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FORTALEZA E BOTAFOGO (SP) - OS MAIORES PERDEDORES DA RODADA


Uma rodada de reviravoltas nos dois grupos da Série C. No Grupo A o CSA manteve, sem dificuldades, a hegemonia, permanecendo em primeiro e virtualmente classificado, mas o Fortaleza, em face da atuação muita fraca diante do Cuiabá, perdeu a segunda posição, caindo para o terceiro lugar e tendo agora a companhia do Salgueiro, que deu uma arrancada da lanterna para o grupo de classificação.


No Grupo B o rebuliço ainda foi maior tendo em vista que o Botafogo, então em primeiro lugar, ao ser derrotado em casa pelo São Bento que ocupava a segunda posição, de repente em razão de outros resultados que lhes foram desfavoráveis, se viu guindado à quarta posição do grupo, protagonizando o maior debacle da rodada.


O Tupi ao vencer o Macaé assumiu a segunda posição e o Tombense perdeu o quarto lugar para o Botafogo que, como vimos, despencou para a quarta posição. Antes da rodada eu conjecturava que o Ypiranga perderia a segunda posição, como de fato perdeu e passaria a ser o adversário do Tricolor, contudo eu não contava com essa derrocada do Fortaleza, de modo que o Tupi continua sendo o adversário tricolor no mata-mata.


No Grupo A, num jogo cheio de alternâncias e de viradas, o Botafogo que vinha de seis rodadas consecutivas, às duras penas, venceu o Moto por 3 x 2 e saiu da beira da lanterna para a sexta colocação voltando Á briga por vaga no G-4. Ressalte-se que o time botafoguense ainda tem em casa dois confrontos diretos, com equipes que lhe estão abaixo na tabela e consideradas inferiores tecnicamente, , podendo ainda chegar ao G-4.


O Fortaleza foi um dos grandes perdedores da rodada, isto porque cedeu um empate ao Cuiabá, num descuido do Wellington Reis, que ao combater o jogador Bileu, que entrava despretensiosamente, fez a barreira, mas sofreu um leve empurrão, ficando o jogador cuiabano na cara do gol.


Consideramos o gol irregular, entretanto isso não redime o jogador tricolor de ter ido para a jogada de forma displicente num momento crucial da partida. Foi um gol parecido com o que o Fortaleza sofreu no campeonato, após uma falha do Ligger e, pelo qual, foi crucificado. Ainda bem que está dando a volta por cima, sem falar que é a terceira que o Fortaleza faz um gol e sofre outro quase de imediato..


Tivemos um time com vários problemas. O primeiro deles e mais grave se configurou pelo excessivo erro de passes no meio de campo e no ataque, superando a cada dos 50, que originaram contra-ataques perigosos contra a defesa tricolor, até porque o Cuiabá, que praticamente nada criou, se valeu desse tipo de lance, durante toda a partida, e sempre atuando em cima dos erros tricolores, aliás, nada diferente do que tem feito em todas as partidas fora de casa, em que conquistou, nada mais e nada menos, do que sete empates. Do grupo do G-5 faltava empatar apenas com o Fortaleza, agora não falta mais.


Outro problema sério enfrentado pelo Fortaleza na partida diz respeito à falta de aptidão para a criação de jogadas no meio-campo, que no jogo de ontem concorreu para a inoperância do ataque. Temos que dizer, por uma questão de justiça, , que o Hiago bem que tentou, mas não tem os predicados e nem cacoete para tal.


No setor de meio de campo, independentemente do cochilo que redundou no gol de empate, o Wellington, na minha ótica, foi o melhor jogador, não só do setor, mas do Fortaleza, como um todo. O Everton se soltou mais, entretanto não tem tendência para assumir a liderança do time e fazê-lo jogar e o Pablo, foi o pior jogador. Não entendo a sua permanência na equipe, parece até que comprou um feudo. Ontem, entre ele e o Hiago eu o tiraria.


O ataque não funcionou, isto porque o Lúcio se movimentou muito, mas teve contra si os problemas do ombro, que lhe tiram muito a mobilidade e a garra e o Paulo Sérgio, nos cansou a todos com mais uma atuação sofrível, desperdiçando várias oportunidades de gol, numa delas foi dantesco, pois chutou em direção ao gol e ao bola foi sair na lateral.


Entraram o Roni, que mostrou oportunismo, mas não foi o jogador que precisávamos no meio de campo; o Jô ficou muito parado na esquerda e em momento nenhum buscou ser efetivo ofensivamente e o Vinícius Baiano, pela direita e que fez uma excelente partida, não obstante ter perdido uma opção clara de gol, a mais límpida e cristalina que o Tricolor construiu.


Por fim tivemos os problemas dos laterais, vez que o Felipe pouco foi à linha de fundo, fato que deixa claro o erro de posicionamento entre ele e o Pablo, pois se houvesse o devido entrosamento ou até mesmo uma disposição tática correta, um dos dois teriam que se revezar em jogadas pelos flancos. No jogo todo o Pablo não fez nenhuma passagem, ou como se diz no nosso rico e querido futebolês, o um, dois, pecando também por falta de triangulação.


Por tudo isso, e pelo que o Fortaleza não produziu, afirmo que não há o que reclamar do empate, vez que o Tricolor foi um time apático, que criou algumas situações de gol, mas apenas em duas delas, apresentou jogadas de maior lucidez, as outras foram quase ocasionais. A verdade é que foi um jogo fraco tecnicamente, em que os dois goleiros, em quase toda a partida foram meros expectadores.


Ninguém foi chamado a fazer uma defesa sobre a qual se possa afirmar que salvou o time da derrota. A verdade é que o Fortaleza tem duas partidas difíceis pela frente, Sampaio Corrêa e CSA e vem de dois embates em que praticamente nada produziu, ou deixou a desejar, trazendo-nos uma preocupação adicional. Vai ter que urgentemente mudar a postura, saindo dessa apatia.


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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