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O PRIMEIRO PASSO DA CAMINHADA


Inicia-se uma semana decisiva, que culminará, no próximo domingo com a realização do confronto contra o Remo, em que o Tricolor de Aço estreará na fase de grupos da Série C, indiscutivelmente o campeonato mais importante da sua história recente, no qual lutará pela ascensão à Série B, um dos anseios maiores da torcida tricolor.


O clube, a partir de domingo, dará esse o primeiro passo, de uma série inicial de dezoito, dando sequência a mais um capítulo da história desses oito anos na Terceira Divisão, em que tem sido protagonista de uma situação incômoda, embaraçosa e inconveniente, especialmente para um clube que tem estrutura e torcida de Primeira Divisão e precisa mudar o rumo da sua história.


E é na força dessa torcida que apostamos para sair dessa posição intolerável e não condicente com a grandeza do clube, que escreveu e nos legou esse nome vitorioso, nesses seus quase cem anos de história. No centenário, o mínimo que queremos e estar na Série B, sem prejuízo de outras conquistas, como Cearense e Copa do Nordeste.


Não estamos sonhando, queremos apenas resgatar o nome e a tradição do Tricolor para a vitória e para as conquistas, que norteiam e permeiam a sua história de glórias. Nessa primeira partida contra o Remo estaremos galgando o primeiro degrau dessa escada que, com a força de todos, nos levará ao topo dessa caminhada rumo à Série B. Levar-nos-á à linha de chegada.


O Remo é um adversário brioso e perigoso, mas assim mesmo e em que pese os últimos fracassos, acreditamos que o Fortaleza trará de Belém um bom resultado, até porque o que não falta, da parte de todos que fazem o time é motivação, que é a mola mestra que impulsiona qualquer conquista. Não adianta ter o melhor time do mundo e não está motivado, com certeza os resultados não virão.


O jogo não será fácil. O Remo é um fera ferida, posto vir de uma derrota para o rival que lhe custou o título local, deixando a sua torcida frustrada. Por outro lado o time fez uma série de contratações para a competição e o prenúncio é de que tenhamos uma equipe muito mais forte do que aquela que se sagrou vice-campeã paraense, de modo que esse confronto será uma verdadeira prova de fogo para o Tricolor de Aço.


No Fortaleza está acontecendo exatamente o inversos. O time está sendo remodelado ou reformulado e acaba de perder uma peça importante, um goleador nato, o Zé Carlos e outros atletas que não corresponderam, a exemplo do Rodrigo Andrade, deixaram oi clube. A expectativa é a de que outros jogadores ainda deixem o Pici, tendo em vista que os profissionais do Tricolor estão passando por uma fase de avaliação.


Reforço mesmo apenas dois, o Hiago, atacante e o Edenilson, meio-campista, que veio para reforçar um setor, o de criação, que, tanto na Copa do Nordeste, como no Cearense, foi o “calcanhar de Aquiles” do time.

Ora direis, muito pouco para um time que quer subir. Infelizmente temos que esperar, pois o Bonamigo, que mal chegou, além de ter a espinhosa missão de decidir com quem quer contar, ainda terá, nesse processo de reformulação, que indicar novas contratações, de acordo com o perfil que deseja e gosta de trabalhar.


Para uma torcida que está por demais ansiosa esse processo, infelizmente demanda tempo e tempo é exatamente o que o Fortaleza não tem. Vamos rezar e torcer contritamente para que as coisas se ajustem no menor espaço de tempo possível, tenhamos esperança, porque esperança é a única força que temos.


E esperança, alguém já disse “requer uma certa perseverança”, portanto temos que esperar e perseverar, não há outro caminho. Alguém pode retrucar, e tem todo o direito, afirmando que já esperamos demais, o que é certo, mas eu perguntaria, e que outro caminho teremos ou que atitude devemos adotar que não seja a de perseverar e de entrar em ação, ajudando o clube?


Com relação ao confronto entre Remo e Fortaleza a imprensa paraense está dando muita ênfase ao fato de que o Fortaleza está passando por um momento de instabilidade administrativa, e vêm defendendo que “o clube não tem nem presidente”. Podemos redarguir para contra-argumentar e contestar, afirmando que o Fortaleza, assim como o Remo, tem presidente que, embora interino, está no cargo em conformidade com os preceitos estatutários e tomando todas as decisões que o cargo requer.


Podemos afirmar também, e não temos certeza se essa situação se refletirá em campo, havendo, porém a possibilidade, que o Remo está mergulhado numa profunda crise técnica e financeira que já perdura há algum tempo, donde se conclui que quem tem telhado de vidro não pode jogar pedras no telhado do vizinho.


Os dois clubes têm em comum, além da crise, duas torcidas apaixonadas, que fazem a diferença, pois se assim não fosse o cenário seria muito pior e tenebroso e as perspectivas para o futuro seriam nefastas. É na força e no apoio das suas torcidas que os dois clubes apostam nesta caminhada em busca da ascensão à Série B.


Por hoje c’est fini



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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