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PAPELLIN, COMISSÃO TÉCNICA e DIRETORIA DE FUTEBOL COM MUITO TRABALHO PELA FRENTE


Papellin - Muito trabalho pela frente


Uma das preocupações da torcida tricolor diz respeito à composição do elenco para disputa da Série C de do ano em curso, especialmente no que diz respeito à limitação do número de inscrição e da reformulação do elenco que está em curso, porém, por diversos motivos, está sendo efetivada de forma lenta e gradual. A preocupação maior diz respeito à formatação do plantel, especialmente pelo fato de que alguns jogadores não renderam o esperado caindo, por assim dizer, em desgraça perante à torcida.


Com referência à limitação de inscrição em 35, sendo que 5 delas têm que contemplar jogadores até 23 anos, vamos ao Regulamento Específico da Série C – REC, no seu artigo cinco e parágrafos:


Art. 5º - Somente poderão participar do Campeonato os atletas que tenham sido registrados na DRT e cujos nomes constem do BID publicado até o último dia útil que anteceder a cada partida.

§ 1º - Contratos de novos atletas para utilização no Campeonato poderão ser registrados até o dia 14/07/2017.

§ 2º - Os clubes poderão inscrever um número máximo de 35 (trinta e cinco) atletas, sem direito a substituições, até o último dia útil anterior ao início da 10ª rodada (primeira do returno da Fase de Grupos). Nestas inscrições, pelo menos 05 (cinco) necessariamente serão Sub-23. Goleiros poderão ser inscritos fora do prazo (em casos de lesão comprovada), desde que estejam registrados pelo clube no BID no início do campeonato.


Trocando em miúdos vemos que o goleiro poderá ser substituído em caso de lesão, contudo desde que esteja registrado no BID, de forma que a lista dos 35 é definitiva. Se um clube, porventura negociar um jogador durante o certame ficará, automaticamente com apenas 34 inscritos e assim por diante.


Há a obrigatoriedade de inscrever 5 Sub-23, donde se depreende que os jogadores que já completaram 23 anos não entram nessa lista. Do plantel atual preencheriam os requisitos os atletas: Vinícius Baiano, 19 anos e Gabriel Pereira, 22; o lateral-direito, Eduar, 20; o zagueiro Del’Amore, 20 e o meia Wesley, 21.


Estariam fora da lista, por já terem completado os 23 anos os atletas: O goleiro Max Walef; o lateral-direito e meio-campista Felipe; o zagueiro Max Oliveira; o lateral-direito e volante Jefferson e o meia Patuta. Foi exatamente por não observar a regra que o Ceará escalou um jogador de forma irregular no seu jogo contra o Tiradentes e não foi punido, tendo em vista que saiu vitoriosa a linha de pensamento de que quando da descoberta já teria havido a prescrição do prazo.


Prefiro seguir a corrente de pensamento que afirma peremptoriamente que o prazo de prescrição só passar a ser contado a partir do momento em que a Procurador5ia do TJD-F toma conhecimento. Como ninguém se manifestou, da mesma forma que havia ocorrido no campeonato de 2014, quando o Assisinho foi escalado irregularmente, vez que não cumpriu a suspensão automática, mais uma vez o nosso rival se beneficia de uma transgressão das normas. Bem, os prejudicados que vão atrás.


Voltando ao nosso assunto principal, o Fortaleza, em se incluindo o garoto da Base, Matheus de jesus, goleiro, que tem apenas 19 anos, conta com 29 jogadores. Tem colegas que não incluem o Matheus e conta apenas 38, ocorre que o atleta consta do elenco oficial e ainda é uma reserva, para o atendimento ao parágrafo segundo do artigo quinto, que diz respeito aos goleiros. Isto posto vamos incluí-lo.


Em assim sendo o Fortaleza conta com 29 jogadores, assim distribuídos:

Goleiros: Marcelo Boeck (32 anos), Matheus Inácio (25), Max Walef (23) e Matheus Jesus (19).

Lateral-direito: Eduardo (20) e Felipe (23) e Pablo (27).

Lateral-esquerdo: Bruno Melo (24).

Zagueiros: Del’Amore (20), Heitor (27), Ligger (29) e Max Oliveira (23).

Volantes: Anderson Uchoa (26), Jefferson (23), Rodrigo Mancha (30) e William Schuster (29).

Meias: Adenilson (25), Cássio Ortega (26), Everton (32), Leandro Lima (31), Natan (24), Patuta (23), Renatinho (25), Ronny (31) e Wesley (21).

Atacantes: Gabriel Pereira (22), Hiago (25), Lúcio Flávio (30) e Vinícius Baiano (19).


Analisando esse elenco, bastante inchado, na visão do Papellin, que certamente tem razão, e que terá muito trabalho pela frente, ver-se que há uma má distribuição por posições, posto que, existem 9 jogadores para a meia, mas enquanto isso o time se ressente da ausência de um meia de ligação nato, que tenha boa qualidade técnica e que dite as suas normas de jogo.


Não precisa ser um expert para deduzir que a meia é um compartimento que deve sofrer alterações na sua composição. Por outro lado existe apenas um lateral-esquerdo de ofício, embora o Renatinho e o Ronny sejam da originariamente da posição. O Fortaleza terá que decidir se contrata um lateral, ou se coloca um dos dois, definitivamente para compor a posição.


Zagueiros só temos quatro e nem todos gozam das graças da torcida. No meu ponto de vista um clube tem que ter, pelo menos cinco atletas para essa posição, principalmente se considerarmos que é uma posição de risco, que pode sofrer baixas, mediante cartões e contusões. Essa posição também precisa ser repensada.


Esse é apenas o nosso ponto de vista e não temos a menor intenção de interferir no trabalho da Comissão Técnica, a quem desejamos boa sorte, frisando, até porque o próprio Papellin abordou o assunto na sua entrevista, que a torcida, que está por demais impaciente em razão da atual contingência de oito anos na Série C, tem pressa.


Por hoje c’est fini.





 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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