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NO LIMIAR DO SEU PRIMEIRO SÉCULO FORTALEZA APROVA CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA


Estivemos ontem na Reunião do Conselho Deliberativo, que reputei como uma das mais profícuas dos últimos tempos. Na pauta da Reunião Ordinária tivemos a exposição de fatos através de relatórios do Conselho Fiscal a Auditoria Independente, que foi contratada por um conselheiro do Tricolor, não tendo, pois, qualquer vínculo com a Diretoria Executiva e os dois relatórios apresentaram muito em comum, apontando, especialmente nos pontos em que o Fortaleza precisa progredir administrativamente, cujas sugestões estão sendo seguidas à risca, pela Diretoria Executiva.


A nossa ressalva, e não poderia ser diferente, até porque não temos vocação para ser advogados do diabo, é a de que não se pode atingir a perfeição inopinadamente, de modo que deve haver um período de aprendizado e de adaptação, nem que seja mínimo, para que tudo possa correr dentro da normalidade e para que o clube possa adequar a sua contabilidade às normas contábeis brasileiras normalmente aceitas, a esse respeito gostei do que vi.


Desta feita, tanto a Auditoria Independente, quanto o Conselho Fiscal recomendaram a aprovação do balancete do segundo trimestre, ou do interstício de abril a junho que, submetido à votação do plenário do Conselho foi aprovado por maioria absoluta, recebendo apenas um voto contrário e uma abstenção. O Prenúncio é o de que, no trimestre seguinte o citado balancete encontre o mínimo de restrição possível.


O fato positivo é que no trimestre ora aprovado o Fortaleza, mais precisamente o mês de junho, apresentou um superávit mínimo de cerca de cinquenta e sete mil, que representa uma grande evolução e sendo uma prova inconteste de que as sugestões do Conselho Fiscal e das Assessorias Independentes vêm surtindo o efeito desejado, além de deixar patente que a Diretoria Executiva em se amoldando, de forma muito denodada, às normas contábeis e fiscais vigentes.


Código de Ética, por definição “é um acordo que estabelece os direitos e deveres de uma empresa, instituição, categoria profissional, ONG e etc., a partir da sua missão, cultural e posicionamento social, e que deve ser seguido por todos”. “É um documento que dita e regula as normas que gerem o funcionamento de determinada empresa ou organização, e o comportamento dos seus funcionários e membros”.


Temos ainda outra definição, dentre as muitas existentes, que no meu ponto de vista se adequa mais às instituições sem fins lucrativos, nas quais se insere o Fortaleza: Código de Ética pode ser definido como um documento de texto com diversas diretrizes que orientam as pessoas quanto às suas posturas e atitudes ideais, moralmente aceitas ou toleradas pela sociedade como um todo, enquadrando os participantes a uma conduta politicamente correta e em linha com a boa imagem da entidade.


Dentro dessa linha de pensamento foi elaborado o Código de Ética do Fortaleza, que ontem, na segunda reunião da noite, à extraordinária, foi aprovado, em votação nominal, por unanimidade e que considero que foi elaborado a quatro mãos. A redação final foi feita pelo Conselho de Ética, que tenho a honra de presidir e que é composto ainda pelos conselheiros Araújo Coração de Leão, Otaviano Barbosa, Renato Bonfim, o conselheiro mais antigo do Fortaleza, com mais de meio século de Conselho e Dr. Lino Holanda, outro conselheiro insigne.


Somos o segundo Conselho eleito pelo escrutínio direto e substituímos o primeiro sufragado dentro das normas do novo estatuto e que foi presidido pelo Ariosvaldo Gomes de Almeida, a quem homenageamos e para elaboração da proposta final, recebemos uma minuta da proposta elaborada do presidente do Conselho Deliberativo anterior, mais precisamente das mãos do ex-presidente Flávio Novais, a quem expressamos o nosso reconhecimento.


A partir dessa minuta fizemos a adequação aos estatuto e ao código Civil, e destacamos todo o trabalho do Conselho e especialmente do Secretário Otaviano Barbosa e a submetemos de maneira informal à Comissão de Assuntos Estatutários, presidida pelo Dr. Rubens Lima, que deu sinal verde, a partir do que, protocolamos a proposta na Secretaria Geral do Fortaleza, ocupada pela senhora Fatima Batista, que a encaminhou para a Mesa do Conselho Deliberativo.


O presidente do Conselho Deliberativo, sabiamente, nomeou uma comissão especifica para analisar o projeto, a Comissão de Análise do Código de Ética, presidida pelo professor Fernando Araújo e composta ainda pelos seguintes membros: Hernany Gurgel, Edmar Ximenes e os advogados Alexandre Borges e Júlio César Ribeiro Maia, muito competente e a quem agradecemos publicamente o trabalho. A Comissão, após exame minucioso, cotejando o projeto com os estatutos e os aparatos jurídicos, sem tirar e nem por apresentou relatório favorável à aprovação.


Desse modo, o Código de Ética e Disciplina do Fortaleza, o primeiro e único nesses cem anos de existência do clube, foi aprovado ontem e passará a vigora a partir do seu registro e publicação site do clube e em muito contribuirá para a humanização das relações no Tricolor de Aço.


Apresentamos esse relatório, não para o nosso enaltecimento, mas como uma forma de agradecimento e reconhecimento do trabalho dos engajados no processo, que foi elaborado de forma criteriosa e que teve a contribuição essencial de conselheiros notáveis e competentes e comprometidos bem fincar as bases de um Fortaleza moderno e que prime pela valorização dos seus quadros.


Como uma pequena peça dessa engrenagem, aproveito a oportunidade para agradecer a todos e para falar da emoção sentida por todos os membros do Conselho de Ética, por estarmos contribuindo para legar esse código ultramoderno às gerações futuras.


PENSAMENTO DO DIA - Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você”. (Art. 3° do Código de Ética do Índio Norte-Americano).


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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