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A HORA NÃO É DE ACENDER ESTOPINS, É DE APAGAR INCÊNDIOS


O Fortaleza, e seria de bom alvitre não esquecermos, tem um diretoria constituída legalmente, eleita pelo voto direto, principalmente no que concerne aos cargos cujo preenchimento se dá pelo sufrágio universal, caso do presidente e dois vices, que têm prerrogativas estatutárias para nomear os demais cargos.

Gostaria de lembrar isso tendo em vista que parte da imprensa está agindo como se o Fortaleza estivesse acéfalo, ou como se fora uma barco à deriva, sem timoneiro e sem comandante, que não se sabe onde vai atracar. Parte da imprensa está agindo como se o Tricolor fosse um barco prestes a encalhar.

Essa mesma imprensa, em razão do insucesso, já cassou antecipadamente o mandato do Jorge Mota e dos seus vice-presidentes, como se estes não tivessem mais o direito de dirigir o Fortaleza e de cumprir o tempo que lhes resta, até à eleição.

Quero deixar bem claro que não tenho procuração para defender a diretoria tricolor, da qual não recebemos qualquer incentivo financeiro, contudo, somos legalistas e não podemos compreender essa espécie de movimento tácito que pretende cassar os direitos dos dirigentes tricolores, que até momentos antes do jogo contra o Juventude eram reputados como pessoas de bem e extremamente dedicadas ao clube.

Nessa segunda-feira, por exemplo, escutei até programa tricolores pondo em dúvida a honestidade do staff diretivo tricolor isso de forma incorreta e impensada, uma vez que não conhecem os meandros da administração do clube. Sou da opinião que quando insinuamos ou chamamos alguém de desonesto temos que estar muito seguros daquilo que afirmamos.

Por essa razão gostaria de pedir um pouco mais de comedimento a todos e até de mais responsabilidade nas análises, isto porque, podemos até criticar erros da diretoria, contudo, fazer insinuações maldosas e pôr em dúvida a honestidade das pessoas, não fazem parte dos princípios que regem a profissão de radialista e de jornalista.

Gostaria de acentuar que sou torcedor, como qualquer outro e que estou triste diante de mais esse fracasso, entretanto, a minha formação não me permite sair jogando farpas indistintamente para todos os lados e execrando pessoas que de forma desusada deixam por vezes os afazeres particulares e o convívio com a própria família para se dedicar ao clube.

Aproveito para lembrar uma frase cunhada, me parece que pelo Renan Vieira que dizia que “é mais fácil o dirigente sair roubado do que roubar o Fortaleza, isto porque, mesmo que quisesse, faltaria o principal, que é o dinheiro. Clube de futebol não dinheiro, tem dívidas, tanto é que quando entra uma boa importância as dívidas são maiores do que o aporte.

Ouvi, por outro lado pessoas afirmando que o Conselho Deliberativo é muito franco, sem o menor conhecimento das coisas do clube. Eu diria em resposta que o Conselho pode até ser fraco, mas é formado por cidadãos de bem que não deixariam, sob nenhuma hipótese, que o Fortaleza fosse roubado, ou que tivesse o seu patrimônio dilapidado.

Quem pensar o contrário está querendo aparecer para a torcida à custa de uma desgraça, que atingiu a todos nós, inclusive a diretoria e que tem sido responsável por esse descontrole emocional, que não constrói, pelo contrário, contribui para dificultar o diálogo e o entendimento entre as pessoas. O problemas é que ao externar esse pensamento alguns podem me chamar de “chapa branca”, não faz mal, pois não sou de acender estopins, mas sim de trabalhar para apagar incêndios.

O Fortaleza até o presente momento é o oitavo em média de público pagante do Brasil e o primeiro do Nordeste, ficando à frente de grandes clubes nordestinos como Bahia, Vitória, Sport, Santa Cruz e Náutico, sem falar que o nosso rival, brigando pela ascensão à Série A, não sai nem no retrovisor. Fosse o Tricolor na posição dele e estaríamos entre os três primeiros do país.

O primeiro é o Corinthians com uma média de 31.186, com 69% de utilização do seu estádio. O segundo é o Palmeiras, 28.445 de média e um percentual de 66% de utilização do estádio. O terceiro é o São Paulo, com média de 20.914 e 33% de aproveitamento. O quarto é o Grêmio com média de 19.958 e 33% de utilização das suas dependências.

O quinto é o Cruzeiro com- 19.023 de média de público e 31% de utilização da sua praça de esportes. O sexto é o Atlético-MG, com 18.974 e 59%. O sétimo é o Internacional, com média de 18.888 e 37% de utilização do seu estádio e o oitavo é o Fortaleza, com média de 15.949 e- 26% de aproveitamento das dependências do Castelão.

Atrás do Fortaleza ainda temos o Flamengo em nono, com média de 15.010 e percentual de utilização de 48%. O décimo é o Atlético Paranaense com 14.389 e 36% de aproveitamento. Estima-se que o Fortaleza, que encerrou a sua participação no ano em curso, fique n o final dos certames entre o décimo e o décimo segundo posicionado, que será uma demonstração de força da nossa torcida.

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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