QUEM SEMEIA VENTO COLHE TEMPESTADES
- Max Wenderson
- 9 de jun. de 2017
- 3 min de leitura

ADALBERTO E EDIMAR - PODE SER A NOVA DUPLA DE ÁREA
Quem semeia vento colhe tempestade e quem semeia injustiça colherá a desgraça (Prov. 22:8). O TJD-F(CE) parece não ter entendido ainda, ou não ter tido o discernimento necessário, que lhe permita entender que essa sua perseguição constante e desenfreada ao Fortaleza, poderá ter como consequência a intolerância, até porque uma lei da Física nos diz que “a cada ação corresponde uma reação”.
E essa já é a segunda tentativa em dois anos em que os doutos julgadores e auditores do citado órgão e daquela que deveria ser uma excelsa corte, tenta riscar o Fortaleza do mapa. Na primeira, em 2015, tentaram reabrir um processo que já havia transitado em julgado há cerca de quinze anos e agora procuram, de forma absurda, aplicar uma suspensão ao Tricolor, verdadeira aberração, com base num artigo que trata das infrações cometidas por pessoas físicas e não por uma entidade de prática de futebol.
Graças aos deuses do futebol, na segunda instância foi absolvido. Será que o doutor Procurador, sempre cioso das suas obrigações, evidentemente que quando se trará do Fortaleza irá recorrer? Se isso acontecer fica mais do que provado que está querendo briga e que de fato persegue o o nosso amado clube.
O TJD-F (CE) tem que se conscientizar, no entanto, que está pisando num campo minado e que, “quem brinca com fogo corre o risco de sair tosquiado”. Isso não é uma predição ou um vaticínio, mas apenas um alerta, posto que temos uma torcida composta por cerca de 3.000.000 de pessoas e nem todas pensam de modo semelhante. A mente humana é um terreno que ninguém pisa.
Ora! Vamos supor que os doutos procuradores e doutores da lei, e essa frase me lembra as escrituras e a condenação do de Cristo, consumada também por doutores, fossem imparciais?
O Ceará também deveria ser denunciado em razão da sua torcida, similarmente ao que fez a do Fortaleza, que mudou de setor para fugir do sol causticante, por uma passagem que já se encontrava aberta, por ter cometido a mesma infração, sujeitando-se, pois às mesmas penas.
No caso da torcida do nosso rival, todavia, os doutores da lei argumentam que a competição, em que as normas foram contrariadas tinha a chancela da CBF. E daí? Os TJD-Fs não são os representantes do STJD? E por que o zeloso procurador não denunciou o Ceará ao STJD?
Que fique bem claro que nada temos a ver com os casos envolvendo o nosso rival, que está sendo citado por e tão somente, não concordamos com essa atitude do TJD-F de usar de dois pesos e duas medidas, pois “o pau que bate em Chico é o mesmo que deveria bater em Francisco”.
Causa-nos espécie e admiração o fato ainda de que o Ferroviário, que era o mandante, ter autorizado a abrir o estádio, sem que lá estivessem os seguranças, mas mesmo assim a sua pena foi menor e não foi pedida a sua suspensão. Caso parecido com aquele da invasão pacífica de campo pela torcida tricolor, após a conquista do título de 2015, em que a torcida do nosso rival quebrou cadeiras e as arremessou no gramado, mas foi o Fortaleza, quem teve a pena maior.
Uma coisa não entendo: Como é que podemos pregar e lutar pela paz e a harmonia entre torcidas e entre clubes do futebol cearense, se o TJD-F é o primeiro a fomentar a guerra e a discórdia, ao agir de acordo com o proselitismo de cada um dos seus membros?
A tendência é que sempre venhamos a ter a paz dos vulcões, que aparentemente se encontram adormecidos, mas de repente entram em erupção trazendo a desgraça em forma de enxofre. Esse tipo de paz, não constrói e não nos interessa. Somos apologistas de uma paz duradora, que tenha como alicerces a justiça e a igualdade de direitos.
O Fortaleza anuncia o retorno do Adalberto, um zagueiro que já esteve conosco durante duas temporadas e que exerce uma grande empatia junto à torcida, em função da sua raça e da sua entrega em campo. Não é um jogador clássico, contudo tem o domínio de bola suficiente para credenciá-lo a sair jogando, uma de suas características mais fortes.
Tem como agravante o fato de ter atuado apenas durante três partidas, pelo Náutico, no ano em curso e como atenuante o perfil de um jogador que se cuida e que tem elevado senso de profissionalismo, tanto é que declarou que, numa semana, estará à disposição do treinador. A torcida acredita muito no seu potencial.
Por hoje c’est fini.
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