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O FORTALEZA CONQUISTOU UMA VITÓRIA PARA NINGUÉM BOTAR DEFEITO


Gol do Lúcio Flavio


O Fortaleza conseguiu uma grande vitória, ontem à noite, sobre o Sampaio Corrêa, um adversário tinhoso, que já havia nos derrotado por duas vezes na nossa casa, além de ter arrancado um empate em 2013, que nos tirou da segunda fase da Série C, daquele ano, resultado que foi para nós um grande revés e que, inquestionavelmente, estava atravessado na garganta da Nação Tricolor.


Sob esse prisma podemos afirmar que esta vitória representou uma espécie de vingança sobre uma equipe que em 2013, pela Série C, se manteve invicta diante do Tricolor, vez que no dia 10 de agosto de 2013, em jogo do primeiro turno, da primeira fase do grupo A, conquistara uma vitória, em casa e, no dia 23 de outubro, pela 2º turno da primeira fase, nos impôs aquele fatídico e humilhante por 2 x 2, alijando-nos da segunda fase da Série C do aludido ano.


O pior de tudo é que ainda tivemos que engolir, goela abaixo, a chacota do Evandro Leitão, decididamente nosso inimigo e não falo de adversário, mas de inimigo, que nas redes sociais divulgou uma foto em que entregava um maço de notas de R$. 10.000,00, ao Arlindo Maracanã, o autor do gol de empate e que havia jogado em Porangabuçu.


Compreendo perfeitamente o desejo de boas relações com o rival da parte do nosso presidente, que tem sempre um gesto de boa vontade nesse sentido, mas reputo como muito difícil o estabelecimento de união e concórdia com esse tipo de gente e lhes garanto que não há de minha parte nenhum ressentimento.


Voltando, porém ao jogo, dos mais difíceis, especialmente no primeiro tempo, acentuamos que o Sampaio, que até aqui somou mais pontos fora de casa, do que em casa, 7 contra 1, veio retrancado, explorando os contra-ataques e as bolas lançadas a longa distância e os chutes desferidos à média distância, nada que colocasse a nossa defesa e o Boeck em dificuldades.


O Fortaleza, cujo meio de campo não funcionava em, especialmente com o Everton, que está tentando, mas ainda não encontrou o seu bom futebol nessa sua volta e com o Pablo, que não encontrou o seu espaço. O Adenilson tentou acertar o prumo, vez que errava, com os seus pares muitos passe, no entanto, não conseguiu se sobressair. Foi, entretanto, o jogador tricolor que mais buscou o gol. Aliás, precisa fazer um para ganhar moral.


De forma não muito objetiva o Fortaleza foi a equipe que mais tentou a vitória no primeiro tempo não obtendo, contudo, êxito. Desperdiçou pelo menos umas três oportunidades para abrir o marcador. A sua defesa se mantinha muito segura; em se tratando dos dois laterais apenas o Bruno atuava bem, em combinação constantes com o Hiago, a melhor figura do primeiro tempo.


Por falta de aproximação dos meias e em função de atuar muito longe da pequena área o Lúcio Flávio Não jogou se houve bem no primeiro tempo, até porque quando falamos em meia temos que afirmar que o Everton foi uma figura apagada e para complicar, já no finzinho, na ânsia de ficar com a bola, cometeu o erro de entrar por cima, com o pé na canela do defensor do Sampaio, num lance na linha que divide o campo e sem nenhum perigo ou necessidade.


Denunciado ou dedurado pelo Avelar Rodrigo, useiro e vezeiro em prejudicar o Fortaleza, foi expulso sumariamente e assim o time atuou com um jogador a menos por cerca de 30 minutos do segundo tempo. Por mais que o árbitro e o seu bandeirinha número um tenham prejudicado o Fortaleza, o Everton, com a sua larga experiência não poderia ter cometido uma infantilidade dessas.


No segundo tempo, logo no início, num cruzamento da direita o Lúcio Flávio cabeceou para o goleiro rebater e no rebote, com categoria, deu um totó por cima do goleiro, ou um toque de classe, para abrir o marcador. Após o gol o Sampaio saiu para o ataque, aproveitando-se do fato de ter um homem a mais e fustigou muito o Fortaleza, cujo sistema defensivo, com muita segurança, suportou bem a pressão, até marcar o segundo gol, que aliviou a tenção.


Um lance bem trabalhado com o Pablo, que subiu pela direita e foi à linha de fundo, cruzando para o Lúcio Flávio, que se antecipou o goleiro e de costas consignou o segundo tento. Como cabeceou de costa, nem viu que tinha marcado, só teve a certeza ao ver a torcida comemorando efusivamente.


Ressalte-se que nas mesmas circunstâncias do Everton, e nesse caso o árbitro foi coerente, o Sampaio teve o seu melhor jogador expulso, o Hiltinho que, ao lado do Marlon vinha dando muito trabalho ao meio de campo e à defensiva tricolor. A expulsão trouxe tranquilidade ao Fortaleza que, pelo fato de ter uma equipe melhor tecnicamente, passou a dar as cartas.


Por outro lado o Bonamigo, fazendo uma boa leitura do jogo, tirou o Adenilson e o Pablo, todos bastante extenuados pelos esforços desprendidos, substituindo-os pelo Wellington Reis e pelo Pedro Carmona. Sacou também o Hiago, o melhor jogador do primeiro tempo e que havia corrido muito, para colocar o Jô.


No primeiro minuto, em lance que teve a participação dos três, o Wellington fez um lançamento primoroso para o Jô, que entrou pela esquerda, driblou o zagueiro e na cara do gol, chutou para o goleiro rebater. O Pedro Carmona pegando o rebote chutou de primeira para consignar o terceiro gol, que daria números finais à partida. Grande vitória e pelo contexto da conquista, nota nove para o time.


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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