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O PRESIDENTE DO ACESSO


FICA PRESIDENTE!


O Sampaio, ao que tudo indica, não leva muita fé nas possibilidades do Fortaleza e praticamente não considera a probabilidade de vir a ser eliminado pelo Tricolor de Aço, tanto é que antes o seu treinador já havia insinuado que o seu time, de custo infinitamente mais barato, consoante as suas palavras, era superior ao Fortaleza tecnicamente.


Fez até uma correlação para demonstrar que o seu time de R$. 200.000,00 era mais qualificado do que o do Fortaleza de R$. 800.000,00. Certo é que o Sampaio teve um desempenho superior ao do Fortaleza, contudo, não consigo ver essa superioridade tão gritante como acentua o Diá, até porque o Leão vem crescendo de produção e no meu ponto de vista, tem margem para evoluir ainda mais, a começar pelo sistema ofensivo.


Para esse jogo, como se o Fortaleza não importasse e a classificação fosse “favas contadas”, o Francisco Diá acenou com a possibilidade de poupar jogadores, dentre os quais o Isac e o Esquerdinha. Vejamos a sua declaração: “Temos alguns jogadores com alto nível de desgaste muscular, como é o caso do Isac e do Esquerdinha. Estamos analisando, mas, se for o caso, vamos poupá-los para não corrermos o risco de perdê-los por um tempo maior”, frisou.


Ora, lendo nas entrelinhas temos que o citado treinador fala em “poupá-los para não perdê-los por um tempo maior”, declaração típica de quem já se acha na fase seguinte, ou na final do campeonato. Respeitamos o Francisco Diá, que no nosso futebol já teve grandes momentos à frente do Icasa, mas refutamos as suas declarações porque o Fortaleza merece respeito e tem condições plenas de vencer a disputa eliminatória.


A verdade é que o Diá se empolgou demais e está falando pelos cotovelos e sem a mínima preocupação de nos ferir. Sabemos das dificuldades, porque se trata de um clássico regional em que o time maranhense vem muito bem, contudo, o Fortaleza é formado por grandes profissionais que, por certo, vão dar tudo de si pela obtenção da classificação. Com fé em Deus vamos calá-lo.


Diante da possibilidade do nosso presidente não ficar à frente do clube após a Série C, divulgada nos principais informativos do nosso estado, gostaria de acentuar que o nosso mandatário, por certo irá pensar duas vezes antes de tomar essa decisão, principalmente após provar do fel de dirigir um time como o Fortaleza, em momentos de extrema pressão, que são muito desgastantes, por vezes desencorajadores.


Defendo a premissa de que o presidente, que conseguiu unir várias correntes tricolores e que recebeu essa missão de levar o time à Série B, tem que ficar, tanto para provar do mel relativo à conquista do objetivo proposto, mas para continuar organizando o Fortaleza, que não pode retroagir em termos da sua principal linha de planejamento, que passa por continuar evoluindo, especialmente no ano do seu centenário.


Luiz Eduardo Grangeiro Girão, quarto presidente tricolor da linhagem Girão, vez que antes dele tivemos José Girão de Oliveira, José Girão Frota e José William Girão Frota, indiscutivelmente é muito carismático, pacífico e sereno e por certo é o homem indicado para comandar o Fortaleza no seu centenário.


Seria uma pena e uma grande perda deixarmos de contar, na direção do clube, com esse grande tricolor, especialmente em um ano de suma importância histórica para o Tricolor. Estamos na torcida para que fique, principalmente porque esse se configura como o grande apelo da Nação Tricolor, que fechou com o presidente nas primeiras horas.


Evidentemente que temos outros grandes tricolores, contudo, uma das máximas do futebol é pródiga em nos dizer que “em time que está ganhando ninguém mexe”, razão por que devemos nos manter unidos e sem quebras no tripé administrativo para que, unidos, possamos alçar voos mais altos, não apenas agora, mas no ano que se avizinha.


Sabemos das dificuldades para administrar um clube do porte do Fortaleza, que exige dedicação quase exclusiva, particularmente para quem reside no exterior, contudo, o nosso presidente recebeu a missão de recolocar o Triolor nos caminhos das vitórias e das conquistas e não foi por acaso, ou uma incumbência comum, posto acreditarmos que Deus reserva e determina os nossos caminhos. Diria, sem blasfêmias, que essa é uma missão sacrossanta.


No meu ponto de vista, em que pese essas especulações, que são pródigas nos momentos mais decisivos do Fortaleza, essa não é a hora de tratar desse assunto, porque há tempo para tudo e cada coisa ao seu tempo. Esse é o momento de cerramos fileiras com esse projeto de buscarmos a classificação, que nos credenciará à disputa do título. O tempo os mostrará o caminho. Se Deus quiser o "presidente do acesso" ficará.


Efemérides – 29 de setembro de 1983 – Fortaleza 3 x 2 América (Campeonato Cearense – Há 34 anos).


Pensamento do Dia – Nossa vida é um caminho, quando paramos, não vamos para frente. (Papa Francisco).


Por hoje c’est fini.







 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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