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O FORTALEZA CONQUISTOU UM PONTO QUE PODE FAZER A DIFERENÇA NO FUTURO



Terminada a décima terceira rodada, um número cabalístico para o qual muita gente torce o nariz, de certa forma equivocadamente, tendo em vista que o número treze, consoante a numerologia, não representa azar e sim transformações interiores que se processam nas pessoas que, após uma reflexão, se decidem por iniciar um novo ciclo de vida. Essa rodada no entanto, não nos mostrou essas transformações entre os clubes, até porque, de certa foram prevaleceu a lógica.


Há de se convir, em primeiro lugar, que estamos diante de um campeonato dos mais nivelados, nos dois grupos, e que os clubes do andar de baixo vão dar o sangue e o suor para tentar escapar do descenso. Vimos, por exemplo esse resultado destarte atípico entre Remo e Confiança, o vice-lanterna que, após estar perdendo por 2 x 0 reagiu e se não tivesse desperdiçado uma penalidade máxima teria aprontado uma boa peripécia em cima do clube remista.


O Confiança não deixou à zona de rebaixamento, mas chegou aos mesmos 14 pontos do Moto, o primeiro fora da zona maldita e está a um ponto do Botafogo, que agora começou a brigar para não cair. No andar de baixo agora quatro clubes se engalfinham contra o rebaixamento: ASA, 12 pontos; Confiança, 13; Moto, 13 e Botafogo (14).


A outra surpresa ficou por conta do Cuiabá que, segundo os matemáticos, em razão da ascensão nas últimas rodadas, era o favorito absoluto para vencer a partida, com 63,8%, contra o Sampaio Corrêa, que tinha apenas 19,3% de possibilidades de sair vitorioso. O time maranhense, com os seus 19,3%, não tomou conhecimento do time cuiabano e fora de casa aplicou-lhe uma goleada, por 3 x 1.


No nosso ponto de vista a surpresa não foi tanta, isto porque o Sampaio é de longe o time com melhor aproveitamento fora dos seus domínios, em que conquistou 4 vitórias e 2 empates, somando 14 pontos em 21 possíveis e ostentando um índice de aproveitamento de 66,66%. Para que se tenha uma ideia em casa o time maranhense somou apenas 8 pontos, percentual de aproveitamento de somente 38%. O do Fortaleza, por exemplo, fora de casa, é de apenas 38%.


O CSA fora de casa conquistou nos últimos minutos um empate por 1 x 1 com o Moto que jogou por terra a grande chance de se afastar da zona de descenso, deixando o abacaxi para ASA, Confiança e Botafogo. Os analistas previam um jogo duro, com um leve favoritismo para o time alagoano, erraram mais uma vez, até porque na nossa ótica o CSA vem tendo uma retração ou redução na produtividade.


Nas últimas quatro rodadas, que correspondem ao returno, o CSA somou apenas 5 pontos em 12 prováveis, apresentando um percentual de produtividade de 41,6%. O seu percentual de desempenho fora de casa é de 50%, vez que amealhou 9 pontos em 18 possíveis. Temos que considerar, no entanto, que do outro lado tinha um adversário, o Moto, que fez uma partida de vida e de morte nessa sua luta renhida para não cair.


O Salgueiro, que chegou a dormir na zona de classificação, mas perdeu o lugar para o Remo no fim da rodada, não tomou conhecimento do Botafogo, vencendo-o por 1 x 0 e chegando a 17 pontos e apenas a 1 da zona de classificação. Consoante os matemáticos era o principal favorito da rodada,e confirmou essa situação diante de uma equipe que vem descendo a ladeira,, haja vista que o time botgafoguense vem de 6 derrotas consecutivas.


Por fim temos o empate do ASA com o Fortaleza. Considerando o primeiro tempo podemos afirmar que foi um jogo ruim, em um campo péssimo, em que apenas o ASA, que precisava desesperadamente da vitória, buscou o jogo e, em razão dessa busca, aos 19 minutos abriu o placar, numa cobrança de escanteio, em que o atacante do ASA subiu sozinho, diante do Edimar que se limitou a olhá-lo cabecear para dentro do gol. Assim terminou a etapa inicial.


No segundo tempo o Fortaleza mudou de postura e passou a fustigar mais equilibrando as ações, tanto é que aos 5 minutos colocou uma bola na trave, numa cobrança de falta do Paulo Sérgio. Conquistou o empate num pênalti bobo cometido pelo goleiro do ASA, convertido com maestria pelo Lúcio Flávio, bola num canto, goleiro no outro.


O ASA continuou pressionando, mas o Fortaleza foi o time que teve possibilidade de sair vencedor, haja vista que perdeu duas oportunidades claras para marcar, ambas o Paulo Sérgio. Na primeira driblou o zagueiro, mas não acreditando na jogada perdeu o tempo da bola e na segunda cabeceou para cima, completamente livre na pequena área.


Não temos nenhum destaque no Fortaleza. O que temos é que o Edimar, embora sendo temerário julgá-lo apenas por uma partida e alguns minutos em uma partida anterior como titular, pelo que produziu, se mostrou muito inseguro nas bolas aéreas, especialmente no lance do gol. O certo é que o Mancha tem vaga de titular assegurada, a não ser que o Edimar venha a progredir muito.


Como resultado foi bom, pois o Tricolor somou mais um pontinho, que pode no futuro fazer a diferença. É evidente que todos nós queríamos a vitória, mas o empate, especialmente pelo que o Fortaleza não produziu no primeiro tempo, ficou a caráter, ou de bom tamanho, como dizem os comentaristas. O Fortaleza tem três partidas em casa e, em vencendo, garantirá automaticamente a segunda colocação.


Por hoje c’est fini.




 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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