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SÉRIE C - MUITO EQUILÍBRIO - UMA CORDA DE CARANGUEJO


Doravante, em termos de Série C, temos que ficar de olho nos confrontos dos dois grupos, posto que, neste afunilamento, à medida em que a competição vai se aproximando do fim, na sua primeira fase, começam aflorar as possibilidades de confrontos na segunda fase, de caráter eliminatórios, também chamada de mata-mata, palavra que vem se constituindo em uma pedra do sapato do Tricolor de Aço.


Terminasse a fase hoje e teríamos os seguintes confrontos: CSA, o primeiro do Grupo A, com 20 pontos, enfrentaria o quarto do Grupo B, o São Bento, com 16, cuja diferença de pontuação entre ambos é de 4 pontos. O Fortaleza, o segundo do A, com 18 pontos, se digladiaria com o Volta Redonda, o terceiro do B, com 16 pontos, diferença de dois pró Fortaleza.


O primeiro do Grupo B, o Botafogo (SP), que tem 18 pontos, mediria forças com o quarto do Grupo A, o Sampaio Corrêa, que tem 16 pontos, diferença de apenas dois pontos entre os dois clubes. O segundo do Grupo B, o Tupy, se defrontaria com o terceiro do Grupo A, o Remo, que soma 16 pontos e cujas campanhas são muito semelhantes, vez que a diferença entre os dois é de apenas um ponto.


O que se depreende desses cruzamentos é que o desempenho técnico das oito equipes envolvidas é muito semelhante, haja vista que, apenas o CSA se destaca dos demais, enquanto os outros têm produtividade muito parelha, prenuncio de que, persistindo essa tendência ou essa propensão, se configurará como uma tarefa das mais difíceis apontar-se os clubes que têm mais probabilidade de ascender. Eu por enquanto não me atrevo a arriscar um palpite.


Doravante todos os confrontos serão importantes, porque os clubes que forem perdendo pontos, automaticamente, irão se distanciando dos concorrentes e com o agravante de ter muito pouco tempo para se recuperar na competição, donde se depreende que, efetivamente, está começando uma luta sem tréguas e sem quartel, pela classificação e também para fugir do descenso.


No Grupo A, CSA, Fortaleza, Remo, Sampaio Corrêa, Salgueiro, Botafogo (PB) e Cuiabá lutam ferrenhamente pelas quatro vagas do G-4, com CSA e Fortaleza levando um pouco de vantagem nesta décima segunda rodada, pois mesmo que venham a perder permanecerão no G-4. Do Sampaio ao Cuiabá todos têm chances de ficar com as outras duas vagas.


A luta pelo G-4 será muito acirrada nesta rodada, isto porque teremos três confrontos diretos entre os clubes que lutam para se consolidar no grupo de classificação: Fortaleza x Salgueiro; CSA x Botafogo (PB) e Cuiabá x Remo, donde se conclui que três desses seis clubes terão grandes possibilidades de ficar no meio do caminho.


Teremos ainda no Grupo A, um confronto direto, no chamado jogo de seis pontos, entre Confiança e Moto que brigam na parte inferior da tabela. O outro clube que luta contra o descenso, o ASA, também não terá tarefa fácil, vez que enfrenta fora de casa o Sampaio Corrêa, que precisa do triunfo para se manter no G-4. Lembramos que Moto, ASA e Confiança têm 11 pontos e que a hierarquia na tabela vem sendo delineada e decidida pelos critérios de desempate.


O grupo B, na décima segunda tem uma situação um pouco mais tranquila para os componentes do G-4, tendo em vista que acontecerão apenas dois confrontos diretos, entre os clubes que brigam pela classificação: Botafogo (SP) x Volta Redonda e Tupy x Joinville. O Outro membro do G-4, o São Bento pega o Macaé, que trava uma luta para não cair com o Bragantino e o Mogi Mirim.


Vejam os senhores que os dois grupos vivenciam uma situação idêntica, pois no Grupo A sete lutam por quatro vagas no G-4 e três brigam para não cair, mesma situação do Grupo B. A única diferença é que no Grupo A, nesta rodada, CSA e Fortaleza não serão incomodados, pois não correm risco de sair do G-4, enquanto no Grupo B, os dois primeiros colocados, embora remotamente, correm esse risco.


A cada análise que fazemos da Série C, ficamos mais convencidos e convictos de que as definições só acontecerão nas últimas rodadas, particularmente no Grupo B, onde do primeiro ao sétimo concorrente, todos estão muito próximos e agarrados uns aos outros, como se fora uma corda de caranguejo. Em todos esses anos já presenciei edições com clubes de mais renome e de mais camisa, mas nenhuma tão equilibrada.


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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