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FORTALEZA: É HORA DOS IRMÃOS SE ABRAÇAREM A ABRAÇAR A CAUSA COMUM



Não costumo ser repetitivo, de modo que o meu comentário no Programa Fala Leão, cujo tópico se intitula “Toque de Letra” e as minhas modestas composições nesse espaço são diferentes intuindo, principalmente, a não cansar os que nos honram com a audiência com palavras repetidas e até porque não me considero um poço de sabedoria. Tenho tentado dignar os que nos acompanham com textos palatáveis e providos de conteúdo. Nem sempre consigo.


Desta feita, porém vou abrir uma exceção, que não é a primeira e com a graça de Deus não será a última, e vou reproduzir a minha modesta crônica no Fala Leão de ontem em que conclamei a todos a se unirem em prol desse projeto do Fortaleza, que perdura por anos, de voltar à Série B.


Faço isso principalmente e especialmente porque diariamente me deparo com alguns desentendimentos entre tricolores que, em condições normais não aconteceriam, tudo em razão desse insucesso repetitivo de todos esses anos, que concorrem para que os ânimos fiquem por demais acirrados e por vezes algumas palavras sem maledicências, pronunciadas apenas no arroubo da discussão, provocam desentendimentos desnecessários, ineptos e absurdos.


A causa é a mesma: O amor devotado ao Fortaleza e a busca por dias melhores, que produz um tipo de zelo que por vezes extrapola. O que temos que ter em mente, entretanto, é que o amor não deve desunir, mas sim congregar, até porque o amor não deve jamais individualizar as ideias ao ponto de achamos que só nós estamos certos.


O amor deve coletivizá-las e torna-las uma fonte de riquezas para todos, pois, somente assim descobriremos que só existe uma verdade, que está em Deus e que se traduz pela valorização do nosso semelhante e pela busca da paz, da concórdia e da justiça. O amor nos transporta para mais perto dos nossos semelhantes e de Deus. Vamos à nossa humilde crônica:


Caros Tricolores: Estamos numa semana decisiva, aliás como têm sido as últimas semanas e os últimos tempos e nesse momento o bom senso indica que todos nós devemos nos unir em prol desse projeto do Fortaleza que a cada ano fica mais difícil. Alguém pode afirmar: Mas eu tenho feito isso nesses últimos oito anos e continuamos nessa maldita Série C e por isso vou lavar as mãos e desistir.


Tudo bem, eventualmente os que assim pensam podem ter razão, mas eu prefiro mês espelhar no Sol, que tem nos iluminado todos os dias nesses milhões de ano, seguindo inexoravelmente a sua trajetória e sem reclamar, tanto é que a sua luz resplandece sobre os bons e os maus. O Sol, assim como Deus, jamais desistiu de nenhum de nós.


É nesse momento amigos que cada um tem que ser um sol para o Fortaleza, iluminando os seus passos em direção a um portal de raios menos sombrios, a Série B, que por motivos diversos, a cada ano tem se afastado de nós.


E porque desistiríamos em função desses insucessos tricolores que têm mexido com os nossos brios e o nosso amor próprio? Por que alguns erraram na condução dos destinos do Tricolor durante esses anos? Ora, e por isso vamos punir o nosso clube os seus milhões de torcedores que mais do que nunca precisam do nosso ombro amigo?


Tenho certeza de que aqueles que eventualmente se equivocaram na tomada de decisões o fizeram no afã de acertar, porque todos eram e são tricolores como todos nós, não sendo, pois, o momento de caçarmos as bruxas e de nos apresentar como se fôssemos a palmatória do mundo. No Evangelho de São Mateus (9,13), encontramos Jesus dizendo, lá na casa do fariseu onde fora tomar refeição: “Misericórdia é que eu quero, e não sacrifício”.


A misericórdia e a condescendência se expressam no amor, que não é uma invenção humana, porque vem de Deus. Fosse o amor uma invenção humana seria falível, mas como vem de Deus nunca erra e nunca perece, sendo o mais nobre dos sentimentos que brotam do coração do ser humano.


“Quem nunca errou que seja o primeiro a atirar uma pedra”, nos ensina o Divino Mestre. Então amigos vamos esquecer nesse momento os que por ventura erraram e vamos fazer o certo, unindo-nos em torno dos objetivos tricolores, que são maiores e mais importantes do que pequenas querelas.


O primeiro passo é deixarmos de acusar uns aos outros, como se fôssemos os donos da verdade, isto porque, a acusação com provas é válida e aceitável, mas a denúncia vazia e leviana não constrói e deixa feridas abertas que custam a sarar.


Conclamo a todos e de modo particular os sócios e conselheiros tricolores a esquecerem as possíveis diferenças políticas e ideológicas porventura existentes, pelos próximos 30 dias, quando então termina essa batalha sem quartel para chegarmos à Segunda Divisão. Essa é a hora de abraçarmos o Fortaleza, começando por abraçar os nossos irmãos.


Vamos semear a boa semente do entendimento porque em pouco tempo nos deliciaremos com o aroma afável das rosas que brotarão, perfumadas pelos fluidos dos bons sentimentos.


“Disse a flor para o pequeno príncipe: É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”.


Tricolores! Esse é o momento de suportamos as nossas larvas se quisermos conhecer a Série B.


Por hoje c’est fini


Advíncula Nobre



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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