DEFERIDA A CHAPA ALCIDES SANTOS - 07 - PARA O CONSELHO DE ÉTICA
- Advíncula Nobre
- 14 de nov. de 2016
- 4 min de leitura

Advíncula Nobre (e) e Otaviano Ribeiro (d)
Último dia para registro de chapa e se cogita que teremos o pedido de homologação de quatro concorrentes, a saber, Jorge Mota, Renan Vieira, Alexandre Borges e Osvaldo Azim, situação que consideramos das mais salutares especialmente se considerarmos que até há bem pouco tempo, seis ou sete anos no máximo foi difícil encontra um único candidato que estivesse desposto a assumir os destinos do Fortaleza, mormente pelo fato de que o clube, rebaixado para a Série C enfrentava momentos de incertezas e até de identidade.
Aquele Fortaleza vencedor, da década de ouro esvaiu-se no ar como se fora uma pluma e o que restava era um clube pesado, sem dinheiro no caixa e sem perspectivas de qualquer aporte financeiro e sem o time para colocar em campo, restando apenas no Pici alguns jogadores, ainda imberbes, das categorias de base. Quando relembramos esse fato não estamos execrando a esse ou aquele candidato, mas apenas lembrando uma situação das mais constrangedores, por que passou o nosso amado clube.
Hoje, em virtude do clube está totalmente saneado, como diz o atual presidente, nem no azul e nem no vermelho, mas no branco, são muitos os pretendentes, que não queriam o timão do barco se ele não estivesse singrando por mares de calmaria. Quando me deparo com essa situação das mais confortáveis em que se encontra o Fortaleza, gostaria e não sei se vou contrariar a alguém, de fazer justiça aos responsáveis pelo atual momento tricolor, que de certa forma é de tranquilidade.
Primeiro quero citar um dos grandes injustiçados no Fortaleza, o presidente Osmar Baquit, que recebeu o clube sem dinheiro no caixa, com mais de uma dúzia de jogadores esperando para receber os salários atrasados e com cerca de quarenta e duas ações trabalhistas e que, aos poucos foi resolvendo os problemas, entregando o Fortaleza bem melhor do que o que encontrou.
Alguém pode afirmar, mas o Baquit não conseguiu tirar o time da Série C, então eu pergunto e dos que aí estão quem logrou êxito nessa empreitada? Ninguém. Nem o Renan Vieira, o primeiro a tentar; nem o Baquit, ou o Jorge Mota, dois que andaram muito perto de conseguir, de modo que sob esse aspectos quase todos os candidatáveis se nivelam.
Não estou fazendo um laudatório a qualquer candidato, mas apenas lembrando fatos que são históricos e que são incontestáveis e que poderiam ser ainda mais explorados, não vou fazê-lo, no entanto, para não ferir suscetibilidades e para não melindrar pessoas, particularmente nesse período pré-eleitoral, em que as palavras devem ser medidas, como se passássemos uma régua na língua. “Cuidado escrevinhador para não dizer palavra errada”.
Não podemos deixar de enaltecer a gestão do Jorge Mota, que já recebeu um Fortaleza mais organizado e que o colocou definitivamente nos trilhos, graças a muito trabalho e a uma assessoria competente e qualificada, especialmente no tocante à organização do clube administrativamente. Não vou nomear as conquistas por entender que essa é uma função do candidato, mas não podemos obscurecer as suas conquistas.
Reportamo-nos assim às duas principais chapas que concorrerão ao pleito tricolor. Temos ainda o Alexandre Borges que, conforme frisei, não tem um histórico no Fortaleza em termos administrativos e o Osvaldo Azim, que já dirigiu o clube, cuja gestão não acompanhei e portanto, não vou emitir comentários. Deixo isso para os que acompanharam a sua administração. Continuo firme na defesa da premissa de que o sócio do Tricolor, ao votar, tem que fazê-lo com a razão, e não com a emoção, que costuma nos trair com muita frequência.
Três chapas já solicitaram registro. A primeira a fazê-lo foi a nossa, mais precisamente no dia 9 do corrente, cujo deferimento já ocorreu estando, pois apta a participar da eleição, evidentemente que não houver algum pedido de impugnação, que achamos que não haverá, isto porque cumprimos com todas as exigências e os trâmites de praxe.
A nossa chapa para o Conselho de Ética e Disciplina denomina-se Alcides Santos e concorrerá com o número 7 (sete) e formada por Advíncula Nobre, Araújo Coração de Leão, Otaviano Ribeiro, Renato Bonfim e Lina Holanda e dentre os nossos propósito pretendemos trabalhar pela paz e pela concórdia no Fortaleza.
A imprensa gosta de afirmar que não existe união no Fortaleza, no que eu discordo, visto que todos os grandes tricolores, sem exceção, querem a grandeza e o progresso do clube, o que ocorre, tal qual acontece em todo o extrato social, existem grupo que por alguns motivos têm mais afinidade uns com os outros, razão porque a disputa eleitoral, num processo democrático, que é legítimo, confronta e coteja essas ideias, que são lídimas e que traduzem a corrente de pensamento dos diversos grupos sociais.
Dizem que não sabemos votar e que depois das eleições, num curto espaço de tempo não lembramos, sequer, o nome de alguns políticos que sufragamos e que, por essa razão é voz corrente que temos a memória curta. Devemos então aguçar os nosso sentidos no momento de votar para discernimos não apenas o os fatos ocorridos no momento atual, mas para buscarmos na memória todos os acontecimentos que fizeram o contexto histórico dos últimos anos. Quando isso ocorrer teremos aprendido a votar.
Por hoje c’est fini.
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