OS DESTAQUES DA SÉRIE "C" APÓS À DÉCIMA RODADA
- ADVÍNCULA NOBRE
- 19 de jul. de 2017
- 3 min de leitura

Como de costume, após cada rodada, apresentamos os destaques, positivos e negativos da Série C, nos seus dois grupos e desta feita após à décima etapa, que corresponde à primeira rodada do segundo turno e temos que, no Grupo A, a equipe de maior destaque foi o CSA, que vem mantendo uma grande regularidade e no Grupo B, o Botafogo, repetindo o desempenho das rodadas anteriores, se configura com a equipe que mais se sobressaiu.
No quesito “times com melhor produtividade” o destaque ficou por conta do CSA que, com os seus dezenove pontos amealhados e 63,3% de produtividade, tem mantido a ponta da tabela do Grupo A e a supremacia sobre todos os clubes dos grupos A e B. Lembramos que apenas numa rodada o CSA perdeu a primeira colocação do Grupo A para o Fortaleza e a consequente ascendência sobre os demais clubes.
Do outro lado da tabela encontramos os times com menor produtividade, aliás, um único time, o Mogi Mirim, pertencente ao Grupo B, que somou apenas oito pontos e se encontra na rabeira do seu grupo e da competição. Não é demais lembrar que o Mogi, com oito pontos e na lanterna, luta contra o descenso com o Macaé e o Bragantino, ambos com dez pontos.
No Grupo A, a briga contra o rebaixamento se mostra mais recrudescida ainda, considerando-se que quatro clubes batalham para não cair: Salgueiro, Moto Club e ASA, todos com onze pontos e Confiança, com dez. Na décima primeira rodada o Salgueiro e o Moto fazem um confronto direto e quem perder ficará em maus lençóis.
Em termos de vitórias o CSA se destaca dos demais, haja vista que conquistou cinco triunfos, ou 50% dos dez possíveis. Os times que obtiveram menos vitórias, apenas duas, se dividem nos dois grupos, numa incrível paridade: ASA e Confiança, no Grupo A e Mogi Mirim e Bragantino, no Grupo 2. O time que menos empatou foi o Macaé, com apenas um empate; o destaque, provavelmente de todos os tempos, como a equipe que mais empatou ficou com o Cuiabá, com sete em dez possíveis.
Os times com mais derrotas são o Macaé e o Mogi Mirim, com seis, ambos do Grupo B e com menos derrotas, como não poderia deixar de ser, vez que se notabilizam como as melhores equipes, figuram o CSA, no Grupo A e o Botafogo, no grupo B, que sofreram apenas uma derrota, em 10 prováveis.
O ataque mais positivo, nas rodadas anteriores primazia pertencente apenas ao Fortaleza, agora conta com três clubes, o próprio Tricolor de Aço, que vem conseguindo manter a posição, às duras penas e mesmo nas derrotas, ora acompanhado de Volta Redonda e do Joinville, que melhoraram o desempenho ofensivo. O ASA ostenta o ataque menos positivo, tendo assinalado tão somente sete gols.
Nas defesas menos vazadas temos as retaguardas de CSA e do Botafogo de São Paulo, clubes que vêm se destacando em quase tudo, com apenas cinco gols sofridos. Na contramão da história vêm as defesas do Confiança e do Macaé, que foram vazadas dezessete vezes, número que corresponde a um índice de 1,7 gols sofridos por jogo sendo, pois, duas porteiras abertas. O melhor saldo de gols fica com o Botafogo de São Paulo, som sete gols positivos e o menor com o Macaé, que apresenta um déficit de nove tentos.
Disputada a metade do campeonato e já concluída a primeira rodada do returno, chegamos à algumas conclusões, que nos parecem tendenciais. A primeira é a de que o CSA, no Grupo A e o Botafogo de São Paulo, no grupo B, estão encaminhando muito bem as suas classificações e tudo indica que fecharão a primeira etapa em seus grupos na primeira colocação, a não ser que caia um raio em cima dos mesmos, o que é pouco provável.
A segunda conclusão é a de que, tanto no grupo de cima, como no grupo de baixo da tabela nada está definido. No Grupo A seis clubes lutam renhidamente por quatro vagas e no grupo B, essa briga envolve sete agremiações e o mais interessante é que a diferença de pontos, entres esses clubes, tanto num grupo, como noutro, é muito pequena, donde se conclui que, excetuando-se CSA e Botafogo, que navegam em mar de almirante, doze clubes se engalfinham por oito vagas para a segunda fase, de modo que qualquer prognóstico, acerca dos prováveis classificados e rebaixados, soa como precipitado.
Por hoje c’est fini.
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