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DEVEMOS NOS ESPELHAR EM GRANDES TRICOLORES


Evidentemente que o Fortaleza, pela sua grandeza no cenário futebolístico nacional, pela sua história e tradição é um clube que deve entrar nas competições para disputar o cetro máximo. Isso é o que se espera de um clube do seu porte e que, por outro lado, também traduz a responsabilidade que pesa sobre os ombros dos seus staffs diretivos, que nem sempre têm correspondido nesses oito anos em que o clube se encontra mergulhado até o pescoço na Série C.


Fosse outra agremiação e já teria afundado nessa areia movediça que o cerca e o deixa ilhado por todos os lados e ameaça sufocá-lo. O Fortaleza, no entanto, se configura como um clube diferenciado dos demais, tendo em vista que é detentor de uma grande e apaixonada torcida, que o tem carregado nos braços nos momentos mais difíceis e complicados.


Não fosse essa torcida e nesse momento estriamos chorando lágrimas de sangue e sem vislumbrar nenhuma perspectiva para o futuro. Essa torcida maravilhosa foi, é, e sempre será, o seu muro de arrimo e o seu ombro amigo, pois que tem uma nação dessas tem em mãos um tesouro de valor incalculável e inestimável.


Em que pese as brigas internas, responsáveis, em parte, pelos insucessos do time nessa década e nos dois últimos anos da década passada, 2009, ano em que caiu para a Série C e 2010, que não logrou sequer se classificar para a fase seguinte.


Não obstante à existência de algumas correntes que torcem abertamente pelo insucesso do clube, podemos afirmar que outro ponto forte do Tricolor têm sido os seus cardeais, que são grandes tricolores que têm contribuído decisivamente para que o clube passe por essa maratona de dificuldades, sem que a sua estrutura venha a balançar e sem ameaças à sua própria existência.

Não vamos citar nomes, até para não cometermos injustiças, mas lhes rendemos as nossas mais efusivas e entusiásticas homenagens. Aliás, na pessoa de um, que há muito nos deixou, prestamos o nosso reconhecimento a todos. Falamos do Cel. Mozart Gomes que, nos momentos de maiores dificuldades do Tricolor, fez da sua casa, na Gentilândia, a sede do clube, onde lavava até os seus uniformes. Era comum vê-los secando nos varais.


O Cel. Mozart Gomes, diante das dificuldades que o Fortaleza enfrentava à época para formar o elenco, recrutava militares, que se sobressaiam no 23 BC, para reforçar o time Tricolor.


Provavelmente, foi como fruto dessa iniciativa que ganhamos uma dos maiores ídolos do clube, o hoje Cel. Haroldo Castelo Branco, de muita raça e categoria, que jogava praticamente em todas as posições do time e que merece ser homenageado com louvores, preito que já apresentei ao Conselho Deliberativo.


O Cel. Mozart chegou a vender a própria geladeira, e quem tinha uma geladeira à época era rico, para saldar as dívidas do Fortaleza, mesmo sob os protestos da família. Consta que engabelou a sua esposa dizendo-lhe que a geladeira estava indo para o conserto, tese que teve que sustentar até adquirir condições de comprar outra.


Evidenciamos todos esses pontos para ressaltar para a Nação Tricolor as virtudes desses grandes tricolores, que mereciam uma estátua no Pici, e para enfatizar e deixar patente que, por tão pouco, por vezes desprezamos e deixamos de apoiar o nosso amado clube.


Que os exemplos magnânimos desses ilustres tricolores sirvam de espelho para nós, até por que esses conselheiros históricos, alguns dos quais ainda conosco, a exemplo do Ribamar Bezerra e outros em outra dimensão, como o Otoni Diniz que deram uma inestimáveis contribuições ao clube.


O sucesso do Tricolor de Aço, principalmente nessa caminhada para sair da malfadada Série C, depende disso, ou seja, do apoio e da união de todos nós, cada um contribuindo da forma que for lhe possível, pois não importa o montante da contribuição, o que importa é a nossa predisposição para contribuir. Quanto maiores tricolores formos, maior será o Fortaleza.


Nesse momento podemos contribuir efetivamente, renovando ou aderindo ao projeto de Sócio Torcedor, ou comparecendo maciçamente a esse importante compromisso contra o ASA, só não podemos é cruzar os braços, porque a nossa grandeza está exatamente em abri-los e nos lançarmos à obra. Cristo nos deu esse exemplo.


Por hoje c’est fini.



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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