto que o Leão estava disputando a competição com um time misto que, nem de longe tinha a opulência do adversário.


Por último avalio que foi cometida uma injustiça, a partir do momento em que não estão sendo reconhecidos os méritos do Floresta, que tem a melhor campanha da competição e que tem bons jogadores nos seus quadros, a exemplo do dos atletas Regineudo, Bruno Ocara, Otacílio Neto, além de outros jovens valores que jogam juntos há cerca de cinco anos.


O que temos na verdade é uma competição de bom nível técnico por parte dos pequenos, o melhor dos últimos tempos, tanto é que o Ceará, com todo o seu poderio, não foi capaz de vencer o Icasa, que nem sequer chegou à segunda fase, ou o emergente Caucaia. No meu ponto de vista o bom nível técnico do Floresta há que ser reconhecido, até porque, a partir do momento em que se filiou à Federação, deixou de ser um time amador e suburbano, aliás, todos os clubes da capital são suburbanos.


Fui condescendente e compreensivo com relação ao ponto de vista da Grande Jogada, até porque não vi maldade na sua afirmação, mas não posso ter a mesma complacência para com um programa que diariamente tripudia o Fortaleza e divulga mentiras, alegando serem oriundas de uma fonte dentro do clube. Sinceramente não acredito que exista dentro do nosso clube uma pessoa que se sinta bem alimentando o Trem Bala com notícias inverídicas, posto que se houvesse seria passível de punição, ou de demissão por justa causa.


Recentemente o citado programa divulgou que o Fortaleza estava sem técnico e sem presidente, no que contestamos por não ser verdade. O contrato do técnico terminou e não houve acordo para a renovação, o que é normal em todos os clubes do universo.


Quanto ao presidente, que foi eleito pelo voto direto, só poderá deixar o clube por desídia no exercício do cargo, por renúncia ou por licença de noventa dias, renovável por igual período, conforme preceitua o Estatutos. Ademais, o pedido de licença tem que ser apresentado e aprovado pelo Conselho Deliberativo, em reunião para tal fim e não temos conhecimento da existência dessa solicitação.


Essa notícia, no entanto, é café pequeno, diante do absurdo divulgado num dos últimos programas, que não assisti, mas cuja informação recebi de um tricolor de quatro costados, digno de crédito, por ser um homem idôneo e de conduta irrepreensível.


Consoante a fonte, o principal comentarista do aludido programa disse alto e de bom som que “o presidente Eduardo Girão havia saído do Fortaleza e que estava exigindo o pagamento de uma dívida de R$. 12.000.000,00, da qual é credor junto ao clube” e ressalvo que essas notícias, como de costume, são divulgadas com muita zombaria e mordacidade e com maledicência pungente e satírica, conforme definição.


Não há como acreditar nessa assertiva feita, não sabemos com qual motivação e que demonstra a falta de compromisso profissional do citado programa, contra o qual caberia uma interpelação judicial, a qual, dentre outros objetivos obscuros, tem o único fito de conquistar audiência dos inimigos do Tricolor e de fomentar a discórdia nas nossas fileiras.


Por outro lado, todos conhecem o presidente Luiz Eduardo Girão, um homem íntegro e de conduta ilibada que, mesmo que estivesse preocupado com o recebimento de ativos provenientes de investimentos feitos no clube, jamais, pela sua correção e princípios morais sólidos, deixaria que isso vazasse para determinados programas, especialmente para aqueles que às vistas claras são inimigo do Fortaleza.


O nosso presidente é um homem de bem e não compactuaria com esse tipo de coisa. É bom que se diga, por ser a verdade, que o presidente tricolor está demais comprometido com o projeto do Fortaleza, para o seu centenário, que passa por consolidar o progresso técnico e administrativo do clube, preferencialmente com a ascensão à Série.


Por tudo isso continuarei empunhando a minha bandeira que defende a tese de que ninguém do Fortaleza deveria conceder entrevistas ao citado programa, pois aos inimigos, por mais cristãos que sejamos, não devemos mandar flores.


Essa é uma opinião pessoal que não tem conotação ou ligação com o cargo que exerço no clube, uma vez que, tivesse eu poder de mando e já teria adotado as providências jugadas necessárias, com relação ao aludido informativo.


Pensamento do Dia – Quando os verdadeiros inimigos são muito fortes, é preciso escolher inimigos mais fracos. (Umberto Eco).


Por hoje c’est fini.



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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