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ÊNIO MOURÃO FAZ BALANÇO POSITIVO DE UM MÊS DA NOVA GESTÃO


O Fortaleza terá importantes competições no ano em curso e em quase todas elas, na condição de time grande, cujos méritos e feitos são conhecidos e ovacionados pelo Brasil afora, têm que lutar pelo cetro máximo: Cearense, Copa do Nordeste e série C, até porque lutará com adversários do mesmo naipe ou de condições técnicas similares e com clubes, na sua grande maioria de mesma estatura técnica.

Na Copa do Brasil, em que a luta pelo título se torna quase impossível, tanto pelo poder de investimento dos gigantes do nosso futebol, como pela proteção que lhes é dada pela CBF, haja vista que a maioria desemboca na competição já nas fases finais, fazendo desse certame tido como democrático, o mais antidemocrático do país, o Tricolor tem que avançar por águas mais profundas, até porque há a necessidade premente de avançar no ranking, visto que o clube tem perdido terreno nesses últimos sete anos, em que está confinado na Série C.

No ano passado, ficou em décimo lugar, uma posição das melhores, mas que ainda não é compatível com a sua grandeza, de forma que o clube tem que lutar denodadamente para melhorar a sua posição no ranking.

São 20 participações que nos levam a concluir, mesmo que forçosamente, que o Tricolor não tem muita tradição na competição, isto porque apenas esporadicamente tem se mantido nas melhores posições. Na grande maioria as suas colocações não têm sido muito alvissareiras. Em 20 edições em apenas quatro, ou 20%, ficou em posições honrosas: 6º lugar em 2001; 8º em 2004; 10º em 2006 e 2016.

Em outras sete competições ficou entre os 20: 15º em 1992; 18º em 2003, 2004 e 2005 e 2010; 14º em 2009 e 11º em 2011. Em 9 competições, que representam 45% ficou em posições muito aquém do seu nome e da sua tradição, enquanto grande equipe do futebol brasileiro e esse fator traz uma enorme responsabilidade para o clube, que precisa melhorar o seu posicionamento no rol dos clubes brasileiros, tendo em vista encontra-se apenas na 40ª posição, perdendo terrenos para alguns clubes sem expressão, a começar pela inexistência de torcida.

Dessa forma começamos o ano de 2017 desejando que o Fortaleza, além de conquistar os seus objetivos em competições em que estar credenciado a lutar pelo título, avance o máximo possível na Copa do Brasil, que é um dos marcos da retomada tricolor.

Tenho me deparado com comentários que defendem que o Fortaleza trocaria, se possível fosse, a ascensão pelo campeonato. Não comungo dessa linha de pensamento, posto que, o Tricolor, na contingência de time grande não pode e não deve preterir competições, ou então fazer escolhas de um certame em detrimento de outros.

Entendo, ponto de vista que defendo com veemência, que o Fortaleza, enquanto clube tradicional e de uma história brilhante, tem que lutar para vencer todas as competições de que participa, e já dissemos que fazemos a exceção para a Copa do Brasil, objetivando a brindar a sua torcida com grandes conquistas. Tudo o que for diferente disso não passa de tergiversação de quantos não possuem a alma tricolor.

Entrevistamos o Dr. Ênio Mourão, ontem á noite no Fala Leão, que nos confirmou textualmente que o Jael é carta fora do baralho em razão do jogador, por seu empresário, ter solicitado uma importância como vencimentos, muito superior às possibilidades do Tricolor, que tudo fará para se manter fiel à sua política orçamentária.

Informou, outrossim, que o Fortaleza está tentando outros nomes, dentro do orçamento, não tendo dúvidas de que o atleta escolhido agradará à Nação Tricolor, até porque o clube não pode ficar refém de determinados jogadores, linha da qual não se afastará.

Fez um balanço positivo da nova gestão, que completou um mês ontem e que embora seja a continuidade da anterior, com algumas alterações nas suas peças, continua firme na política organizacional do clube, da qual não se afasta um milímetro, destacando ainda a política de contratação, que está sendo muito criteriosa e que visa dotar o Tricolor de um grande elenco.

Informou ainda, e algumas pessoas quando noticiarem vão afirmar que é furo, vão dizer que é furo, que o Anderson Uchoa, desde ontem já se encontra em Fortaleza e que continuará buscando dois atacantes, uma mais centralizado e outro que jogue pelos flancos, ou pelas beiradas, como dizem no futebolês moderno, além de um lateral direito e mais um zagueiro e um meia e que nesse sentido já existem negociações avançadas. Gostamos muito da entrevista.

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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