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O CASTELÃO É PARA GERAR LUCRO SOCIAL.

O Gigante da Boa Vista deve gerar lucros sociais


Alguns boatos e boato significa notícia anônima e não confirmada que é divulgada no domínio público, por vezes nem tão anônimas assim, até porque existem órgãos e pessoas especializadas em plantar rumores, com o intuito de prejudicar a terceiros, foram pródigas ontem no Fortaleza.


Começou cedo com o Rogério Ceni que, pelo fato de estar em Fortaleza e de ser amigo do Bosco a quem que foi visitar no Pici, haja vista que atuaram juntos no São Paulo, quando foi divulgado nas redes sociais, que o mesmo estaria negociando com o Fortaleza. Ao mesmo tempo os rumores davam conta de que o Fortaleza estava sim negociando com um Rogério, mas não o Ceni e sim o Micale.


In continenti foi divulgado que o Fortaleza estaria negociando com o Jorginho, o ex-lateral-direito do Flamengo e que recentemente treinou o Bahia. Um bom treinador, mas a quem faço ressalvas, levando-se em conta que, antes de treinar o Bahia, treinou o Vasco e, ao chegar no clube cruzmaltino, como primeiro ato, mandou retirar a imagem de Nossa Senhora, num total desrespeito à Religião Católica.


A pergunta é simples: Como é que o cidadão quer ter a sua religião respeitada e não espeita a dos outros? Afora esses arroubos de estrelismo e de intolerância religiosa, seria um bom treinador, posto que tem feito alguns bons trabalhos, o melhor no meu ponto de vista no Vasco. No Bahia não teve muita sorte.


Quase que continuamente foi noticiado que o Fortaleza havia fechado com o Adilson Batista, sem dúvidas um bom treinador, mas que não teria a unanimidade em razão de alguns avaliarem que esteja ultrapassado e confesso que não sei por que parâmetros chegaram à essa conclusão. A notícia foi prontamente desmentida pelo Marcelo Paz.


O que me causa espécie é que, após termos chegado a um progresso desmedido na comunicação, através da rede mundial, a mãe de todas as outras, que, a cada dia acrescenta mais ganhos tecnológicos, as mesmas sejam usadas de forma antiética e nociva, disseminando o mal, quando na verdade teriam o papel fundamental de democratizar as notícias e de aproximar as pessoas, e em segundos. Infelizmente, em todos os setores o bem e o mal caminham lado a lado, cabendo-nos a difícil tarefa de separar um do outro, ou seja, de separar o joio do trigo.


Quanto sonhos desmoronados! Isso acontece quando vemos e nos deparamos com atletas que jogam o futuro e a carreira fora e os sonhos que não eram somente seus, posto que, em primeiro lugar haviam sido acalentados pelos seus pais que, na maioria das vezes, desprovidos de finanças, faziam das tripas coração, ou se viravam nos trinta, para que seus filhos, em quem enxergavam um grande futuro pela frente, pudessem treinar num clube de futebol. Há casos em que sacrificavam a própria alimentação.


Reporto-me, dentre tantos a dois jogadores do Fortaleza, o Max Oliveira, um jogador técnico que já chegou a ser titular do Profissional e Wescley, que no início do ano foi titular do time. Ambos, ao que consta cometeram indisciplinas. O primeiro já deixou o clube e o segundo está na corda bamba.


Seria o caso de perguntar: Por que razão acontece isso? Por falta de um núcleo familiar sólido, ou em razão da índole de cada um? Parece-me que é muito mais do que isso. É um problema social que leva o jovem, por diversos fatores, incluindo-se a Educação, à qual não tem acesso, a cometer esse tipo de desatino, ao ponto de sacrificarem o próprio futuro e dos seus. Só nos resta lamentar.


Depois de idas e vindas houve um acordo, passando os jogos da decisão da Fares Lopes para esta quarta-feira, primeiro de novembro e o outro para sábado, dia quatro. Que essa primeira partida fosse adiada, nada demais, considerando-se esse show do Castelão, o segundo que prejudica o Fortaleza. É o futebol perdendo espaço para os Aviões do Forró e para esse show eletrônico. Só não consegui entender a antecipação da segunda.


Não vou aqui criticar a cessão para a atividade privada, do nosso principal equipamento. Eu preferiria que fosse explorado pelo governo, uma vez que se trata de um equipamento de esporte e lazer, fazendo parte do bem comum, que é gerido pelo Estado. O que não pode haver é essa falta de compromisso com o futebol, atividade–fim do Estádio Castelão.


Defendo o princípio de que as cláusulas desse contrato devem ser revistas, para que fique determinado que o futebol terá precedência sobre qualquer outro evento, afinal de contas essa belíssima praça de esportes foi construída com o dinheiro público, advindo dos nossos impostos e não pode ser equiparado a uma empresa privada que tem a obrigatoriedade de gerar lucros financeiros. O seu lucro, muito mais importante, é social.


O Floresta, que não tem torcida e que nessa decisão auferirá lucros advindos da torcida do Fortaleza, se mantinha irredutível com relação aos preços dos ingressos para a segunda partida, em que se predispunha a cobrar preços abusivos, nas barbas do Ministério Público, que em momento algum se manifestou e se o fez, não é do nosso conhecimento.


Não se sabe o que havia por trás dessa decisão. Seria com o intuito único e exclusivo de alijar a torcida do Fortaleza dessa disputa, considerando-se que a mesma faz a diferença? Ou será que havia alguém, que seguia a cartilha dos nossos adversários, e que, mesmo no Floresta continua sendo um dos seus soldados e que assim agiu apenas para conturbar o ambiente?


De nada eu duvido, pois já dizia Shakespeare que “há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar a nossa vã filosofia”. Fiquemos espertos, até porque tivemos uma arbitragem desastrosa no jogo contra o Iguatu, em que o senhor Adriano Barros prejudicou em muito o Fortaleza.


A primeira falta seria dois toques, pé alto do defensor tricolor, e a segunda não existiu, além de não ter assinalado uma penalidade máxima a favor do Tricolor. O bandeirinha Nailton Júnior também se esmerou em errar contra o Fortaleza. Coincidência ou não, os “erros” de arbitragem só acontecem contra o Leão do Pici.


Pensamento do Dia - A beleza é a harmonia entre o acaso e o bem. (Simone Weil).


Por hoje c'est fini.






 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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