FELIZ ANO NOVO!
- Advíncula Nobre
- 31 de dez. de 2016
- 2 min de leitura
E de repente nos damos conta de que o ano acabou. De repente descobrimos que alimentamos sonhos e quimeras que não pudemos realizar. O que fazer? Parar com os sonhos e ficarmos chorando no canto da sala? Não, pois “como todo dia nasce”, já diz a música, devemos parar para agradecer o nascimento de um novo dia, que é mais que um dia, é o Novo Ano em que os nossos sonhos mais ternos e as nossas aspirações mais sagradas, novamente brotarão do âmago do nosso ser para guiar os nosso passos em direção ao amanhã.
Se não conseguimos o que queríamos não faltará tempo para buscarmos os nossos sonhos, porque, de repente, ao nascer de um Novo Ano descobrimos que dentro de cada um de nós pulsa um coração, que nos impulsiona para um novo tempo. Um tempo que nos é dado graciosamente pelo nosso Criador!
Descobrimos, então, que é tempo de buscarmos a Deus e de procurarmos o amor;. de pedir e dar o perdão de fazer gestar em nós um novo homem muito melhor e mais confiante no futuro, cortando os laços, definitivamente, com as frustrações que se foram com o Ano Velho. Foram-se com um ano do qual só queremos e só devemos guardar, como relíquias, as boas lembranças.
Nesse Novo Ano que nasce, com ele renascemos para uma nova vida, em que deveremos buscar mais o nosso próximo, fazendo um pacto conosco mesmo de sermos homens e mulheres melhores e de sermos os artífices de uma nova era, em que a Paz não seja apenas uma quimera, mas uma dádiva de Deus em nossos corações. O Ano Novo nos lembra que diariamente devemos ir em busca do nosso irmão, numa ETERNA CONFRATERNIZAÇÃO.
Para terminarmos essas nossas singelas linhas, que talvez nem sejam capaz de tocar os corações dos nossos irmãos e tampouco de alimentar a nossa alma e de fortificar os nossos espíritos, o que é compreensível, posto que talvez eu não tenha sido capaz de poetizar e nem de falar a linguagem do coração, vou ler um poema, de um autor desconhecido, uma pérola e uma joia rara que me tocaram o coração:
“De repente num momento fugaz,
os fogos de artifício anunciam
que o ano novo está presente
e o Ano Velho ficou para trás.
De repente, num instante fugaz,
as taças se cruzam
e o champanhe borbulhante anuncia
que o ano velho se foi e o Ano Novo chegou.
De repente, os olhos se cruzam,
as mãos se entrelaçam
e os seres humanos,
num abraço caloroso,
num só pensamento,
exprimem um só desejo e uma só aspiração:
PAZ e AMOR.
De repente, não importa a nação;
não importa a língua,
não importa a cor,
não importa a origem, porque sendo humanos e descendentes de um só Pai,
lembramo-nos apenas de um só verbo: AMOR.
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio,
cantamos uma só canção,
um só hino
o da LIBERDADE.
De repente esquecemos o passado e lembramos apenas do futuro venturoso e de como é bom VIVER”!
Por hoje c’est fini
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