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O ENTENDIMENTO SERÁ FRUTO DA SABEDORIA



Essa época, como consequência do mau desempenho do Fortaleza nas competições das quais participou neste ano é pródiga em boatos, de forma que andaram circulando alguns rumores de que a formação do Conselho Gestor, que reputo como uma boa saída política para o Fortaleza e uma forma de unir as diversas tendências tricolores, se configurava como muito difícil.


Uma fonte fidedigna me informou que não está havendo a menor dificuldades e que a questão é apenas de se chegar um acordo acerca dos nomes que possam representar todos esses grupos e que tenha capacidade para juntar e agregar a família tricolor, nesses tempos difíceis em que até a queda de uma folha seca provoca fortes ruídos no Pici, tendo em vista que os ânimos dos tricolores estão à flor da pele.


No meu ponto de vista está mais do que na hora de todos nós [AN1] serenarmos os ânimos e de controlarmos o nosso estado de espírito e de nos juntarmos nessa tarefa, que reputo como hercúlea, de recolocar o Fortaleza nos trilhos. Não adianta nos digladiarmos, porque vamos alimentar o adversário que, por certo, ficará de camarote rindo da nossa discórdia e se regozijando com a nossa desdita.


A respeito do nosso destempero e da nossa falta de tranquilidade, em que andamos muito irrequietos, recebi um texto, que está circulando no WatsApp e provavelmente nas Redes Sociais, que achei deveras interessante. Provavelmente de autoria do Dr. Demétrius Coelho, que com palavras simples e sem rebuscados e citando um professor, o Prof. Roriz, que não me recordo de conhece-lo, diz muitas verdades.


Foi escrito de forma objetiva e trata com muita sabedoria das relações, quase sempre tensas, e não raro beligerantes, existentes entre tricolores, especialmente nos momentos de dificuldades, ressalvando que, infelizmente, essas desavenças têm sido crônicas, conforme nos demonstram cabalmente a história. Peço vênia para reproduzir o texto:

“O maior inimigo do Fortaleza está dentro dele.

Isso o enfraquece

E o professor Roriz foi perfeito:

“O rival nem precisa fazer nada para nos desestabilizar”.

Será campeão sem um grande esforço porque nós jogamos contra a nossa própria instituição.

E não me digam que há uma boa administração e um bom futebol jogado no rival.

Apenas não tem o ambiente que hoje temos aqui.

Somos autoflagelados, canibalescos, vaidosos e rancorosos.

Porém, mesmo assim vamos encontrar a rápida e o caminho.

No dia que no Fortaleza tiver que não atrapalhe (falo nem em união), seremos tão fortes que o caminho será sempre o do sucesso”.


Vemos caros tricolores à luz desse texto que cada um de nós tem que fazer uma auto-avaliação e uma introspecção e perguntar a nós mesmos:

Será que em sendo intolerantes, rancorosos, beligerantes, desrespeitosos para com os nossos irmãos tricolores?

Estamos contribuindo para o bem-estar e para a Paz no Fortaleza?

Será que é correto torcer contra o Fortaleza, somente porque estamos na diretoria, somente porque não fazemos partes do poder?

Será que não seria melhor esquecermos as divergências, que acredito não sejam tão grandes e passarmos a puxar a corda para o mesmo lado?


Fica difícil pregar a paz. Sem queremos nos comparar com Cristo, que pregou a Paz, o Amor e a Justiça e em razão disso foi crucificado, mas nós que queremos o entendimento, somos frequentemente chamados de puxa-sacos, babões e bajuladores. Será que somos bajuladores porque temos apoiado todas as gestões tricolores da última década, embora fazendo críticas quando necessário?


Será que somos bajuladores porque não colocamos o nome do Fortaleza na rua e nem distratamos os seus diretores? E não adotamos esse tipo de comportamento, porque, se assim agíssemos estaríamos contrariando o que pregamos, ou seja, a união entre todos os tricolores, como única forma de voltarmos a ser fortes e aguerridos.


Atualmente bater no Fortaleza dar audiência, assim como já deu em outras ocasiões, quando de forma indiscriminada batiam em todos os ex-presidentes que passaram pelo Tricolor, pois não conheço nenhum que não tenha sido execrado, mesmo tendo sido campeão, mesmo tendo conquistado ascensões, ou que tenha deixado o clube saneado.


Sou um dos que reconhecem a abnegação desses tricolores que, de forma desprendida deixam os seus afazeres, comprometem as suas profissões e até mesmo a saúde das suas empresas para se dedicarem ao Fortaleza e ao cometerem erros, passam a ser execrados, simplesmente por ser impossível gerir uma empresa, ou uma instituição com cem por cento de acerto, vez que até mesmo as maiores empresas do mundo cometem erros de avaliação, que são corrigidos em tempo hábil.


É exatamente essa correção de rumos que esperamos do Fortaleza, que somente será possível mediante o entendimento que deve pontificar entre todos os tricolores. Diferenças sempre existirão, mas essas não podem ser de cunho pessoal, mas apenas no campo das ideias e com certeza não existe ninguém que esteja cem por cento errado, ou totalmente certo nos seus pontos de vista, de modo que o entendimento passa pelo meio termo. Essa é a reflexão que sugiro e proponho aos tricolores. O entendimento fruto da sabedoria


Por hoje c’est fini.







[AN1]


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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