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BONAMIGO: POUCO TEMPO PARA CORRIGIR OS ERROS



sto posto queremos nos reportar a partida para dizer que o Fortaleza mostrou progressos, especialmente pela rapidez na saída de bola, entretanto, no aspecto de posse de bola, como se fora um filem que ficava passando na nossa retina, o que presenciamos foi uma equipe semelhante àquela que jogou contra o Ferroviário, que foi superior ao adversário nas três partidas, mas que, se jogasse durante quinhentos minutos, jamais faria um gol no oponente.


A semelhança infausta e triste em tudo isso é que três derrotas tricolores, no ano em curso, sem falarmos em erros menores, ocorreram em decorrência de falhas horríveis, imperdoáveis e inaceitáveis da defesa. Contra o Tiradentes o desacerto foi do Ligger; contra o Ferrim foi do Max Oliveira e contra o Remo a falha gritante foi do Heitor, donde se conclui que a nossa defesa vem sendo a responsável por quase todos, ou pela grande maioria dos nossos insucessos.


No meio de campo, infelizmente atuamos mais uma vez com três volantes, o mesmo sistema tático que vem sendo empregado pelo Fortaleza, desde o ano passado e que não nos tem levado a lugar nenhum. Utilizando-se desse modelo não subimos para a Série B em 2016 e fomos eliminados nas três competições que disputamos no ano em curso.


Não podemos esperar que com três volantes, que não têm aptidão para o toque de bola eficiente, para o lançamento eficaz e para a organização das jogadas ofensivas que o Fortaleza apresente um futebol mais criativo e mais produtivo. Esses volantes, até pelas próprias características individuais, quando muito, são competentes nos desarmes, mas nem sempre no fundamento de servir os companheiros e a grande profusão de passes errados ratificam a nossa tese.


No setor de criação tivemos o Adenilson, que para a nossa alegria, não sentiu o peso da camisa, constituindo-se no melhor jogador tricolor. Não sabemos as razões da sua substituição pelo Cássio Ortega que, mais uma vez, não disse a que veio, transformando-se numa peça completamente improdutiva. Acredito que, por essa partida, ficou patente que não reúne condições de ser titular no Tricolor.


O ataque, não me recordo ter chutado bolas que levassem perigo iminente ao adversário. As nossas poucas tentativas. Fruto de jogadas isoladas, aconteceram de média distância, em duas oportunidades, com o Adenilson; uma com o Bruno Melo, que teve chances reais de marcar e outra com o Hiago, que recebeu livre, mas cabeceou fraco e no meio do gol, ensejando que o goleiro praticasse uma defesa sem muitas dificuldades.


O Hiago, embora seja temerário analisá-lo apenas por uma partida, mesmo caso do Adenilson, mostrou uma certa habilidade e espírito de luta e me parece que reúne boa capacidade técnica que o credenciam a lutar pela titularidade no tricolor. Embora não seja um atacante de área, demonstrou muita intimidade com o gol, possivelmente com mais ritmo de jogo e entrosamento possa render mais.


O ataque foi ineficiente, especialmente pelo fato de não contar com atacantes de ofício. O Leandro Lima foi uma figura apagada e o Everton, que deveria atuar mais à frente, ficou confinado numa pequena faixa de campo e sem possibilidade de render o esperado.


Trata-se de um jogador que tem que encontrar o seu quadrado. Provavelmente se jogasse mais perto da área e fosse mais à linha de fundo, poderia ser mais eficiente e produtivo. Infelizmente não tem atributos de liderança que lhe permitam tomar para si a responsabilidade de fazer o Fortaleza jogar. Tecnicamente foi muito tímido.


Gostaria de destacar as boas apresentações do Boeck, do Felipe e do Adenilson. Ligger, Bruno Melo, Uchoa, Rodrigo Mancha e Pablo ficaram no limbo, nem tanto ao céu e nem tanto ao inferno. Fiquei com a sensação de que poderiam ter rendido mais, especialmente o Pablo, que tinha a função tática de dialogar com o Adenilson e com o Felipe, papel que não foi cumprido.


Por fim os pontos negativos da que equipe, ressalvando que não queremos crucificar ou execrar a ninguém, limitamo-nos a analisar pelo que vimos e não ficamos satisfeito com o que vimos. O Heitor cometeu a falha burlesca que redundou no gol e ainda teve outra dentro da área que por muito pouco não redundou no segundo gol, foi salvo pelo Felipe, que mandou a bola para corner.


O Leandro Lima, ratificando o nosso ponto de vista, que coincide com o da torcida, sempre que tem entrado, isso desde o ano passado, tem sido um mero figurante, praticamente um jogador a menos. Desejamos queimar a língua com relação a esses dois jogadores, entretanto avalio essa hipótese como quase improvável pelo próprio desempenho desses atletas.


Enfim, o Bonamigo terá até sexta-feira para corrigir esses erros e para melhorar o desempenho defensivo e a eficácia ofensiva do time que, forçosamente, terá que apresentar uma performance convincente contra o Botafogo. Resta-nos apenas torcer e Apoiá-lo.


Por hoje c’est fini.




 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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