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ESSA É A LIÇÃO: TEMOS QUE TER UM TIME COM SIMILARIDADE TÉCNICA DO GOLEIRO AO PONTA-ESQUERDA.


Diariamente lemos nas Redes Sociais a postagem em que uma professor a de matemática coloca no quadro uma continha de Aritmética elementar: 3 x 1 = 7; 3 x 2 = 6 e assim sucessivamente até 3 x 10 = 30. Começa a balbúrdia e as críticas pelo fato da renomada mestre ter errado uma operação das mais simples, pois 3 x 1 = 3. A professora espera pacientemente que os comentários e o barulho cessassem para explicar, diante de uma classe admirada, que colocou a operação de forma errada de propósito.

Sem mais delongas explicou em dez operações de multiplicação colocou nove certas e apenas uma errada, ou seja, 90% de acertos e apenas 10% de erro, mas em momento algum foi parabenizada pelos acertos sendo, porém, execrada pelos erros. Essa postagem, não por acaso, retrata fielmente o que está ocorrendo no Fortaleza, em que a Diretoria, que teve inúmeros acertos, cujo resumo se configura pelo fato de ter colocado o Fortaleza nos trilhos e pelo que não recebe tantos elogios, mas está sendo pisoteada por não ter conseguido o acesso a Série B.

Não somos os donos da verdade e tampouco sabichões, contudo, ao analisarmos a situação do Fortaleza, nestes últimos oito anos, verificamos que o clube que não tinha como pagar as dívidas, que não tinha um time para colocar em campo, que não era o dono da sua marca e que se equilibrava na corda bamba não existe mais. Temos um clube muito mais forte, com uma estrutura muito mais sólida e pronto para novas conquistas.

Esse é o ponto, posto que, muitos são os grupos que se predispõem a se candidatar à Diretoria Executiva, mas será que todos reúnem condições para gerir o Fortaleza? O que será melhor: Dar mais um voto de confiança na Diretoria atual, que não é mais a mesma, visto que o Jorge Mota será o cabeça de chapa, ao lado do Ênio Mourão e do Evangelista Torquato e com apoio de grandes ícones tricolores, a exemplo do Ribamar Bezerra, ou votar num candidato que promete renovação, mas que carece de um apoio mais efetivo?

Nenhum, homem é uma ilha e no futebol especialmente. Se fosse para se candidatar sem uma base para dar suporte, apenas por ser tricolor, eu me candidataria à presidência, pois ninguém quer ver o progresso do Fortaleza, mais do que eu. Não tenho como fazer isso, porque não tenho suporte financeiro para esses cinco meses em que o Fortaleza não tem rendas de bilheteria, mas que precisa honrar o custo Fortaleza, fazer distrato com jogadores, contratar um treinador e formatar o elenco, não um elenco qualquer, mas um plantel para ser campeão.

Quando falamos em ser campeão, estamos nos referindo a todas as competições das quais o Fortaleza faz parte: Cearense, Copa do Nordeste e Série C. Diariamente vemos programas de televisão, inimigos do Fortaleza, fazendo pesquisas, nas quais, em face dos comentários que as precedem, induzindo a torcida tricolor a afirmar que trocaria qualquer outra conquista, especialmente o Cearense, pela ascensão. Troca não.

E não troca, primeiro porque não é necessário, não existe essa imposição e em segundo lugar porque o Fortaleza, investido da condição de maior clube do estado e de maior torcida, obrigatoriamente, tem que entrar nas competições para vencer, porque cada uma tem a sua história, a sua importância e a sua contribuição para o Tricolor melhorar a sua posição no ranking, ora muito aquém do seu desempenho histórico.

A Nação Tricolor não se deve deixar levar por esse tipo de indução. Aquele que assumir o Fortaleza deve levar em conta que dirigirá um time de massa, que tem por escopo disputar o título de todas as competições em que participa, até mesmo da Copa do Brasil, mesmo sendo mais difícil. Para que isso aconteça o Fortaleza tem que ter um plantel à altura do seu nome, o que inclui um time homogêneo do goleiro ao ponta esquerda.

Em todos os anos temos tido problemas em determinados compartimentos ou setores. Neste ano um dos nosso problemas foi a meia de ligação. Enquanto o Jean Mota esteve no Fortaleza estivemos bem, depois que saiu ninguém mais ocupou a posição com destaque. O Rodrigo Andrade foi o que se houve melhor, mas foi muito irregular, alternado partidas regulares e outras ruins e a meia de ligação é uma posição chave.

Nas laterais tivemos outros problemas. O Felipe foi o melhor, mas mesmo assim não foi muito regular e o William Simões jamais ocupou a posição com autoridade, sem falar que a maioria dos gols sofridos pelo Fortaleza foi nas suas costas e nas costas do Edimar. Essa é a lição que fica: O vencedor tem que formar um time cuja qualidade técnica seja parelha em todas as posições, além da necessidade de ter reservas à altura. Há que ter 22 jogadores de mesma capacidade técnica, só assim teremos briga por posições e dor de cabeça para o treinador.

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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