OS SÓCIOS TRICOLORES MERECEM UMA CAMPANHA DE ALTO NÍVEL
- Max Wenderson
- 18 de nov. de 2016
- 3 min de leitura

As eleições do Fortaleza não podem ser uma queda de braço
Faltam quatorze dias para as eleições e muita água vai correr por baixo da ponte. Até porque a disputa, especialmente em programas de rádios, alguns dos quais a serviço de determinadas chapas, começa a se acirrar e tenderá a esquentar ainda mais à medida em que o pleito for se aproximando.
Para nossa tristeza, infelizmente, nada será diferente de uma eleição comum, de uma eleição partidária, pois as promessa que não podem ser cumpridas já começam a aparecer e as acusações, na maioria infundadas, já começam a surgir o que, indiscutivelmente, no nosso parco entendimento, não é bom nem para o pleito e nem para o Fortaleza.
Esperamos que as disputas não fiquem ainda mais arraigadas, pois, afinal de contas teremos um confronto entre tricolores, que querem, pelo que apregoam alto e de bom som, o bem do Fortaleza, pelo menos é o que se presume, e que devem manter a retidão e a decência.
O que se espera, e acredito até que aconteçam debates em emissoras de televisão e de rádio, é que o bom nível seja mantido e que tenhamos uma eleição ética e fundada no respeito mútuo que deve ser a tônica de todos os concorrentes, isto porque se todos enveredarem pelos caminhos da intolerância e do desrespeito haverá, certamente, uma grande perdedor, o Fortaleza.
Nós enquanto apresentadores de programa tricolor, escrevinhador dessas mal traçadas linhas e de componente da Chapa Alcides Santos, para o Conselho de Ética, respeitaremos e daremos a atenção a todos os candidatos, até porque não fechamos questão a favor de nenhuma chapa, sendo todos livres para votarem de acordo com a consciência e com o entendimento do que for melhor para o Fortaleza em termos de propostas.
Os membros da Chapa Alcides Santos, Advíncula Nobre, Araújo Coração de Leão, Otaviano Ribeiro, Renato Bonfim e Dr. Lino Holanda, em eleitos sendo, buscarão em primeiro lugar unir todos os tricolores, por entenderem que não estamos numa política partidária, em que a retidão e a decência são postas de lado, mas na disputa em um clube, cujos objetivos, cogita-se que sejam os mesmos e que passam pela luta pelo seu engrandecimento.
Munidos desse pensamento procuraremos orientar os demais órgãos, especialmente a Diretoria Executiva, para que primem pela transparência e pela ética na condução dos destinos do Fortaleza, mediante a valorização cada vez maior do quadro de sócios e da torcida tricolor.
Isto posto, confesso não entender por que razões as pessoas começam a se digladiar e a se ofenderem mutuamente, quando na realidade o confronto deveria ser tão somente no campo das ideias. O Fortaleza pela sua grandeza merece uma campanha de nível mais elevado, até em respeito a esse clube quase centenário e ao seu torcedor.
Esperamos que todos os candidatos, particularmente os que já começam a usar desse expediente, que revejam as suas posições para que no final do pleito pessoas eventualmente atingidas não fiquem feridas e magoadas ao ponto de se afastarem do clube O Fortaleza precisa de união para continuar forte e para resgatar a posição que lhe é de direito no cenário esportivo nacional.
Quero afirmar ainda que soou peremptoriamente a favor do processo eleitoral tricolor, em que os sócios decidem o futuro do clube, por ser um processo democrático que predomina no mundo inteiro. Voltar o presidente do Fortaleza a ser eleito por uma meia dúzia é um retrocesso sem precedentes e uma volta ao autoritarismo e ao voto a bico de pena.
Quero destacar, por oportuno, dois poderes do Fortaleza, com os seus respectivos candidatos, que não são muito considerados pela imprensa, que não entendem a importância dos mesmos, que nada têm a dever ao Conselho Deliberativo ou à Diretoria Executiva, pois todos, dentro do seu universo de atribuições têm a sua relevância dentro do quadro de poderes do Tricolor de Aço. Refiro ao Conselho Fiscal, que fiscaliza as relações financeira do clube e o Conselho de ética, que é um guardião da decência e da moral. Ambos são importantes, mas não fazem parte das luzes da ribalta.
Para o Conselho Fiscal:
Chapa Fortaleza Unido e Transparente nº 18:
Presidente: Francisco de Assis Tomaz.
Vice-Presidente: José Almiro Vasques.
Secretário: George Marlon de Oliveira Lima Vidal.
Suplentes: Antônio Andrade de Sousa, Júlio César Hipólito Moreira Neto e Ivan Loiola Filho.
Para o Conselho de Ética
Chapa Alcides Santos nº 07:
Raimundo Advíncula Nobre Lima (presidente), Francisco das Chagas Araújo, Otaviano Ribeiro Barbosa, Renato Bonfim Medeiros e Lino Antônio Cavalcante Holanda.
Por hoje c’est fini.
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