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FORTALEZA MAIS UMA VEZ PREJUDICADO PELA POLÍTICA


Terminada a Série B e após a queda do último clube, o Joinville que comporá o Grupo B, já temos a configuração final da Série C de 2017, cujos grupos ficaram assim constituídos:

Grupo A

Fortaleza (CE), ASA (AL), Botafogo (PB), Confiança (SE), CSA (AL), Cuiabá (MT), Moto Clube (MA), Remo (PA), Salgueiro (PE) e Sampaio Corrêa (MA).

Grupo B

Botafogo (SP), Bragantino (SP), Joinville (SC), Macaé (RJ), Mogi Mirim (SP), São Bento (SP), Tombense (MG), Tupy (MG), Ypiranga (RS) e Volta Redonda (RJ).

O Grupo A, no nosso modo de entender, está mais encorpado tecnicamente, exatamente por ser formado por clubes mais tradicionais e de grandes torcidas: Fortaleza, Remo, Sampaio Corrêa e Botafogo (PB), são sinônimos de casas cheias, a CBF infelizmente ainda não atentou para esse filão. Cuiabá, ASA e Salgueiro, não têm grandes torcidas, mas costumam formar times competitivos e já têm experiência de sobra na Série C.

Não podemos esquecer o CSA, o Sergipe e o Moto Clube, que também têm torcidas relativamente grandes e que ratificam ainda mais o nosso ponto de vista de que no grupo A, quaisquer dos clubes estão credenciados a brigar pelas quatro vagas e o prenúncio é de um campeonato muito equilibrado.

O Grupo B tem como principal clube o Joinville, seguido do Botafogo de Ribeirão Preto, do Bragantino e do Ypiranga de Erechim, sérios candidatos às quatro vagas. Correm por fora Mogi Mirim e Macaé, pela experiência na Série C.

O Fortaleza, por tudo que tem construído a nível local e nacional se configura como o “gigante da Série C” e o clube de maior expressão. Para termos uma ideia, no momento, compilando-se todas as quartro divisões, o Tricolor é o novo colocado no Brasil em média de público, com média de 15.949 pagantes, perdendo apenas para oito clubes da Série A e ficando à frente de todos os clubes da Série B.

O Remo, que é o segundo da Série C, com média de 11.339 é o 12º no geral e o Botafogo, terceiro clube da Série C com média de 7.569 pagantes é é o 22º no ranking geral. Para patentear ainda mais a força dos clubes do Grupo A, o primeiro clube do Grupo B, com melhor média de público de 6.526 pagantes é o Botafogo de São Paulo, que ocupa no ranking geral a 23ª posição.

Todos estes dados provam cabalmente a supremacia do Fortaleza e aumenta a responsabilidade do presidente a ser eleito no próximo sábado, que terá obrigatoriamente que formar um elenco à altura da grandeza do Fortaleza.

Diríamos que a tarefa não é das mais difíceis, tendo em vista que o Fortaleza tem uma grande torcida, que tem provado ao longo dos anos que é fiel e solidária e tudo que ela quer é um grande time, que seja protagonista e seja capaz de amealhar grandes conquistas. Essa é a voz das arquibancadas que terá que ser ouvida por um dos vencedores, Alexandre Borges, Jorge Mota ou Renan Vieira.

O Fortaleza não teve um bom começo de ano nas categorias de base, ao ponto de perder quase todas as decisões, exceção do Sub-15, cujo título surgiu após o retorno do Jário Vieira. Essa decadência nos certames estaduais aconteceu, não por negligência da diretoria que trouxe, inclusive, um executivo da Bahia, dos mais renomados e a peso de ouro. Não deu certo e diante desses fracassos, sucumbiu não apenas o Luciano Reis, mas também o Jorge Veras, que tem uma história de conquistas no clube. São os redemoinhos do caminho.

Voltou o Jário Vieira a ocupar a Diretoria de Esportes Amadores, num resgate que representou um ato de justiça para com um tricolor abnegado, que conquistou muitos títulos e que revelou alguns bons valores, a exemplo do Everton do Grêmio. Somos testemunhas de que o Jário sacrificava, deixa de acompanhar, os seus próprios negócios para servir ao Fortaleza. É um abnegado.

O Jário, tendo como suporte o coronel Mota, outro tricolor de quatro costados e com o comando do técnico do Evandro Forte está virando a página de insucessos e voltando a colocar o Fortaleza no rumo certo, tanto é que após a Copa São Paulo, existe a perspectiva real de que jovens valores sejam agregados aos profissionais.

Dentro dessa estratégia o Fortaleza está participando da Copa do Nordeste Sub-20, tendo competido na primeira fase num grupo que se poderia chamar de “grupo da morte”, pois além de classificar apenas um, contava com o Tricolor, o CRB, o Vitória e, correndo por fora, o Imperatriz, referência em termos de categorias de base do Maranhão.

O Fortaleza se classificou invicto e vencendo de goleada o Vitória, clube que mais investe em categorias de base no Nordeste e que é referência no Brasil, pelo placar de 3 x 0, que não admite contestação, escore que traduziu a supremacia absoluta do nosso Leãozinho.

Por essa razão parabenizamos efusivamente a todos os integrantes das Categorias de Base do Fortaleza, por esse belo desempenho. O Fortaleza pode até nem vir a ser o campeão, contudo, os indícios são de que o clube começa a experimentar a recuperação, depois de um ano ruim nas categorias de base onde, nos últimos anos reinara absoluto.

Pode ser o começo de um novo tempo de conquistas e alegrias. Parabéns a todos, especialmente aos nossos jovens valores que são os artífices dessa recuperação, que pode redundar em grandes conquistas. Oxalá! Aconteçam logo na Copa São Paulo.

A possibilidade do Fortaleza lutar pelo título foi cerceada por interferência política, tendo em vista que um deputado federal de Coruripe conseguiu junto à CBF reverter o mando de campo levando o jogo para aquele município, de modo que o Tricolor, após estar vencendo o jogo por 3 x 0, vítima de pressão por todos os lados sofreu a virada. O Fortaleza, mais uma vez, conforme acontecera no embate contra o Juventude, foi prejudicado pela política partidária suja e pela parcialidade da CBF.

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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