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AINDA HÁ CHANCES, MAS O EMPATE FOI RUIM



A quarta rodada da Copa do Nordeste se iniciou ontem com dois jogos. No primeiro, pelo Grupo C, o Juazeirense aplicou uma goleada por 3 x 0 no Sampaio Correa, chegando aos mesmos três pontos do antagonista, superando-o, porém no saldo de gols, 1 contra 4, ambos negativos. Nesse grupo, River e Sport estão bem à frente, com 7 pontos e a 3 da classificação, em se considerando o grande equilíbrio entre os grupos que concorre para que o segundo colocado que chegar a uma dezena de pontos esteja virtualmente classificado.


O Fortaleza, após estar vencendo todo o primeiro tempo e parte do segundo por 1 x 0, cedeu o empate, num resultado que não foi dos melhores. Antes de qualquer comentário acerca da partida temos que ressaltar que o gol do Moto foi consignado de formar irregular, pois no momento da cobrança da falta que resultou no gol havia, pelo menos, três jogadores impedidos, dentre os quais o autor do tento, o zagueiro Ozeia.


Quando analisamos as arbitragens ficamos deveres preocupados pelo fato de que o Tricolor vem sendo sistematicamente prejudicado em jogos decisivos, bastando lembrar o tendo legítimo do Daniel Sobralense, contra o Juventude. A situação se complica por demais quando a arbitragem em regional, cujos mediadores ganham notoriedade não por serem imparciais, mas por fazerem uma arbitragem tendenciosa, chamada pelos analistas de “arbitragem caseira: Na dúvida, pró time da casa”.


Não sabemos porque cargas d’água o Tricolor é ainda mais garfado quando o árbitro é do vizinho estado do Rio Grande do Norte que, por coincidência ou não, é a terra natal do Diretor do Quadro de Árbitros da FCF, o qual, segundo denúncias, tem uma tendência pelo nosso rival e é sabido que historicamente o citado clube, independentemente do staff diretivo que esteja à sua frente, busca por todos os meios prejudicar o Tricolor de Aço, assunto para a nossa Diretoria Jurídica.


Quanto ao Fortaleza, que está invicto na competição, esse empate não foi exatamente a melhor opção, isto porque o time está invicto na competição com um vitória e três empates, os quais poderiam ser substituídos por duas derrotas e uma vitória que corresponderiam aos mesmos três pontos, com a vantagem da vitória servir como o primeiro critério de desempate.


Vendo-se por esse viés, concluímos que o empate, embora seja um pontinho a mais, não influi e nem contribui, pois também significa, dois pontinhos a menos. Ressalvamos que o Bahia, que no momento está em segundo lugar com cinco pontos, mas que tem um jogo a menos, exatamente o que fará em casa, contra o Altos, para qual é o favorito absoluto, também está invicto, mas fatalmente chegará aos oito pontos, ficando a dois à frente do Fortaleza.


Antes do início da rodada o Fortaleza brigava com três equipes pelo acesso à segunda fase, Bahia contra quem lutava pela liderança do grupo e CRB, segundo colocado do Grupo C, com 4 pontos e Sergipe, segundo colocado do Grupo E, com seis pontos. O Fortaleza chegou aos mesmos seis pontos do time sergipano, mas perde a vaga pelo número de vitórias, duas contra uma, configurando-se mais uma vez que a quantidade excessiva de empates é prejudicial.


Após o empate e pelo fato de ter amealhado somente um ponto, além da pugna natural com o Bahia pela primeira colocação do grupo, se engalfinha ainda contra CRB (5 pontos), ABC (4), Itabaiana (4), CSA (3), América (RN) (3) e Botafogo (PB) (3), posto que, quaisquer desses clubes podem galgar às segundas posições, com o agravante de que todos têm um jogo a menos.


