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DUAS SEGUNDAS-FEIRAS TRISTES: PERDAS DO ACESSO E DO CARLOS FRED


Duas segundas-feiras tristes. Na segunda passada a nossa angústia profunda por termos perdido um acesso que tinha tudo para ser nosso. Jogávamos em casa e bastaria vencermos por um a zero uma equipe que tinha, dos oito classificados a pior defesa, tanto é que nas semifinais, no jogo de ida, foi derrotado em casa pelo Boa, por 2 x 1. Não vou ficar aqui torcendo para que o Juventude se dê bem para podermos dizer que fomos derrotados pelo campeão, não sou adepto desse tipo de compensação ou de consolo, vou torcer para que o time gaúcho seja mal sucedido.

Nesta segunda amanhecemos o dia amargando outra tristeza, essa irreparável, posto que foi chamado para a vida eterna o nosso colega e amigo Carlos Fred, um dos grandes profissionais do rádio cearense e de conduta ilibada, vez nunca presenciei alguém falando mal do nosso ilustre e saudoso amigo, pelo contrário todas as palavras eram de elogios, numa demonstração patente de que foi tirado do nosso convívio, para viver a eternidade, um homem de bem.

Carlos Fred deixa duas famílias enlutadas. A sua família de sangue que perde um dos melhores dos seus membros, exemplo para todos, e a família tricolor que o tinha na mais elevada conta e lhe dedicava o maior apreço. Carlos Fred se inseria entre os grandes ícones da imprensa tricolor ao lado, por exemplo, de Bonifácio de Almeida, Vilar Marques, Júlio Salles, apenas para citarmos alguns, razão por que deixa uma lacuna impreenchível, para qual não há substitutos. As nossas condolências às duas famílias pela perda irreparável.

Passando ao nosso Fortaleza, sete jogadores acertaram as rescisões com o Fortaleza. Por último tivemos William Simões e Clebinho. O Wiliam Simões foi titular, mas em momento algum ganhou a confiança da torcida, pois nem passava segurança defensiva, muito lento, tanto é que o gol do Juventude foi consignado nas suas costas, como tanto outros, como não tinha força ofensiva, posto que, sendo um dos jogadores que mais recebia bolas, não me lembro de um único cruzamento que tenha redundado em gol, quem lembrar me reavive a memória. Não deixa saudades.

O Clebinho é outro, que veio para uma posição em que o Fortaleza tinha uma grande carência, tanto é que, afora o Jean Mota, ninguém convenceu atuando na meia, entretanto, em momento algum mostrou aptidão para lutar pela posição. Trata-se de outro jogador que a torcida não deseja que permaneça no Pici e a torcida é sábia.

Já tinha rescindido o lateral direito Railan, uma verdadeira decepção, que dispensa comentários, nada acrescentou ao Fortaleza, numa posição em o time tem um jogador improvisado, o Felipe e para qualquer jogador que tivesse um pouquinho mais de futebol seria mais fácil ganhar a posição. O Raillan está dentro daquele contingente de cerca de onze jogadores que não acertaram no Fortaleza e que, se não tivessem vindo não fariam diferença.

O zagueiro Edimar chegou ao Fortaleza e, aos poucos foi se firmando, contudo, no ponto de vista da torcida é um atleta que poderia ficar para compor elenco, vez que num time de primeira, que o torcedor espera que a próxima diretoria faça, não reúne condições de titularidade. No meu ponto de vista, em função da idade, seria uma boa aposta.

O Pio também rescindiu e é um jogador que merece um comentário especial, posto que, afora os seus destemperos, que podem ser regulados, é um jogador cuja permanência, do ponto de vista da torcida. Fosse eu o presidente atual, e com prerrogativas que o cargo me dar para fazer isso, eu deixaria uma base no Fortaleza, A próxima diretoria se não concordasse que rescindisse os contratos, até porque não tem lugar num clube para a política eleitoreira em que o gestor eleito não dar continuidade as boras do antecessor. Num time de futebol não pode ser assim..

O Rodrigo Andrade alternou boas e más participações, como por exemplo nos dois jogos decisivos em que, praticamente nada rendeu, Gostei mais quando substituiu o Juliano na cabeça da área, mostrando que tem cacoete para assimir a posição. É um jogador que poderia ficar para compor o elenco.

O Juninho consegue reunir em todo de si sentimentos de apoio e de desagrado. Teve alguns bons momentos, mas não foi um jogador que mostrasse um futebol que o guindasse à condição de titular absoluto do time. Está entre aqueles que poderiam ficar para compor elenco. Tem ade, mas falta raça, que de resto faltou a quase todos os jogadores do Tricolor que, pela sua história, tem que ter jogadores que comam grama e que honrem a sua camisa e a sua tradição.

Dos jogadores que seguem para o próximo ano, em número de sies, nem todos tem a aceitação da torcida, que só deseja a permanência do Bruno Melo, do Patuta, muito jovem, que pode render no Fortaleza e do Felipe. Bruninho, Natan e Maranhão não mais interessam. Aliás me parece que estamos diante de um contrassenso: Se a atual diretoria não renova com os que interessam, por que razão deixa os que não tem a preferência da torcida? O Natan está entre os 33% das contratações que não emplacaram no Fortaleza, razão por que deveria ser mandando embora.

Dentre os jogadores que a torcida quer que permaneça está o Juliano, expulso por sinal injustamente, numa prova de que fomos prejudicados pelas arbitragens nos dois jogos e ninguém fala nisso, pelo contrário, preferem crucificar e execrar a diretoria, como se esta não tivesse feito nada de bom.

Também criticamos, como fazemos agora, porém com parcimônia, pois volto a repetir que o Fortaleza tem uma diretoria eleita constitucionalmente e que tem poderes para renovar os contratos daqueles jogadores que reúnem condições de atuar pelo Fortaleza. É só escutá-la para tomar a decisão acertada. Não deixar pedra sobre pedra e deixar jogadores contestados pela torcida, em pelo menos 50%, no meu ponto de vista não é uma boa política.

Fosse eu o Jorge Mota e os seus pares deixaria pelo menos cinco jogadores. Pio, Juninho, o goleiro Douglas Pires, Juliano e o Lima para se somar ao Felipe, ao Bruno Melo e ao Patuta. Em cada cabeça uma sentença, no entanto, no meu ponto de vista, esses atletas teriam o aval da Nação Tricolor. Para alguns à essa lista seriam acrescentados o Everton e o Daniel Sobralense. Acredito que com essa base a nova diretoria poderia formar um bom elenco para 2017.

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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