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TRICOLORES: NÃO DEIXEMOS QUE A INGRATIDÃO SEJA BÍBLICA



O Fortaleza enfrentará o Iguatu e se passar fará a final contra o Floresta. Quando nos reportamos ao Iguatu cogitamos que estamos nos reportando a apenas um time daquela cidade, que está entre as 299 maiores cidades do Brasil e é a nona do Estado.


Na verdade vamos esclarecer e dirimir as dúvidas dos que não se inclinaram, ou que não se deram ao trabalho de a pesquisar, informando-os que o clube atual se chama Associação Desportiva Iguatu e é relativamente jovem, tendo sido fundado em 11 de março de 2010.


Antes dele tivemos outro Iguatu, o Iguatu Futebol Clube, fundado em 21 de abril de 1995 e que anos depois foi à falência. As suas cores eram azul e branco e participou de duas edições do Campeonato Cearense da Primeira Divisão, em 1995 e 1996, ficando em ambas na décima colocação. Esse Iguatu teve vida efêmera.


A Associação Desportiva Iguatu, cujas cores são vermelho, azul e branco, as mesmas do município, desde à sua fundação em 2010 participava apenas de torneios amadores, mas em 2013 disputou pela primeira vez o Campeonato Cearense da Terceira Divisão, sagrando-se campeão. Na terceira Divisão participaria em 2015, ficando em terceiro lugar e ascendendo à Segunda Divisão, à sua divisão atual.


Da Segunda Divisão participou nos anos de 2013 ficando em quarto; 2014, em quinto e rebaixado; 2016 ficou em sexto e em 2017 se sagrou campeão amealhando,, desse modo, dois títulos das divisões inferiores, de certa forma um bom cabedal, para uma equipe relativamente jovem.


Na Taça Fares Lopes participou em 2014, ficando em sexto e 2015 em quarto. Em 2017 chega às semifinais. É esse time experiente que enfrentaremos na quinta-feira, às 20 horas, no Estádio Castelão e com o qual devemos ter cuidado, visto que o Floresta, por exemplo, que é uma equipe mediana, surpreendeu o Guarani de Juazeiro em casa, até então, um dos favoritos à conquista do título de 2017, eliminando-o nas semifinais e ficando de camarote à espera de Fortaleza ou Iguatu.


Nessas semifinais em que o Guarani foi desclassificado pelo Floresta e o Iguatu está em disputa com o Fortaleza, o fato curioso é que apenas os clubes do Grupo A1: Floresta, Fortaleza, Guarani de Juazeiro e Iguatu chegaram às semifinais. Ficou de fora o Itapipoca que, na contingência de lanterna, foi eliminado na primeira fase.


Os clubes do Grupo A2: Icasa, Caucaia, Ceará e Horizonte foram eliminados nas quartas de final. Além destes o Tiradentes, o lanterna do grupo, foi desclassificado logo na primeira fase, donde se depreende que o Grupo A1 se configurou como mais qualificado tecnicamente.


Vergonha para o Ceará que, a despeito de ter disputado a competição com um time de Série B do Brasileirão, com o único fito de atrapalhar a vida do Fortaleza, ficou na saudade, ratificando o ditado popular e de inspiração bíblica, que diz que “quem semeia ventos colhe tempestades. Podemos dizer ainda que o nosso rival, lembrando um velho ditado português, “foi buscar lã e saiu tosquiado”.


Dos clubes que estão no páreo para conquistar o título: Floresta, Fortaleza e Iguatu, acentuamos que o time da Vila Manoel Sátiro entrará na fase final em uma situação confortável, haja vista que, computando-se todas as fases, somou mais pontos do que os competidores, 16. O Fortaleza, que tem 12, só poderá chegar a 15 e o Iguatu, que tem 11, só poderá somar 14, de forma que o mando de campo e a primazia de jogar por resultados iguais na fase final será do Floresta.


O Fortaleza está em processo de renovação com o Zago e, para não fugir à regra, aquele programa de televisão, que como sempre tenta bagunçar e conturbar o nosso ambiente, está fazendo campanha para que não renovemos o seu contrato e o pior é que alguns torcedores estão sendo influenciados. O programa alega que existem treinadores melhores no mercado. Existe sim, assim como existem melhores radialistas.


Essa questão não está em jogo, pois não estamos confrontando os predicados dos profissionais do mercado, de modo que quero lembrar que o Zago, que não montou a equipe, assumiu o clube em situação difícil, deu-lhe um padrão de jogo e conseguiu a classificação, na qual, nem o próprio programa urubulino acreditava, pelo contrário, bisando atitudes dos anos anteriores faziam até apostas, só que no ano em curso, para o nosso gáudio, caíram do cavalo.


Conselho e rapé toma quem quer, de modo que o meu parecer é para que não nos precipitemos deixando a diretoria, que vem se havendo bem, resolver esta questão. Não devemos embarcar na canoa do citado programa e nem sermos ingratos para com um trinador, que mudou o padrão de jogo do Fortaleza e que, se não apresenta números exuberantes, argumento do aludido programa, teve o mérito de nos tirar de oito anos de Série C.


Não ratifiquemos a máxima de que “a ingratidão é bíblica”. Eles sempre maquinam para derrubar treinadores do Ceará, não deixemos que derrubem o nosso, porque o citado informativo, lídimo representante da imprensa marrom e urubulina é como urubu, ou a hiena, alimentam-se das desgraças e dos restos mortais dos outros. Dependesse apenas de mim e não entrariam no Pici.


Pensamento do Dia - Os infelizes são ingratos; isso faz parte da infelicidade deles. (Victor Hugo).


Por hoje c’est fini.






 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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