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EIS A QUESTÃO: CORRIGIR OS RUMOS



Ontem o Globo Esporte, que assim como todos os órgãos do Grupo Globo, se notabiliza pelo controle de qualidade, ontem errou feio ao divulgar que o treinador Marquinhos Santos havia sido demitido do Figueirense, baseado, consoante informou, em notícias falsas plantadas no Twitter, tipo de informação que atenta contra a credibilidade daquele portal. Pouco tempo depois, o Globo Esporte retirou a notícia do ar, cuja repercussão causou muita discussão entre tricolores nos grupos do WatsApp e nas redes sociais.


Os grupos tricolores do WatsApp e das Redes Sociais, mal se inteiraram da pretensa saída do Marquinhos começara a discutir sobre a possibilidade da sua vinda para o Tricolor, debate que dividiu as opiniões e que de certa forma acho antiético, considerando-se que o Hemerson Maria ainda é o nosso treinador.


Observando as correntes de opinião depreendemos que um contingente maior se posicionou terminantemente contra o seu retorno, exatamente pela falta de apreço que o mesmo teve para com o Fortaleza, ao abandonar o clube num momento decisivo. Pessoas ficam com floreiros ao procurar outros motivos que não existem, uma vez que na sua tomada de decisão, essa é a verdade, o dinheiro falou mais alto.


O Hemerson Maria está bastante pressionado e por essa razão acredito que esteja repensando o Fortaleza, especialmente com relação aos pontos de estrangulamento do time, que se ressente de um padrão de jogo, de uma quantidade maior de opções táticas e de ajuste nos seus compartimentos. Na verdade o treinador trabalha contra o tempo, uma vez que terá pela frente um confronto decisivo no próximo domingo. Resolver o problema mais crucial, que é o do meio de campo já seria um bom começo.


O nosso adversário foi desclassificado ontem, dentro de casa pelo São Paulo, pelo placar de 1 x 0. Diante desse resultado muitos estão avaliando que o time maranhense foi um grande sparring, entretanto o escore, em momento algum traduziu o que foi a partida, haja vista que o time paulista abusou de desperdiçar oportunidades de ampliar o marcador.


Assim mesmo assim foi um grande resultado para o Moto e devemos ficar atentos, pois se quisermos galgar a classificação, teremos que derrota-lo duas vezes e ficou provado que em casa o time maranhense é um adversário difícil. Fora de casa perdeu para o Bahia e a nossa esperança é a de que o Fortaleza possa conseguir uma boa vitória, até porque outro praticamente o tira da segunda fase.


Que fique claro que em momento algum achamos ou acharemos que empatar com o Altos, em quaisquer circunstâncias é normal, contudo, necessário se faz que examinemos o time piauiense, que fora de casa havia empatado com o Moto; em casa empatou com o Fortaleza e no mesmo Estádio Lindolfo Monteiro, derrotou o CRB, um time de Série B, por 2 x 0, resultado que não pode ser contestado e o desclassificou da Copa do Brasil, donde se conclui que o Altos não é tão ruim quanto pensamos.


Um dos nossos problemas diz respeito à nossa falta de saída pelas laterais e a expectativa é que o Pablo já possa atuar no domingo, isto porque se trata de um jogador muito afeito a apoiar e a chegar à linha de fundo, que é uma das nossas carências. Não sei se o treinador vai ter coragem de escalá-lo, passando o Jefferson para o meio de campo, avalio, no entanto, que ele não tenha alternativa diferente, porque precisa fazer o time jogar e com urgência, pois a manutenção do seu cargo depende de um resultado positivo.


Esperamos um comportamento diferente da torcida, que deve comparecer a campo, porque este apoio será por demais importante e reconfortante para o time, que necessita desse combustível chamado incentivo para deslanchar e para começar a mudar os seus rumos. Os ingressos estão a preços módicos, apenas R$. 30,00 e o horário não é tão ruim, de modo que o comparecimento do torcedor se configura como de fundamental importância.


Ademais, não adianta cobrar da diretoria um time de qualidade se não lhe dermos as condições financeiras para tal. Se bem que defendo a premissa de que temos bons jogadores, o que vem ocorrendo é que por diversos fatores o time não tem se encontrado necessitando urgentemente encontrar o caminho e para tal se faz necessária uma mudança de postura que tem que ocorrer de imediato.


As competições estão entrando no que chamamos de afunilamento, ou à fases decisivas e não há mais tempo, como se diz popularmente, para “vacilos”, ou em outras palavras, para hesitação. A adoção das medidas corretivas devem ser tomadas urgentemente para que o clube não venha a sofrer solução de continuidade. Não estou aqui pregando medidas drásticas, mas apenas enfatizando que em sendo encontrado o erro a correção tem que ser tempestiva, pois assim recomenda a boa administração.


Querem um exemplo? Há alguns jogos os analistas, dentre os quais me incluo como um dos mais modestos, identificaram que um dos sérios problemas da equipe está na meia de ligação em que os atletas que foram escalados para a função não corresponderam. Então esse problema tem que ser solucionado sem mais delongas, custe o que custar.


Por hoje c’est fini.




 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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