O Fortaleza começou dominando o primeiro tempo chegando ao gol aos vinte e três minutos e tendo chances de ampliar o placar. A partir dos trinta e cinco minutos da etapa inicial começou a perder o meio de campo e a sofrer pressão, de modo que o Moto não empatou o jogo ou até mesmo não virou o placar em razão das boas defesas do Marcelo Boeck, seguramente, um dos que garantiram esse empate.


No segundo tempo o panorama não mudou, pois o timer maranhense continuou dominando as ações levando-nos a acreditar que o gol de empate viria em questão de tempo, o que efetivamente ocorreu, embora de forma irregular, conforme comentamos. O Marquinhos tentou modificar, alterando o time, contudo não resolveu o problemas. A saída do Schuster, como o deslocamento do Gaston para o meio, em nada acrescentou, vez que o Alan Vieira ainda não disse a que veio.


O Certo é que perdemos o meio de campo e o que preocupa é que defensivamente o setor, com o Anderson Uchoa, vinha muito bem, contudo, ontem não teve a mesma marcação incisiva. Por outro lado o setor de criação, com o Leandro Lima, não funcionou, pois o jogador teve apenas um lampejo na hora do gol, o que é muito pouco para quem se propõe a articular as jogadas ofensivas de um time do porte do Fortaleza. O Wesley entrou no seu lugar e nada acrescentou.


O ataque com o Zé do Gol, o Lúcio Flávio e o Gabriel Pereira, poderia ter sido a solução, não o sendo pelo fato de que o Gabriel pereira fez uma partida abaixo do que pode produzir; o Lúcio Flávio, embora voluntarioso, não encontrou o seu espaço, sobrando apenas o Zé do Gol, que tem talento, mas falta alguém para dialogar com ele e falando a mesma linguagem.


Exatamente a falta de diálogo no ataque foi o segundo problema do Fortaleza, agravado pelo fato de não ter uma meia para combinar as jogadas com o Zé Carlos, vez que o Gabriel não conseguiu esse intento e o Vinícius Baiano, quando entrou não foi muito acionado, até porque o meio de campo do Fortaleza, totalmente extenuado, começou a errar muitas bolas.


O outro problema do Fortaleza é recorrente: Os alas, ou laterais, pouco vão à linha de fundo, queimando e frustrando uma jogada que poderia ser mortal, pois o Zé Carlos tem muita impulsão e é muito bom no cabeceio, virtudes que, pelas fatos que elencamos, ainda não foram devidamente aproveitada. Acredito que o Marquinhos esteja preocupado com a pouca produtividade dos alas.


Em resumo, o Fortaleza ainda não conseguiu uma regularidade nas suas atuações. Contra o Uniclinic fez um péssimo primeiro tempo, sobressaindo-se no segundo. Ontem fez um bom primeiro tempo caindo, no entanto de produção no segundo. Pelo meio o time ainda não tem saída em velocidade e a bola parece queimar nos pés dos homens de meio de campo.


Ontem praticamente não conseguiram sustentar o Fortaleza no ataque, por um, minuto sequer, especialmente por não trabalhar a bola e não cadenciar o jogo nos momentos precisos e para usar um termo muito em voga os nossos meio-campistas precisam aprender a gastar a bola.


Para não dizer que não falamos de flores o time se apresentou muito mais seguro e acredito que o Marquinhos, quando acertar o posicionamento e a marcação, a partir da saída de bola do adversário, terá um time muito mais produtivo, pois ainda há um hiato na marcação alta e por outro lado as linhas de marcação, consagradas no momento ainda não conseguem ser visíveis a olho nu.


Quanto à articulação das jogadas, no meu modesto ponto de vista, o problema não é assim tão simples, pois é vocacional, vez que o Leandro Lima já deixou patente que não reúne condições para ser o líder que esse time precisa. Dor de cabeça para o Marquinhos, que terá apenas três dias para trabalhar e para melhorar todos esses pontos. Torçamos.


Por hoje c’est fini.






 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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