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VENCENDO E CONVENCENDO



O Fortaleza, que vem se ajustando, terminou a fase de classificação na segunda colocação, com três pontos a menos do que o seu maior rival, ganhando, por força do regulamento o direito de disputar a segunda partida das quartas de final na condição de mandante, única vantagem desse regulamento.


O regulamento prever para as quartas de final, ou para o mata-mata, a disputa em dois jogos em que o classificado será aquele que fizer mais pontos nos seis disputados, ou seja, o time para se classificar terá que ganhar as duas partidas, ou vencer uma e empatar outra. Na eventualidade de empates em pontos, a disputa será nos pênaltis.


Pelo citado regulamento se uma equipe golear numa partida e perder a outra, apenas pelo placar mínimo, a classificação para as semifinais será decidida nas penalidades, inexistindo a vantagem por saldo de gols, ou por gols marcados.


Ressalte-se que pela Lei Pelé a disputa do campeonato de 2018 dar-se-á nos mesmo moldes, tendo em vista que um regulamento, de acordo com o que preconiza a citada lei, só poderá ser alterado após dois anos. O certo é que bom ou não teremos duas edições do campeonato disputadas pelo regulamento específico do ano em curso.


O Fortaleza venceu o Itapipoca, já rebaixado por 5 x 0, naquela que foi a maior goleada do campeonato e no ensejo aproveitamos para levar o nosso abraço ao o treinador itapipoquense, o Everton Câmara, de Guarabira, revelado como jogador pelo Guarabira e que teve uma carreira brilhante no Santa Cruz e em clubes de Portugal e da China. Não temos dúvidas de que o Everton foi um desbravador do futebol chinês, como um dos primeiros jogadores brasileiros a atuar naquele centro futebolístico.


Quando fui presidente da AABB de Guarabira o Everton, após encerrar a carreira profissional, atuando como nosso atleta e depois como treinador sagrou-se pelo nosso time campeão paraibano e campeão do Nordeste, daí a minha gratidão a esse excelente profissional de uma integridade moral a toda prova e sobre a qual não se põem dúvidas.


Isto posto vamos falar um pouco de um jogo em que o Fortaleza foi soberano, sem deixar de falar na arbitragem, composta pelos senhores Renato Pinheiro, árbitro central e Anderson Farias e Batista Freire, auxiliares, para dizer que não nos agradou, tendo em vista que foram anulados dois gols legítimos do Fortaleza, sob a alegação de que o Bruno Melo, que fez os dois cruzamentos estava impedido.


Não é verdade, houve um grande equívoco da arbitragem, por sinal em dose dupla, uma vez que as imagens mostraram sobejamente que em nenhum dos lances houve impedimento. Fica configurado mais uma vez que o Tricolor, em quase todos os jogos vem sendo prejudicado pela arbitragem e o interessante e que os erros nunca são a favor, o que contraria até a lei das probabilidades


Quando se trata do Fortaleza não tem esse negócio de na dúvida pró réu. Na dúvida é sempre pró adversário. Não é porque ganhou com folgas que vamos deixar de registrar esses erros.


Quanto à partida, diante de um adversário desmotivado em função do rebaixamento, o Fortaleza, se não tivesse tirado o pé do acelerador no segundo tempo teria aplicado uma estrondosa goleada, tendo em vista que em momento algum o time do Itapipoca ofereceu resistência.


Alguém pode afirmar que o Itapipoca não serve de parâmetros para análise, contudo devo redarguir para afirmar que se o Fortaleza tivesse perdido a imprensa, de um modo geral, cairia em cima do Tricolor com paus e pedras e nesse caso a partida serviria com base, ou como parâmetros para as críticas.


O que menos importa para nós, no entanto e enquanto analistas foi o placar. Na realidade o que foi importante é que já foi possível observar uma nova configuração tática do time, bem distribuído em todas as suas linhas.


Vimos por exemplo, os dois laterais apoiando; vislumbramos, no meio de campo, o Jefferson cumprindo aquele papel que era desenvolvido pelo Juliano, evidentemente que não podemos e nem queremos compara os dois jogadores, e vislumbramos um meio de campo mais criativo, com o Esquerdinha, no pouco tempo que ficou em campo, demonstrando boa qualidade. Temos que descontar o fato de que o vimos atuar em apenas uma partida, mas a sua atuação nos deixou esperançosos.


O ataque, que protagonizou a maior goelada do campeonato, atuou bem exatamente pelo apoio proporcionado pelas laterais e pelo meio já tivemos saída em velocidade e ainda por cima, um meio de campo que tocou e trabalhou a bola, situação que não ocorrera em jogos anteriores.


Os que criticam podem dizer que não podemos tirar todas essas conclusões diante de um adversário fraco, pedimos vênia para discordar, considerando-se que já foi possível vislumbrar o estilo e o desenho tático do Marquinhos, que acreditamos, nas próximas partidas se consolide mais ainda.


Todos os jogadores se houveram bem, contudo quero destacar as boas atuações do Max Oliveira, dos laterais Felipe e Bruno Melo, que me parece garantiu vaga no time, e do Jefferson, pelo papel tático exercido. Podem afirmar que o adversário era franco, contudo, pelo conjunto da obra gostamos do que vimos.


Por hoje c’est fini.



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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