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FORTALEZA - O TIME TEM QUE ACREDITAR QUE PODE, POIS QUEM PODE CONQUISTA


Neste sábado, três dias após o Fortaleza completar noventa e nove anos, conheceremos o campeão brasileiro da Série C de 2017. O CSA, que ostenta a vantagem de ter vencido o jogo de ida por 2 x 1, precisa apenas e tão somente de um empate para chegar à essa conquista, que será inédita, tanto para o como para o Fortaleza.


Consoante os especialistas o CSA tem 54,7% de probabilidades de sair vitorioso, ficando o empate com 29,6% e a possibilidade de vitória do Fortaleza com apenas e tão somente 15,8%. Fundamentam-se na defesa desse prognóstico na excelente campanha do time alagoano, bastante equilibrada, tanto nos jogos em casa, como fora de casa.


Computando-se todas as fases o CSA em 23 jogos, ou em 69 pontos possíveis, conquistou 44 pontos, apresentando um percentual de desempenho de 63,7%, dentro dos padrões de um time campeão. Marcou 27 gols, apresentando um índice de gols marcados por partida de 1,17 e sofreu 14 gols, ostentando um índice de gols por partida de 0,60, que se enquadra na média histórica de um time campeão.


Em casa tem reinado absoluto, uma vez que, em 11 jogos, que correspondem a 33 pontos possíveis de serem conquistados, obteve 7 vitórias e 3 empates, amealhando 24 pontos, que lhes conferem um percentual de aproveitamento de 72,7%. Assinalou 15 tentos, ostentando um índice de 1,36 gols por partida. A defesa, seu ponto forte, sofreu apenas 5 gols em 11 jogos, apresentando um índice de 0,36 gols por partida, um dos melhores das quatro divisões do Brasileirão, em todos os tempos.


O Fortaleza para ser campeão terá que marcar no mínimo dois gols nessa defesa que sofreu, no máximo um gol por jogo em somente 5 jogos. Em seis partidas, ou em 54,5 dos jogos nos seus domínios, não foi vazada, fator que aumenta as dificuldades do Tricolor de Aço. Foi vazada em apenas 5 partidas: Nas vitórias sobre o Moto e o Botafogo por 2 x 1; nos empates em 1 x 1 contra Confiança e Sampaio Corrêa e na derrota por 1 x 0 pra o São Bento.


O Fortaleza, que terá a tarefa hercúlea de vencer o CSA, em pleno Rei Pelé e por uma diferença de dois gols, ou de apenas um, se o placar for de três gols em diante, terá que se desdobrar e quebrar alguns tabus. Primeiro porque só venceu por dois gols de diferença, nesse campeonato, em uma única oportunidade, no triunfo de 2 x 0 sobre o Botafogo (PB), na fase classificatória.



Outro tabu diz respeito aos gols assinalados fora de casa, haja vista que somente assinalou 2 tentos, afora o jogo contra o Botafogo, em 3 partidas: Na vitória de 2 x 1 sobre o Salgueiro e nos empates de 2 x 2 com o Cuiabá e Sampaio Corrêa, resultados que se forem bisados no jogo de hoje não lhe darão o título. Para complicar a sua “missão quase impossível”, nos duelos fora de casa apresenta um desempenho bisonho e muito aquém da sua história, em quaisquer das divisões do no Brasileirão.


Em sendo visitante somou ínfimos 9 pontos em 11 jogos, ou em 33 pontos em disputa, exibindo um percentual de aproveitamento de magros 27,27%, que não condiz com a produtividade de um time que lute para conquistar o cetro máximo de uma competição. Marcou 9 gols, em 11 jogos, apresentando uma produtividade de 0,81 gols por partida e sofreu 14 gols, apresentando um índice de 1,27 gols por jogo, donde se conclui que o sistema defensivo do Tricolor, fora de casa, costuma se escancarar.


Não há como comparar a produtividade de CSA e Fortaleza e não estou fazendo apologia à boa campanha do adversário, mas apresentando dados que podem ajudar o Tricolor a montar a estratégia para o embate de logo mais, que reiteramos como o mais importante da sua história e que se nos apresenta como uma luta desigual entre Davi e Golias. O Davi vai necessitar muito da ajuda de Deus.


Enquanto torcedor buscamos algo em que nos agarrar para manter e avivar a nossa fé e, para tanto, temos que colocar os joelhos no chão, pois “Deus não escuta a pecadores, mas atende a quem lhe presta culto”. Enquanto analistas procuramos alternativas para tornar o Fortaleza menos vulnerável e em condições de superar o poderoso adversário, que já está comemorando o título com antecedência.


O Zago tem que dar uma sacudidela no time, começando pela defesa onde escalará, provavelmente o Edimar e o Adalberto. Eu seria radical, escalaria o Adalberto e o Ligger, pois o Edimar andou se omitindo nos lances dos dois gols sofridos.


No meio de campo entrará o Ronny, que esperamos tenha mais liberdade para se aproximar do ataque. O ataque é o grande problema, pois nem o Hiago e nem o Leandro Cearense vêm correspondendo às expectativas. Precisamos de pelo menos um atacante mais veloz e que volte para recompor. A principal mudança, no entanto, tem que ser de natureza psicológica. O time tem que acreditar que pode e que quem pode realiza. A sorte está lançada, que Deus nos proteja.


Pensamento do Dia - A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível. (Desconhecido).


Por hoje c’est fini.







 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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